ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr



Artigo Original - Ano 2021 - Volume 11 - Número 3

Perímetro cefálico: um parâmetro antropométrico subnotificado na carteira de saúde da criança

Head circumference: an anthropometric parameter underreported in child health card

RESUMO

INTRODUÇÃO: O perímetro cefálico (PC) apresenta relação direta com a velocidade de crescimento cerebral. O registro habitual na caderneta de saúde da criança (CSC) auxiliaria sua interpretação longitudinal pelos profissionais de saúde. Hipótese: PC seria menos registrado na CSC que peso e estatura, nos primeiros dois anos de vida.
OBJETIVOS: Descrever a frequência e a correlação entre os registros do PC, peso e estatura na CSC de lactentes.
MÉTODOS: Estudo transversal, descritivo, incluiu crianças com até 2 anos de idade frequentadoras das unidades básicas de saúde. Os dados foram coletados por entrevistas e registros das CSC. Os momentos dos registros antropométricos das 77 crianças foram categorizados como 0 (nascimento), I, II, III e IV, respectivamente. A comparação entre as variáveis qualitativas foi calculada pelo teste do qui-quadrado ou teste exato de Fisher, nível de significância p = 0,05; software: EPI-INFO 7.
RESULTADOS: Foi observada diminuição progressiva da frequência dos registros de PC em relação aos de peso nos momentos I-100% e 72,8% (p = 0,001); II-96,9% e 56,2% (p = 0,0002); III-96,1% e 50% (p = 0,003); e IV-100% e 50% (p = 0,004), respectivamente. O registro de PC também foi menor que o de estatura em I-86,5% e 72,8% (p = 0,247); II-65,6% e 56,2% (p = 0,608); III-80,8% e 50% (p = 0,0003); e IV-50% e 50% (p = 1).
CONCLUSÃO: PC foi menos notificado, podendo ter prejudicado sua avaliação longitudinal pelos profissionais de saúde.

Palavras-chave: Antropometria, Cefalometria, Cuidado da Criança.

ABSTRACT

INTRODUCTION: Head circumference (HC) is directly related to the speed of brain growth. The usual record in the child health card (CHC) would help its longitudinal interpretation by health professionals. Hypothesis: HC would be less registered in the CSC than Weight (W) and Lenght (L) in the first two years of life.
OBJECTIVES: To describe the frequency and the correlation between HC, W and L records in infants CHC.
METHODS: A cross-sectional, descriptive study included children up to 2 years of age attending the basic health center. Data were collected by interviews and records from the CHC. The moments of the anthropometric records of the 77 children were categorized as 0 (birth), I, II, III and IV, respectively. Comparison between qualitative variables was calculated by chi-square test or Fishers exact test, significance level p = 0.05; software: EPI-INFO 7.
RESULTS: There was a progressive decrease in the frequency of HC records in relation to W at moments I-100% and 72.8% (p = 0.001); II-96.9% and 56.2% (p = 0.0002); III-96.1% and 50% (p = 0.003); and IV-100% and 50% (p = 0.004), respectively. The HC record was also smaller than the L record at moments I-86.5% and 72.8% (p = 0.247); II-65.6% and 56.2% (p = 0.608); III-80.8% and 50% (p = 0.0003); and IV-50% and 50% (p = 1); respectively.
CONCLUSION: HC was the less reported and it may have impaired the longitudinal assessment by health professionals.

Keywords: Anthropometry, Cephalometry, Child Care.


INTRODUÇÃO

Antropometria é um método simples, não invasivo e de baixo custo para avaliar tamanho, proporções e composição corporal. A aferição dos dados antropométricos referentes a peso (P), estatura (E) e perímetros são recursos que contribuem para detectar desvios na saúde e a condição nutricional da criança, que se encontra em pleno crescimento e desenvolvimento. A avaliação do perímetro cefálico (PC) é importante, pois apresenta relação direta com a velocidade de crescimento cerebral, auxiliando a diagnosticar alterações do desenvolvimento quando associada à anamnese e ao exame físico1,2.

A Agenda de Compromissos com a Saúde Integral da Criança e Redução da Mortalidade Infantil do Ministério da Saúde propõe, como eixos da assistência, 13 linhas de cuidado que privilegiam ações como prevenção de distúrbios nutricionais, atenção às doenças prevalentes, acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, incentivo ao aleitamento materno e alimentação saudável, saúde bucal, imunização e saúde mental, prevenção de acidentes e maus-tratos, além de ações específicas dirigidas à mulher e ao recém-nascido3.

