ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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3 resultado(s) para: Kathia Liliane da Cunha Ribeiro Zuntini

Infecção por SARS-CoV-2 em portador de rara glomerulopatia crônica: um relato de caso

SARS-CoV-2 infection in a patient with rare chronic glomerulopathy: a case report

Infecção por SARS-CoV-2 em portador de rara glomerulopatia crônica: um relato de caso

Flávia Dias Silveira; Káthia Liliane da Cunha Ribeiro Zuntini; Márcia Dias Silveira; Kátia Virgínia Rocha; Adrianna Barros Leal Dantas; Bárbara Carvalho Dantas; Camila Cavalcante de Queiroz Santos

Resid Pediatr. 2020;10(2):1-3 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2020.v10n2-360

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A pandemia pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 desencadeou, no final de 2019, grande mobilização científica com o intuito de conhecer melhor a doença e desvendar possibilidades terapêuticas. Este relato tem por objetivo descrever um caso de COVID-19 em um adolescente portador de rara glomerulopatia crônica. Paciente de 15 anos, diagnosticado com glomerulopatia por C3, em 2018. Em 15 maio de 2020, após 2 meses de abandono ao tratamento de manutenção da glomerulopatia, internou com quadro de edema, oligúria, hipertensão e piora da função renal. Em 18 de maio de 2020, ainda internado e em terapia hemodialítica, apresentou febre baixa sem foco bem esclarecido. No dia seguinte, evoluiu com quadro súbito de queda da saturação de oxigênio, em torno de 79% em ar ambiente, febre alta, dispneia leve e hipotensão. Coletados exames para sepse e PCR para COVID-19, confirmaram-se os diagnósticos de estafilococcia e COVID-19. Tomografia de tórax revelou imagem nodular em vidro fosco com derrame pleural bilateral. Após retirada do cateter de diálise e instituição da antibioticoterapia, paciente evoluiu bem clinicamente, sem novas repercussões após 5 semanas do início do quadro. É sabido que a doença renal crônica é fator de risco independente para o desenvolvimento de pneumonia e, embora existam evidências de que ela esteja associada ao risco aumentado de desenvolvimento da forma grave da COVID-19 em adultos, estudos em populações pediátricas mostram, até o momento, que crianças portadoras de doenças renais não tiveram evolução desfavorável em relação às crianças saudáveis da mesma faixa etária.

Infecção por SARS-CoV-2 em pacientes pediátricos portadores de doenças renais hospitalizados

SARS-CoV-2 infection in hospitalized pediatric patients with kidney disease

Infecção por SARS-CoV-2 em pacientes pediátricos portadores de doenças renais hospitalizados

Flávia Dias Silveira; Káthia Liliane da Cunha Ribeiro Zuntini; Márcia Dias Silveira; Lohanna Valeska de Sousa Tavares; Juliana Barros Mendes; Camilla Gomes da Cruz; Lia Cordeiro Bastos Aguiar; Danielle Carvalho Pedrosa

Resid Pediatr. 2020;10(3):1-5 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2020.v10n3-362

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OBJETIVOS: Este estudo visa apresentar os casos confirmados de infecção por SARS-CoV-2 em pacientes pediátricos portadores de doenças renais crônicas e agudas internados em um hospital pediátrico terciário. MÉTODOS: Estudo observacional descritivo e retrospectivo com todas as crianças internadas entre março e junho de 2020 que apresentavam, concomitantemente, infecção por SARS-CoV-2 e patologias renais. Desse total de pacientes, excluiu-se os que tinham outra doença de base além da renal. RESULTADOS: No período, foram internados, no hospital, nove crianças portadoras de doenças renais e que tiveram infecção confirmada pelo novo coronavírus através de RT-PCR positivo. Em relação à doença de base, sete tinham apenas a doença renal, sendo três dessas portadoras de doença renal crônica terminal estágio 5; uma, portadora de doença renal crônica estágio 1; uma, portadora de síndrome nefrótica córtico-sensível; e duas, portadoras de lesão renal aguda. Dois pacientes desse estudo já tinham sido submetidos a transplante renal, faziam uso de imunossupressores e tiveram suas doses reduzidas em vigência do quadro infeccioso. Apenas um, devido a quadro de bacteremia associado, necessitou de oxigenoterapia e transferência para unidade de terapia intensiva, porém não foi intubado e retornou à enfermaria em 24 horas. CONCLUSÕES: De acordo com os casos descritos, a população pediátrica portadora de doença renal, inclusive a em uso de imunossupressores por rejeição aguda de transplantes, parece evoluir sem quadros graves de COVID-19, não havendo, portanto, grande divergência em relação à população da mesma faixa etária saudável.

Vasculite restrita aos rins em criança de 8 anos: Causa rara de glomerulonefrite rapidamente progressiva evoluindo para doença renal crônica terminal

Renal-limited vasculitis in an 8-year-old child: Rare cause of rapidly progressive glomerulonephritis progressing to end-stage chronic kidney disease

Vasculite restrita aos rins em criança de 8 anos: Causa rara de glomerulonefrite rapidamente progressiva evoluindo para doença renal crônica terminal

Caio César Otôni Espíndola Rocha; Kathia Liliane da Cunha Ribeiro Zuntini; Bárbara Carvalho Dantas

Resid Pediatr. 2024;14(3): - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2024.v14n3-689

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Glomerulonefrite é um dos principais acometimentos renais na faixa etária pediátrica, geralmente secundária à infecção por Streptococcus beta-hemolítico do grupo A. Entretanto, apesar de rara, a vasculite ANCA relacionada pode também ser causa de glomerulonefrite. O objetivo deste relato de caso é descrever um quadro de glomerulonefrite secundária à vasculite ANCA relacionada, dado sua baixa incidência na infância e à rápida evolução para nefropatia crônica neste caso. L.E.F, 8 anos, sexo feminino, parda, buscou atendimento devido à hematúria macroscópica, anasarca, cefaleia e artralgia. Na admissão apresentava crise hipertensiva e, em exames laboratoriais, importante elevação de Ureia e Creatinina; P-ANCA e anti-MPO positivos. Iniciada hemodiálise, anti-hipertensivos e pulso com Metilprednisolona (30mg/kg/dia), seguidos de prednisolona na dose de 2mg/kg/dia. Além disto, a biópsia renal demonstrou esclerose glomerular e imunofluorescência negativa. Realizado diagnóstico de Vasculite Restrita aos Rins. Evoluiu estável, porém sem melhora de função renal, necessitando manter-se em hemodiálise e sendo encaminhada para ambulatório de transplante renal. As vasculites ANCA relacionadas são divididas em Granulomatose com Poliangeíte, Granulomatose Eosinofílica com Poliangeíte, Poliangeíte Microscópica e Vasculite Restrita aos rins. São raras na faixa etária pediátrica, porém é importante o conhecimento acerca dessas, tanto em relação a seu acometimento de vias aéreas superiores e inferiores como seu acometimento renal, para que assim seja realizado diagnóstico de forma mais precoce, tornando o tratamento e prognóstico favoráveis.