ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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2 resultado(s) para: Ana Claudia Machado de Sousa

Síndrome de Alagille - relato de caso

Alagille Syndrome - case report

Síndrome de Alagille - relato de caso

Ana Claudia Machado de Sousa; Leonardo Rodrigues Resende

Resid Pediatr. 2018;8(2):85-88 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2018.v8n2-05

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A síndrome de Alagille é uma doença autossômica dominante que acomete 1 a cada 30 mil nascidos vivos, atingindo igualmente ambos os sexos.Caracteriza-se por anomalias no fígado, coração, olhos, face e esqueleto. A principal manifestação clínica da síndrome de Alagille é a colestase, e está comumente associada a outros sinais clínicos: doença cardíaca, anomalias esqueléticas, anomalias oculares e dismorfismos faciais. As alterações faciais típicas incluem olhos fundos, testa larga, queixo proeminente, nariz longo e estreito, orelhas pequenas ou malformadas. Sabe-se que uma gama de doenças cursa com colestase, sendo o diagnóstico um desafio ao pediatra. A infecção pelo citomegalovírus (CMV) deve fazer parte do diagnostico diferencial. No caso apresentado temos um paciente no qual o diagnóstico da síndrome de Alagille foi postergado pela presença de infecção pelo CMV. É importante o conhecimento desta síndrome, para que o diagnóstico seja aventado naqueles pacientes que, além de icterícia, apresentem algumas características físicas e morfológicas. Siglas: ALT = alanina aminotransferase; AST = aspartato aminotransferase; GGT = gama glutamiltransferase; INR = international normalized ratio; PT = Tempo de protrombina; PT-INR = Tempo parcial de protrombina; TT= Tempo de tromboplastina; BT = bilirrubina total; BD= bilirrubina direta.

Penfigoide bolhoso - Relato de caso

Bullous pemphigoid - A case report

Penfigoide bolhoso - Relato de caso

Ana Claudia Machado de Sousa; Adriana Prazeres da Silva

Resid Pediatr. 2018;8(2):82-84 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2018.v8n2-03

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O penfigoide bolhoso (PB) é uma doença autoimune crônica, autolimitada, com formação de bolhas e que acomete principalmente idosos. Sua ocorrência na população pediátrica é rara. Caracteriza-se por erupção vesicobolhosa generalizada, sendo as bolhas tensas, de conteúdo seroso ou hemático. Lactente do sexo feminino, 2 meses, apresentando história de lesões bolhosas inicialmente em palmas e plantas. Cerca de 1 semana após o surgimento dessas lesões houve aparecimento de eritema intenso associado a secreção purulenta em alguns locais. Foi internada e recebeu antibioticoterapia endovenosa. As lesões bolhosas persistiram. Foi realizada biópsia de uma das lesões e o material foi enviado para estudo anatomopatológico e imunofluorescência direta (IFD). Os resultados foram compatíveis com penfigoide bolhoso. Foi iniciado tratamento com prednisolona, com melhora progressiva. Essa dermatose bolhosa tem curso clínico benigno. Os corticosteroides sistêmicos são a base do tratamento. O transtorno regride dentro de 1 ano e tem excelente prognóstico. Por ser uma afecção rara, o conhecimento das características é importante para o diagnóstico diferencial de outras doenças bolhosas na infância.