ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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Prevalência da asma em regiões do Município do Rio de Janeiro

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Prevalência da asma em regiões do Município do Rio de Janeiro

Márcia Garcia Alves Galvão; Marilene A.R. Crispino Santos; Francisco Charles Souza Carvalho; Henrique Pazos F. Martins; Jade Cecílio B. Sampaio; Gabriel Miranda Barbosa

Resid Pediatr. 2024;14(4): - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2024.v14n4-1282

Resumo PDF Português
INTRODUÇÃO: A asma é a doença crônica mais comum na infância. No Brasil a prevalência da asma ativa é elevada. Entretanto, sabe-se que num mesmo país essa prevalência pode variar. OBJETIVOS: Descrever na amostra a prevalência de: asma, asma ativa, asma diagnosticada por médico, tosse noturna, tosse por mais de 10 dias após infecção respiratória, manifestações respiratórias ao esforço físico. METODOLOGIA: estudo transversal, prospectivo, em uma amostra de conveniência de uma população pediátrica atendida na Clínica da Família Souza Marques, no Rio de Janeiro, utilizando-se um questionário simplificado. RESULTADOS: 34,3% (70/204) tinham asma ativa; 30,4% (62/204) já havia recebido diagnóstico de asma. Dentre os com asma ativa, 40% (28/70) nunca tinham recebido esse diagnóstico. 46% (95/204) tiveram despertar noturno nos últimos 12 meses, 30,4% (62/204) tiveram outras manifestações respiratórias ao esforço nos últimos 12 meses e 27% (55/204) tossiram mais de 10 dias ao se resfriaram nos últimos 12 meses. Dentre os com asma ativa, 85,7% (60/70) tiveram despertar noturno nos últimos 12 meses, 64,3% (45/70) tiveram outras manifestações respiratórias ao esforço nos últimos 12 meses e 54,3% (38/70) tossiram mais de 10 dias ao se resfriaram. CONCLUSÃO: a asma é altamente prevalente na população avaliada. Novas pesquisas são necessárias para aprofundar o estudo sobre a valorização dos sintomas respiratórios, a comunicação do diagnóstico aos responsáveis e para confirmarmos a necessidade de se aprimorar o reconhecimento clínico, o acesso aos testes diagnósticos quando indicado e a comunicação dos diagnósticos às famílias.