ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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1 resultado(s) para: Cardiopatias congênitas Triagem neonatal Alojamento conjunto

Avaliação do teste do coraçãozinho realizado em recém-nascidos do alojamento conjunto de um Hospital Terciário de janeiro de 2015 a julho de 2018

Evaluation of the Neonatal screening test of congenital heart diseases performed on newborns in rooming-in of a Tertiary Hospital from January 2015 to July 2018

Avaliação do teste do coraçãozinho realizado em recém-nascidos do alojamento conjunto de um Hospital Terciário de janeiro de 2015 a julho de 2018

Antonella Márcia Mercadante de Albuquerque do Nascimento; Vanuza Maria Rosa; Ana Barbara Queiroz Farias

Resid Pediatr. 2024;14(4): - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2024.v14n4-1177

Resumo PDF Português
INTRODUÇÃO: Malformações cardiovasculares são as mais prevalentes em recém-nascidos (RN). A prevalência de cardiopatias congênitas (CC) no Brasil cresceu nos últimos anos. Atualmente é utilizado o teste de oximetria de pulso (teste do coraçãozinho) para o diagnóstico precoce das CC. OBJETIVO: Analisar os dados sobre o teste do coraçãozinho realizado no Alojamento Conjunto de um Hospital Terciário como triagem para diagnóstico de cardiopatias congênitas críticas (CCC), de janeiro de 2015 a julho de 2018. METODOLOGIA: Pesquisa observacional, quantitativa e transversal por meio da análise dos dados dos resultados do teste do coraçãozinho realizado no serviço e pesquisa em prontuário eletrônico dos pacientes que tiveram teste alterado. RESULTADOS: 10.053 pacientes realizaram o teste do coraçãozinho, sendo que 42 apresentaram resultado alterado. Desses 42 pacientes, 15 (35,7%) tinham exames normais após repetição do teste e/ou ecocardiograma; 11 (26,2%) achados de cardiopatia no exame de ecocardiograma; 13 (31%) não repetiram o teste do coraçãozinho ou não realizaram o ecocardiograma; 3 (7,1%) não foram encontrados. Foram realizados ecocardiogramas em 20 pacientes, sendo encontrados achados de cardiopatias em 11 (taxa de falsos positivos de 0,2% para o teste do coraçãozinho). CCC foi observada em apenas 1 (anomalia de Ebstein). Os demais achados foram de cardiopatias acianóticas ou pulmonares. CONCLUSÃO: Evidenciou-se que o teste do coraçãozinho contribuiu para diagnóstico de CCC, para realização de outros diagnósticos de CC; reforçando a necessidade do correto seguimento do protocolo preconizado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) como forma de diminuir custos de internação e realização de ecocardiogramas desnecessários.