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Sidnei Delailson da Silva
Kikuchi-Fujimoto disease associated with type 1 Diabetes Mellitus: case report
Doença de Kikuchi-Fujimoto associada a diabetes mellitus tipo 1: relato de um caso
Paula Carvalho Ribeiro; Sidnei Delailson da Silva
Resid Pediatr. 2019;9(3):309-311 - Relato de Caso
- DOI: 10.25060/residpediatr-2019.v9n3-22
Linfadenite necrotizante ou doença de Kikuchi-Fujimoto corresponde a desordem idiopática e autolimitada infrequente na prática clínica que acomete mais frequentemente adultos jovens de etnia asiática. Cursa geralmente com linfadenopatia cervical dolorosa, febre baixa persistente, sudorese noturna e leucopenia. Apresenta-se normalmente com baixo risco de complicações e recorrência, com resolução espontânea em no máximo seis meses, sem necessidade de intervenções ou tratamentos específicos. O diagnóstico diferencial, realizado por meio da histopatologia do linfonodo acometido, deve ser realizado com linfoma e outras doenças infecciosas ou autoimunes que cursam com linfadenopatia cervical, a fim de se evitar iatrogenia por intervenções desnecessárias. Apresentaremos o relato do caso da paciente de 12 anos, sexo feminino, previamente hígida, internada para investigação de linfadenopatia cervical e perda de peso, que foi diagnosticada com linfadenite necrotizante e posteriormente evoluiu com diabetes mellitus tipo 1.
Kawasaki disease: the importance of early recognition
Doença de Kawasaki: a importância do seu reconhecimento precoce
Rafaela Cristina Brito Gonçalves; Sidnei Delailson da Silva
Resid Pediatr. 2019;9(3):222-227 - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2019.v9n3-05
A doença de Kawasaki (DK) é uma vasculite autolimitada de etiologia ainda desconhecida que acomete predominantemente crianças abaixo de 5 anos de idade. Estudos evidenciam alguns fatores de risco, mas ainda sem nenhuma confirmação. O diagnóstico baseia-se em critérios clínicos e o prognóstico a longo prazo é determinado pelo envolvimento das artérias coronárias.
OBJETIVO: Descrever os casos de pacientes internados na ala de Pediatria Geral do Grupo Santa Casa de Belo Horizonte com diagnóstico de doença de Kawasaki. Métodos: Foram selecionados os pacientes internados no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2017 que receberam alta com hipótese diagnóstica de doença de Kawasaki. Foi realizado estudo descritivo através da análise dos prontuários desses pacientes.
RESULTADOS: Foram analisados 11 casos, a idade média foi de 3,1 anos. Sete pacientes receberam o diagnóstico de doença de Kawasaki na admissão, juntamente com outras hipóteses. O tempo de febre variou de 6 a 30 dias. Oito pacientes preencheram critérios para o diagnóstico de DK, os demais enquadraram no diagnóstico de DK incompleta. Sete crianças receberam imunoglobulina, cinco ficaram afebris após o uso da medicação. Todos esses também iniciaram o uso de ácido acetil salicílico (AAS). Todos os pacientes realizaram ecocardiograma, sendo que quatro deles apresentaram alteração no exame.
CONCLUSÃO: O diagnóstico de doença de Kawasaki ainda é dado de forma tardia e muitas vezes confundido com outras doenças mais comuns da infância, causando retardo no tratamento, o que pode favorecer ao aumento do risco das complicações cardíacas.