ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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2 resultado(s) para: Pascoal Moleiro

Transição de cuidados numa consulta de pediatria diabetes de um hospital distrital

Transition from pediatric to adult diabetes care in a district hospital

Transição de cuidados numa consulta de pediatria diabetes de um hospital distrital

Joana Costa Ribeiro; Ana Pereira Lemos; Ana João Mota; Ana Paula Oliveira; Patrícia Rocha; Pascoal Moleiro; Ester Gama

Resid Pediatr. 2023;13(3): - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2023.v13n3-806

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INTRODUÇÃO: Transição de cuidados (TC): transferência planejada e programada dos cuidados pediátricos para adultos. Objetivo: comparar o processo de passagem para cuidados de adultos (PCA) dos pacientes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1) com (Grupo A) e sem (Grupo B) TC. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo transversal. Pacientes com DM1, entre 18-25anos, seguidos na consulta de pediatria de um hospital distrital. Utilizado um questionário com escala de likert: 1 (discordo totalmente) a 5 (concordo totalmente). TC adequada: início 14 anos; promoção da autonomia; participação do paciente; compreensão da diferença dos serviços; multidisciplinar e transmissão de informação entre profissionais. RESULTADOS: Total 29 pacientes, 14 Grupo A. Obtiveram-se as seguintes medianas no Grupo A e B: "idade de início da PCA": 17 vs 18 anos; "promoção da autonomia": 5 vs 5; "explicação de diferenças entre serviços": 4 vs 4; "participação no processo": 5 vs 3; "transmissão de informação entre profissionais": 4,5 vs 4; "equipe multidisciplinar": 4 vs 3. No grupo A 36% responderam afirmativamente a todos os itens definidos para TC adequada. DISCUSSÃO: No grupo com TC, a idade mediana do início da PCA foi inferior embora superior ao adequado. Nos restantes itens, as medianas de resposta foram todas superiores no grupo A, exceto na promoção da autonomia e na explicação das diferenças dos serviços, com diferença estatística ao nível da participação do paciente no processo e no envolvimento de uma equipe multidisciplinar. A TC está implementada, mas precisa de ser sistematizada para melhorar os cuidados prestados.

A pandemia COVID-19 e a Organização dos Serviços de Saúde Pediátricos em Portugal - um prisma médico

The COVID-19 Pandemic and the Organization of Pediatric Health Services in Portugal - a Medical perspective

A pandemia COVID-19 e a Organização dos Serviços de Saúde Pediátricos em Portugal - um prisma médico

Ana Fraga; Sara Vale; Pascoal Moleiro

Resid Pediatr. 2023;13(3): - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2023.v13n3-1006

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A Pandemia COVID-19 impôs a necessidade de criar medidas de reestruturação, reorganização e proteção nos distintos Serviços de Pediatria (SP) a nível nacional. Com este trabalho, pretende-se caracterizar a adaptação dos diferentes SP da perspetiva dos profissionais. Foi realizado um estudo observacional analítico transversal dirigido a Pediatras e Residentes de Pediatria, baseado na resposta a um questionário anônimo de opinião (aplicando uma Escala de Likert de cinco níveis) inerente à organização dos Serviços de Saúde no mês de abril de 2020. As variáveis em estudo incluíram uma caracterização demográfica dos inquiridos, protocolos implementados, modelos de reestruturação adotados, critérios e métodos de pesquisa de SARS-CoV-2, articulação entre serviços hospitalares e medidas de controlo de infeção implementadas. SPSS®26 p<0.05. Incluídos 113 profissionais, 67% Pediatras (n=76); 92% Serviço Nacional de Saúde (n=104). Reorganização: adequada no geral 66% - criação de protocolos prévios aos oficiais 50%, divisão de equipas 48%, rotatividade de elementos 60%. Articulação com a Saúde Pública foi possível 77% (n=82) e adequada 56% (n=61). Reestruturação: criação de circuitos específicos em 90%, com divisão física de todos os sectores em 67%, de forma segura e adequada em 80%. Proteção: ministradas formações inerentes ao uso de Equipamento Proteção Individual (EPI) em 75% e realizada pesquisa SARS-CoV-2 em 47%. EPI completos disponibilizados em 47%, com necessidade de racionamento (70%), e de aquisição por conta própria (26%). A reestruturação dos Serviços evidenciou maior grau de adaptação e adequação, proporcionalmente à disponibilidade de material e separação física. As maiores deficiências se verificaram ao nível de EPI.