Nesse contexto a caderneta de saúde da criança (CSC) foi elaborada como o objetivo de fortalecer as políticas públicas de saúde da criança. Ela é distribuída ao nascimento pelas maternidades e destina-se ao registro de importantes informações relacionadas à saúde infantil, incluindo as medidas antropométricas, possibilitando sua interpretação ao nascimento e longitudinalmente pelos profissionais de saúde, durante a evolução infantil4. Observa-se, entretanto, que ela tem sido subutilizada5.

A aferição do perímetro cefálico ao nascimento pode auxiliar a detecção de infecções congênitas, malformações, doenças de origem metabólica, genética, dentre outras. Ele deve ser rotineiramente aferido para o seguimento individual de crianças menores que dois anos, período de maior velocidade de crescimento cerebral2,6.

A hipótese deste estudo foi que os registros de perímetro cefálico seriam menos frequentes que os de peso e estatura no decorrer dos dois primeiros anos de vida. Este estudo se justifica, porque pode contribuir para sedimentar a importância do registro do perímetro cefálico na CSC, já que ele é de fácil obtenção, servindo para a detecção de macro ou microcefalia por qualquer profissional de saúde que trabalhe com lactentes. O objetivo deste estudo foi descrever a frequência e associações entre os registros do perímetro cefálico, peso e estatura na carteira de saúde da criança de lactentes.


MÉTODOS

Foi realizado um estudo transversal, descritivo, incluindo crianças com até 2 anos de idade que frequentaram as 11 unidades básicas de saúde de um município de porte médio do estado de São Paulo/SP, entre agosto e novembro de 2016. Os dados foram coletados por dois entrevistadores previamente treinados, durante 2 visitas a cada unidade básica de saúde (UBS), em dias e períodos selecionadas aleatoriamente. Foram convidados a participar todos os responsáveis pelas crianças presentes nas UBS no momento das visitas e incluídas todas as crianças com até dois anos de vida em que houve concordância com a participação no estudo. Obteve-se uma amostra de conveniência igual a 77 indivíduos.

Os instrumentos para a coleta de dados foram um questionário elaborado pelos pesquisadores e a carteira de saúde da criança solicitada aos participantes. As variáveis do estudo incluíram o grau de parentesco com a criança (mãe, outro), recebimento da CSC na maternidade (sim, não), motivo do não recebimento da CSC (se não tivessem recebido), portabilidade da CSC no momento do estudo (sim, não). As variáveis obtidas por meio da coleta dos dados da CSC incluíram idade (meses), gênero (masculino e feminino) e os cinco primeiros registros anotados de perímetro cefálico (cm), peso (gramas) e estatura (cm), os quais foram categorizados como 0 (nascimento), I, II, III e IV, respectivamente. Para a análise descritiva das variáveis qualitativas, foram calculados os índices absolutos e percentuais, e das variáveis quantitativas foram calculados a média e os seus respectivos desvios-padrões. Para comparação entre as variáveis qualitativas foi empregado o teste do chi-quadrado, ou o teste exato de Fisher quando pertinente, admitindo-se como nível de significância o valor p ≤ 0,05. O software utilizado foi o EPI-INFO 7.


RESULTADOS

Dentre os 77 participantes, 45 (58,4%) pertenciam ao gênero masculino. A média de idade no momento do estudo foi igual a 7,2 (±5,4) meses. A CSC não havia sido disponibilizada na maternidade a 27 (35,1%) deles. Dos 50 demais que receberam a CS na maternidade, 37 (74,0%) as portavam no momento do estudo, os quais apresentavam média de idade (±DP) igual a 8,6 (±4,2) meses. Foram contabilizadas, 40/77 (51,9%) crianças sem a CSC no momento do estudo.

As frequências de pelo menos um dos registros do perímetro craniano, de estatura e/ou de peso nas CSC das 37 crianças que as apresentaram, foram iguais a 100% nos momentos 0 (37/37), I (37/37), II (32/32), III (26/26) e IV (20/20), respectivamente. A distribuição percentual do registro de cada medida antropométrica, de acordo com os diferentes momentos e com as medianas de idade, encontra-se apresentada na Tabela 1.




