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Márcia Bandeira
Acute benign myositis of childhood: Results of a prospective study performed in a pediatric emergency department
Miosite aguda benigna da infância: Resultados de um estudo prospectivo realizado em um pronto-atendimento pediátrico
Vanuza Maria Rosa; Gabriela de Sio Puetter Kuzma; Luana Alves Miranda Hornung; Márcia Bandeira
Resid Pediatr. 2020;10(3):1-5 - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2020.v10n3-90
OBJETIVO: A miosite benigna da infância é caracterizada pelo acometimento musculoesquelético agudo após um quadro de infecção viral, levando a limitações transitórias da deambulação. O objetivo do nosso trabalho é avaliar o perfil clínico-laboratorial de pacientes atendidos em pronto atendimento pediátrico.
MÉTODOS: Estudo prospectivo em pacientes com sinais clínicos e laboratoriais de miosite viral no período de agosto de 2017 a agosto de 2018.
RESULTADOS: Foram analisados 20 pacientes no período de 12 meses. A média de idade foi 8,25 anos. Destes, 83% apresentaram sintomas infecciosos na semana anterior ao quadro álgico. Ao diagnóstico, os sintomas foram dor nas panturrilhas, limitação na deambulação, anormalidade da marcha, mialgia difusa e fraqueza em panturrilhas. A alteração laboratorial mais significativa foi a elevação da CPK (média 3359,556U/L), seguida de TGO (média 131U/L) e TGP (média 64,66U/L). O tempo médio de resolução dos sintomas clínicos foi de 3 dias e em 7 dias todos os exames estavam normais.
CONCLUSÃO: Apesar de não se conhecer a real incidência da doença, o quadro doloroso e de limitação de deambulação gera preocupação para a família e médicos assistentes. Ressaltamos a importância do conhecimento desta condição para evitar-se exames desnecessários e para que condições mais graves não tenham seu diagnóstico atrasado.
Pediatric rheumatology interconsultation: sample from a tertiary hospital in southern Brazil
Interconsultas em reumatologia pediátrica: casuística de hospital terciário no Sul do Brasil
Ricardo Gullit Ribeiro; Márcia Bandeira
Resid Pediatr. 2022;12(3):1-6 - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n3-520
OBJETIVO: Descrever o perfil clínico-epidemiológico de pacientes pediátricos atendidos via interconsultas em ambulatório de reumatologia pediátrica (RP).
MÉTODOS: Estudo transversal e observacional que analisou os prontuários dos pacientes atendidos na forma de interconsultas em um ambulatório de RP de um hospital terciário durante 14 meses. Dados epidemiológicos, de história clínica e exames laboratoriais foram coletados e estatísticas descritivas foram realizadas.
RESULTADOS: Foram incluídos 37 pacientes, 27 (73%) do sexo feminino e 10 (27%) do sexo masculino, com idade mediana de 12,4 anos (mín.: 1,3/máx.: 15,9). Já tendo realizado diversos exames complementares, os pacientes foram encaminhados por 13 especialidades diferentes, tendo predomínio da dermatologia pediátrica. Na primeira consulta com reumatologista pediátrico, as principais queixas foram: artralgia (51,3%), manchas cutâneas (32,4%) e rash cutâneo (29,7%). O período compreendido entre o início dos sintomas e a consulta variou entre 16 e 4.554 dias, com mediana de 730 dias. 20 (54,1%) pacientes tiveram como desfecho a exclusão de uma doença reumatológica, três (8,1%) perderam seguimento e 14 (37,8%) foram diagnosticados com doenças reumatológicas, sendo as mais comuns: esclerodermia linear (28,6%), lúpus eritematoso sistêmica juvenil (28,6%), artrite idiopática juvenil (14,3%) e dermatomiosite juvenil (14,3%).
CONCLUSÃO: As principais queixas dos pacientes referenciados à RP foram artralgia e lesões cutâneas, com um longo período de evolução dos sintomas, além de ampla faixa etária e papel preponderante das pacientes do sexo feminino. Além disso, nota-se que previamente à avaliação do reumatologista pediátrico, os pacientes consultaram várias especialidades e foram expostos a diversos exames complementares.
Osteoporosis and laryngeal involvement secondary to juvenile idiopathic arthritis: case report
Osteoporose e comprometimento laríngeo secundários à artrite idiopática juvenil: relato de caso
Rayana Camille Leichtweis de Oliveira; Angélica Luciana Nau; Rafaela Rossi Assmann; Marcia Bandeira
Resid Pediatr. 2022;12(2): - Relato de Caso
- DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n2-317
OBJETIVO: Artrite idiopática juvenil (AIJ) é uma condição sistêmica inflamatória e a doença reumatológica crônica mais comum na infância. Dentre as complicações da AIJ, os pacientes podem evoluir com osteoporose, devido ao tratamento com glicocorticoides ou pela evolução da doença. Outra rara complicação é o acometimento da cartilagem laríngea, que pode se manifestar por estridor ou mesmo insuficiência respiratória. O objetivo deste relato é apresentar o caso de um paciente com AIJ que evoluiu com osteoporose e manifestações laríngeas.
RELATO DE CASO: Feminino, 15 anos, diagnóstico de AIJ sistêmica há 12 anos com tratamento irregular, evoluindo com doença grave, limitante e de difícil controle. Apresentou quadro de estridor e dispneia, e à investigação com laringoscopia havia comprometimento da articulação cricoaritenoide com necessidade de traqueostomia. Diagnosticada também com osteoporose e coxartrose bilateral, com necessidade de artroplastia total de quadril bilateral.