ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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Asma e COVID-19

Asthma and COVID-19

Asma e COVID-19

Andréa Lebreiro Guimarães Venerabile

Resid Pediatr. 2020;10(2):1-9 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2020.v10n2-355

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OBJETIVOS: Destacar a situação da asma nesta pandemia. Descrever aspectos de segurança dos pacientes e dos profissionais de saúde. Discutir sua gravidade, controle, fatores de risco, manejo da doença e suas exacerbações. MÉTODOS: Coletados dados da literatura científica sobre o tema asma no contexto da pandemia de COVID-19. Busca nas bases de dados PubMed, utilizando os descritores: asma, tratamento farmacológico, infecções por coronavírus, pandemias, fatores de risco e espirometria. RESULTADOS: A asma não foi identificada como um fator de risco significativo para a doença grave COVID-19, talvez pela menor expressão de receptores da enzima de conversão da angiotensina na asma atópica. Foram identificados grupos, dentre asmáticos graves, com maior expressão desses receptores. CONCLUSÕES: Nebulizadores devem ser evitados, os espaçadores não devem ser compartilhados e não se recomenda a realização de espirometria ou da aferição do pico de fluxo expiratório. Todos os asmáticos devem ser mantidos com corticoide inalatório. O uso isolado de beta2-agonista de curta duração não é recomendado a partir dos 12 anos e baixa dose de corticoide inalatório associado ao formoterol, por demanda, é a opção preferencial, podendo ser aplicado em dispositivo único. Dos 6 aos 11 anos, os medicamentos de alívio devem ser preferencialmente beta2-agonistas de curta duração, associados à baixa dose de corticoide inalatório e aplicados em dispositivos separados. Na asma grave, o tiotrópio deve preceder a indicação do imunobiológico e este, quando em uso, não deve ser interrompido.