As associações entre o registro do perímetro craniano e os de peso e estatura revelaram o primeiro parâmetro antropométrico significativamente menor nos momentos I, II, III e IV (Tabela 2) e nos momentos 0 e III (Tabela 3), respectivamente. Nos demais momentos, a diferença não foi estatisticamente significante.






DISCUSSÃO

A falta de disponibilização da CSC para as crianças ainda na maternidade foi elevada, impedindo que elas tivessem acesso a esse importante instrumento de vigilância, criado com o intuito de facilitar o seu acompanhamento de forma integral. O prejuízo recaiu também sobre os profissionais que assistem a criança, que teriam como responsabilidade o registro correto e completo das condições de saúde infantil, além da orientação familiar sobre as informações encontradas no mesmo5.

A frequência de não portabilidade da CSC no momento de visita à unidade básica de saúde foi elevada, quer pela não disponibilização ou pela falta de portabilidade. Estudos mostram que a não utilização adequada da CSC pode passar incluir a falta de orientação dos pais sobre os benefícios destinados à criança em relação à anotação de dados importantes relacionados à sua saúde7.

A possibilidade de maior acurácia durante os atendimentos da criança pelos profissionais de saúde, decorrente da visualização longitudinal dos dados devidamente anotados na CSC, também deve ser destacada. Os benefícios propiciados pela anotação dos registros na CSC justificariam o incentivo à sua portabilidade e utilização pelos familiares e profissionais de saúde a cada atendimento5,8.

A maior frequência de registro do peso (100%) em relação ao perímetro cefálico (89,2%), embora sem diferença significante (p = 0,11) evidencia a importância dada pelos profissionais em realizar a pesagem dos RN. Entretanto, o maior registro de anotações (p = 0,045) referentes ao perímetro cefálico (89,2%) em relação à estatura (67,6%) é preocupante, pois ambas deveriam ter sido registradas na carteira de saúde da criança de todos os RN ainda na maternidade. A frequência de registros do perímetro cefálico foi compatível com estudo realizado em Minas Gerais que observou a disponibilidade dessa informação em 85,6% nas primeiras páginas da CSC, o qual também detectou frequência de peso ao nascer igual a 94,1%5.

O reconhecimento do estado nutricional do recém-nascido é importante, pois ele pode apresentar baixo peso ao nascer (BPN) que deve ser diferenciado entre prematuridade ou restrição de crescimento intrauterino (RCIU), ambos com diferentes desfechos e necessidades de acompanhamento pediátrico. Para a classificação do RCIU, conhecer o peso ao nascer e a idade gestacional são necessários e fundamentais, uma vez que esses recém-nascidos apresentam maior mortalidade e dificuldade de adaptação neonatal a curto e longo prazo, necessitando de maior vigilância9,10.

O peso, informação de simples obtenção por não requerer equipamento especial, é uma medida antropométrica intimamente relacionada ao nascimento e ao crescimento e pode variar conforme a idade gestacional e a quantidade total de água corpórea. Por outro lado, a massa corpórea magra é refletida pelo comprimento, medida determinada pelo potencial genético, sofrendo menor influência intraútero. A obtenção desse parâmetro antropométrico é dependente de dois indivíduos e de técnica apropriada para a sua aferição, tornando-o mais difícil de ser obtido, mas necessário, devendo ser sempre realizado ainda na sala de parto11.

O perímetro cefálico, diretamente relacionado ao tamanho da massa encefálica, é a medida menos sensível para avaliar desnutrição11. As causas de maior registro de perímetro cefálico em relação ao de estatura não podem ser detectadas por meio desse estudo, mas elas estimulam a elaboração de perguntas a serem respondidas com a elaboração de novas pesquisas. Seria a fita métrica o instrumento com maior acessibilidade, junto à balança, em relação ao antropômetro horizontal, tendo assim facilitado a aferição e o posterior registro dessa medida antropométrica? Teria sido considerada difícil a aferição da estatura, decorrente da particularidade do RN de manter atitude flexora? Teria sido considerado mais importante o registro do perímetro cefálico do que o de estatura devido ao surto de zika vírus que ocorria no período do estudo?

