ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr



Artigo Original - Ano 2022 - Volume 12 - Número 3

Prevalência de aleitamento materno exclusivo após internação em unidade de cuidados neonatais

Prevalence of exclusive breastfeeding in newborns discharged from a neonatal intensive care unit

RESUMO

OBJETIVOS: Definir a prevalência de aleitamento materno exclusivo entre os pacientes que receberam alta sendo amamentados, exclusivamente ou de forma mista, 15 dias após a alta hospitalar da Unidade de Cuidados Intensivos e Intermediários Neonatais e os fatores relacionados.
MÉTODOS: Estudo observacional, descritivo, prospectivo, em que foram incluídos recém-nascidos internados na unidade neonatal que receberam alta hospitalar em aleitamento materno exclusivo ou misto no período de maio a julho de 2019. Quinze dias após a alta hospitalar, foi realizado contato telefônico com a genitora a respeito da forma de alimentação do bebê neste momento.
RESULTADOS: A prevalência de aleitamento materno exclusivo (AME) 15 dias após a alta hospitalar foi de 62,3%. O peso ao nascer e a idade gestacional foram significativamente maiores e o tempo de internação foi menor no grupo em AME 15 dias após a alta (p<0,05). Houve correlação positiva entre AME na alta e AME 15 dias após a alta (p<0,05).
CONCLUSÃO: O estabelecimento e a manutenção do aleitamento materno em recém-nascidos que necessitam de internação para cuidados de saúde é um desafio, que necessita de todo o empenho em termos de estrutura e processos. Fatores como o peso de nascimento, a idade gestacional e o tempo de hospitalização têm relação com a prevalência de amamentação após a alta. O aleitamento materno exclusivo por ocasião da alta favoreceu o aleitamento materno 15 dias após a alta.

Palavras-chave: Aleitamento Materno, Recém-Nascido, Desmame.

ABSTRACT

OBJECTIVE: To define the prevalence of exclusive breastfeeding in a group of newborns given only breastmilk or breastmilk supplemented with formula during hospitalization at a neonatal intensive care unit 15 days after discharge and potentially related factors.
METHOD: This observational descriptive prospective study included all newborns admitted to a neonatal intensive care unit between May and July 2019 given only breastmilk or breastmilk supplemented with formula during hospitalization. Fifteen days after discharge, we called their mothers to enquire about what they had been feeding their babies with since.
RESULTS: Almost two thirds (62.3%) of the newborns were on breastmilk 15 days after discharge. Birth weight and gestational age were significantly greater and length of hospitalization shorter in the group fed with breastmilk 15 days after discharge (p<0.05). A positive correlation was found between breastfeeding at the time of discharge and breastfeeding 15 days after discharge (p<0.05).
CONCLUSION: The establishment and maintenance of breastfeeding among hospitalized newborns is challenging and requires structure and strong processes. Factors such as birth weight, gestational age, and length of hospitalization correlated with the prevalence of breastfeeding after discharge. Exclusive breastfeeding at the time of discharge also correlated with maintenance of breastfeeding 15 days after discharge.

Keywords: Breastfeeding, Newborn, Weaning, Infant, Diseases.


INTRODUÇÃO

O aleitamento materno é um dos mais importantes vínculos entre a díade mãe-bebê, com evidentes benefícios para a saúde infantil, materna e para a sociedade como um todo. A Organização Mundial da Saúde (OMS)1 e o Ministério da Saúde2 recomendam o aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida e que a amamentação seja mantida até pelo menos os dois anos de idade, conjuntamente com a introdução dos demais alimentos. Entre os benefícios para as crianças estão o valor nutricional adequado e específico, as vantagens imunológicas, o menor potencial alergênico e a redução da mortalidade por doenças infecciosas3. Em longo prazo, diminui a incidência de doenças como obesidade, hipercolesterolemia, hipertensão e diabetes, bem como contribui para um melhor desenvolvimento cognitivo da criança4.

