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Mário Cícero Falcão
Seasonality of bronchiolitis in newborns and young infants in pandemic times by SARS-CoV-2
Sazonalidade da bronquiolite em recém-nascidos e lactentes jovens em tempos de pandemia pelo SARS-CoV-2
Vitoria Marino Dobarrio de Paiva; Mário Cícero Falcão; Felipe Matsushita; Cristina Erico Yoshimoto
Resid Pediatr. 2021;11(2):1-5 - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n2-610
OBJETIVOS: Comparar a frequência de recém-nascidos e lactentes jovens internados com bronquiolite em uma unidade de terapia intensiva neonatal externa antes e durante o primeiro ano de pandemia pelo SARS-CoV-2.
MÉTODOS: Estudo retrospectivo, incluindo crianças de até 45 dias de vida, com bronquiolite, internados nos anos de 2018, 2019 e 2020. Foram selecionados dos prontuários: sexo; idade e peso à admissão; agente etiológico; tipo de suporte ventilatório; tempo de internação e desfecho. Análise estatística: comparação entre grupos por frequência (qui-quadrado), por média (ANOVA), por mediana (Mann-Whitney).
RESULTADOS: Em 2018, a frequência de internações por bronquiolites foi de 6,4%, em 2019, 4,2% e em 2020, 1,3%. Média de idade na internação (dias) (2018 - 33,7, 2019 - 33,7, 2020 - 31,6); peso médio à admissão (gramas) (2018 - 2978, 2019 - 3855 e 2020 - 3873); Agente viral isolado (2018 - 28,5%, 2019 - 55,5% e 2020 - 66,6%); ventilação mecânica invasiva (2018 - 14,3%, 2019 - 44,4% e 2020 - 100%); tempo médio de internação (dias) (2018 - 8 (7-12), 2019 - 5 (4-10), 2020 - 12 (8-16)); alta hospitalar em 100% dos casos.
CONCLUSÃO: Em 2020, houve uma redução drástica no número de internações por bronquiolite, justificada pelo isolamento social que resultou em menor circulação de vírus respiratórios.
Expanding the applicability of ultrasonography in the neonatal sphere: in addition to cerebral hemorrhages
Ampliando a aplicabilidade da ultrassonografia no âmbito neonatal: além das hemorragias cerebrais
Julia Amim Rosa; Milena Rasche; Gabrielly de Araujo; Marcia Wang Matsuoka; Mário Cícero Falcão; Fabiola Roberta Marim Bianchini; Laura Emilia Monteiro Bigelli Cardoso; Lisa Suzuki
Resid Pediatr. 2023;13(3): - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2023.v13n3-836
INTRODUÇÃO: A ultrassonografia neonatal se iniciou nos anos 70 para avaliação de hemorragias cerebrais. Com o advento de diferentes transdutores e melhoria dos equipamentos com função Doppler, seu uso em muito se ampliou, sendo possível avaliação de quase todos os órgãos.
OBJETIVOS: Mostrar novas aplicabilidades da ultrassonografia como método auxiliar no diagnóstico de alterações da coluna vertebral, afecções pulmonares e suturas cranianas no período neonatal.
MÉTODOS: Estudo descritivo de exames ultrassonográficos realizados com aparelho Logiq P7 da General EletricT, com transdutores multifrequenciais e microconvexo com frequência de 3 a 11 MHz e linear com frequência de 2 a 11 MHz. As avaliações ultrassonográficas foram realizadas imediatamente após a suspeita diagnóstica, por médico especialista com mais de 15 anos de experiência em ultrassonografia pediátrica, desde que a condição clínica do recém-nascido permitisse o exame e, caso houvesse necessidade, nova ultrassonografia seria realizada para confirmação diagnóstica.
RESULTADOS: Apresentação de imagens ultrassonográficas de exames realizados em uma Unidade Neonatal de nível terciário, incluindo avaliações de coluna vertebral, pulmões e ossos do crânio, assim apresentados: 1. Ultrassonografia de coluna neonatal normal (cone medular e cauda equina). 2. Ultrassonografia de tórax neonatal normal, com presença de linhas A e raras linhas B e representação gráfica da mobilidade diafragmática normal. 3. Ultrassonografia da sutura craniana sagital pérvia e fechada.
CONCLUSÕES: Ultrassonografia é um método com diversas aplicabilidades e seu uso na população neonatal favorece o diagnóstico e acompanhamento satisfatório de várias patologias, de maneira não invasiva e inócua, reservando outros métodos diagnósticos para os casos em que seja necessária complementação diagnóstica.