Foi observada diminuição progressiva da frequência dos registros de perímetro cefálico em relação aos de peso nos momentos I 100% e 72,8% (p = 0,001); II 96,9% e 56,2% (p = 0,0002); III 96,1% e 50% (p = 0,003) e IV 100% e 50% (p = 0,004), respectivamente. O mesmo ocorreu para o registro de perímetro de cefálico em relação ao de estatura nos momentos I - 86,5% e 72,8% (p = 0,247); II - 65,6% e 56,2% (p = 0,608); III 80,8% e 50% (p = 0,0003) e IV 50% e 50% (p = 1), respectivamente. Apenas os registros das aferições de peso se mantiveram elevados, os de estatura diminuíram gradativamente e os de perímetro cefálico ainda mais, evidenciando a sua desvalorização com o avanço da idade da criança. Teriam essas aferições sido realizadas nas consultas de rotina, porém não anotadas nas CSC ou elas foram sendo gradativamente negligenciadas? Outros estudos seriam necessários para que essas questões fossem respondidas. O fato é que elas deveriam ter sido sempre aferidas e anotadas na CSC. É importante ressaltar que no momento do estudo havia descrições do aumento dos casos de microcefalia decorrente do surto de infecção pelo ZIKA vírus (ZIKV), o que deveria demandar ainda maior atenção sobre a avaliação antropométrica do perímetro cefálico12,13. A disseminação da doença pelo território brasileiro e mundial, associada à confirmação do ZIKA pelos exames laboratoriais, passou a ser classificada como emergência de saúde pública de importância internacional (ESPII) pela Organização Mundial da Saúde14,15.

Este estudo mostrou que a CSC não foi valorizada, seja pela falta de acesso à mesma ao nascimento ou pela falta de portabilidade durante a procura pela unidade básica de saúde.

Houve maior número de registros de perímetro cefálico que de estatura ao nascimento. O registro do peso sempre foi o mais anotado na carteira de saúde da criança. Entretanto, o registro de perímetro cefálico foi logo sobrepujado pelos de peso e estatura desde o primeiro momento de atendimento na unidade básica de saúde, demonstrando sua subvalorização em relação aos registros das demais medidas antropométricas.

Os resultados apontam para a necessidade de treinamentos constantes direcionados aos profissionais de saúde e da elaboração de medidas educacionais aos familiares, a fim de que ocorra maior compreensão sobre a importância da CSC que, se bem preenchida, poderia propiciar melhores desfechos para a saúde infantil, além de otimizarem-se os recursos financeiros da União investidos na confecção e distribuição de um documento subutilizado.


CONCLUSÃO

Um dos pontos fortes deste estudo foi a observação da subutilização da CSC, principalmente no que se refere ao registro do perímetro cefálico. A sua replicação em estudos uni ou multicêntricos possibilitaria a comparação dos resultados obtidos com os de outros locais no Brasil. As perguntas geradas por essa pesquisa possibilitam a elaboração de outros estudos para que as respostas possam ser obtidas e, assim, estratégias sejam elaboradas, a fim de aumentar a eficácia dos registros.

A falta de acesso à CSC por algumas crianças e a não portabilidade da mesma durante a visita à UBS pode ter gerado dificuldades para o estudo, porém elas foram oportunas para evidenciar a necessidade de ações constantes que possam modificar esses resultados. Embora tenha havido subnotificação de todas as medidas antropométricas, a do perímetro cefálico foi a menos notificada, podendo ter prejudicado a avaliação longitudinal pelos profissionais de saúde e até impedindo a detecção precoce de possíveis casos de micro ou macrocefalia.


REFERÊNCIAS

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1. Universidade Federal de São Carlos, Professor Adjunto. Curso de Medicina. Área de Saúde da Criança e do Adolescente. - São Carlos - São Paulo - Brasil
2. Universidade Federal de São Carlos, Aluna. Curso de Medicina. Universidade Federal de São Carlos. - São Carlos. - São Paulo - Brasil
3. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade Federal de São Paulo, Professor Associado. Departamento de Puericultura e Pediatria. - Ribeirão Preto - São Paulo. - Brasil

Endereço para correspondência:
Ieda Regina Lopes Del-Ciampo
Universidade Federal de São Carlos
Rod. Washington Luiz, s/n
São Carlos/SP, Brasil. CEP: 13565-905
E-mail: ieda@ufscar.br

Data de Submissão: 03/09/2019
Data de Aprovação: 21/10/2019