O aleitamento sofre influência de diversos fatores socioeconômicos e culturais5, como grau de escolaridade, renda, idade da mãe, necessidade de retorno ao trabalho e incentivo do cônjuge e familiares. Fatores relacionados à gestação e ao parto, como paridade, peso ao nascer, idade gestacional e intercorrências neonatais também são determinantes6.

Recém-nascidos que necessitam ser afastados de suas mães, por indicação de cuidados intensivos ou intermediários, enfrentam maior dificuldade em iniciar e manter o aleitamento materno. Fatores relacionados às condições clínicas do bebê, que impedem a sucção direta ao seio materno, o uso de sonda gástrica e o estresse da mãe contribuem para o desmame precoce7. Os recém-nascidos prematuros, parcela importante dos pacientes internados em unidades neonatais de cuidados intensivos ou intermediários, agregam ainda outras condições que podem prejudicar a amamentação, como a imaturidade do sistema neurológico, reflexo de sucção e deglutição prejudicados e a dificuldade de manter o estado de alerta por muito tempo8.

Os objetivos do presente estudo foram: 1) identificar a prevalência de aleitamento materno exclusivo 15 dias após a alta hospitalar da Unidade de Cuidados Intensivos e Intermediários Neonatais de pacientes que receberam alta sendo amamentados, exclusivamente ou de forma mista e 2) descrever características epidemiológicas dos lactentes e analisar os fatores relacionados ao aleitamento materno exclusivo após a alta hospitalar.


MÉTODOS

Trata-se de um estudo observacional, descritivo, prospectivo, realizado em um hospital municipal no interior do estado de São Paulo, da rede pública de saúde, com cerca de 500 nascimentos por mês. A instituição possui o selo da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC)9 e tem implementada a primeira etapa do Método Canguru10. A população do estudo foram pacientes que receberam alta hospitalar no período de 23 de maio a 31 de julho de 2019, após um período de internação variado em Unidade de Cuidados Intensivos e Intermediários Neonatais.

Foram incluídos os pacientes que receberam alta para o domicílio com sua genitora, em aleitamento materno exclusivo ou em aleitamento materno com complementação láctea, cujas mães concordaram em participar da pesquisa e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido.

Foram excluídos os pacientes com contraindicação ao aleitamento materno, os que receberam alta alimentados exclusivamente por mamadeira e também os que foram de alta para abrigo ou com outro familiar que não a mãe.

Os dados foram coletados por meio da revisão dos prontuários médicos dos pacientes e por meio de contato telefônico com a genitora, realizado 15 dias após a alta hospitalar, utilizando um questionário estruturado. O período para a realização do contato telefônico foi estipulado em 15 dias após a alta considerando o tempo de adaptação do binômio e da família à chegada do bebê em casa após o período de hospitalização e considerando ser um intervalo em que as intervenções realizadas durante a internação ainda estariam preponderantes.

As variáveis analisadas foram:


• Peso de nascimento;

• Idade gestacional;

• Número de filhos da genitora;

• Tempo de internação hospitalar total;

• Tipo de alimentação na alta: aleitamento materno exclusivo ou aleitamento misto utilizando copo ou mamadeira;

• Tipo de alimentação com 15 dias de vida: aleitamento materno exclusivo, aleitamento misto ou aleitamento artificial.


Na análise estatística foi utilizado o software GraphPad Prism e realizada estatística descritiva, comparações dos dados não-paramétricos pelo teste de Mann-Whitney e teste exato de Fisher para correlações, com intervalo de confiança de 95% e nível de significância de 5%.

O estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição, sob a matrícula 121.724. Foi aplicado o termo de consentimento livre e esclarecido para todas as mães participantes.


RESULTADOS

No período de 23 de maio a 31 de julho de 2019, 86 pacientes receberam alta hospitalar da unidade de cuidados intermediários neonatais. Foram excluídos 18 pacientes, sendo 16 alimentados exclusivamente por mamadeira, 1 recebeu alta com o Conselho Tutelar e 1 a mãe era portadora de HIV.

Foram incluídos no estudo 68 pacientes. Destes, 43 foram de alta em aleitamento materno exclusivo (AME), 7 em aleitamento materno e complementação no copo e 18 em aleitamento e complementação na mamadeira. A prevalência de AME no momento da alta foi de 63,2%.

Quinze dias após a alta hospitalar, foi realizado contato telefônico e aplicado o questionário pré-estabelecido. Quinze genitoras não responderam ao contato telefônico, sendo 9 (21%) genitoras de bebês que haviam ido de alta em AME e 6 (24%) genitoras de bebês que haviam ido de alta com alguma forma de complementação láctea. Na análise estatística, os 15 pacientes cujas mães não responderam ao contato telefônico foram excluídos.

Entre os 53 pacientes considerados para a análise, 33 encontravam-se em aleitamento materno exclusivo 15 dias após a alta hospitalar, correspondendo a uma prevalência de 62,3%.

Para análise estatística, os lactentes foram divididos em dois grupos de acordo com o tipo de aleitamento com 15 dias após a alta: grupo em aleitamento materno exclusivo (grupo 1) e grupo em aleitamento misto ou exclusivamente artificial (grupo 2).

As características epidemiológicas de acordo com o tipo de alimentação 15 dias após a alta hospitalar estão na Tabela 1.




A Tabela 2 mostra o tipo de alimentação por ocasião da alta, de acordo com o tipo de alimentação após 15 dias no domicílio.




As Figuras 1 e 2 mostram as prevalências de AME 15 dias após a alta de acordo com a alimentação no momento da alta.


Figura 1. Prevalência de AME 15 dias após a alta, de acordo com o tipo de alimentação na alta.


Figura 2. Prevalência de AME 15 dias após a alta, de acordo com a forma de complementação láctea na alta.



O teste exato de Fisher mostrou correlação entre AME na alta e AME 15 dias após a alta (p<0,0001), porém não evidenciou correlação entre complementação no copo ou na mamadeira com AME 15 dias após a alta.

Quinze dias após a alta, 16 pacientes (30,2%) encontravam-se em aleitamento misto e 4 pacientes (7,5%) estavam sendo alimentados exclusivamente por mamadeira, sendo que esses 4 pacientes foram de alta hospitalar recebendo complementação na mamadeira. Apenas 1 paciente que recebeu alta complementando com mamadeira estava em AME 15 dias após a alta.


DISCUSSÃO

O aleitamento materno é uma importante estratégia de promoção à saúde, com benefícios para o bebê e a mãe, porém em situações especiais, em que o recém-nascido necessita ser afastado de sua mãe, por apresentar condições clínicas que demandam cuidados intensivos, pode haver uma dificuldade maior para sua implementação11.

No presente estudo, a idade gestacional e o peso ao nascer foram significativamente maiores no grupo de recém-nascidos que estavam em aleitamento materno 15 dias após a alta. O recém-nascido pré-termo apresenta diferentes graus de imaturidade fisiológica que aumentam a necessidade de reanimação em sala de parto12, comprometendo o contato pele a pele precoce, o início da amamentação e a prática do alojamento conjunto13. Apresenta também condições clínicas que demandam intervenções, como intubação traqueal, suporte ventilatório não-invasivo e uso de sonda para alimentação14. Assim, o estabelecimento efetivo da amamentação e sua manutenção de forma exclusiva ou mista, podem ser prejudicados. O peso de nascimento também é um fator importante, observando-se menor prevalência de amamentação em recém-nascidos de menor peso ao nascer15. Uma importante ferramenta para estimular o aleitamento materno de bebês prematuros é o “Método Canguru”10, integrando a mãe e a família nos cuidados do recém-nascido. Tem como premissa a presença da mãe e do pai na unidade neonatal e sua participação ativa no período de hospitalização, o que favorece o aleitamento materno em seus diversos aspectos, fisiológicos e emocionais.

O tempo de internação hospitalar foi significativamente menor entre os pacientes que estavam em aleitamento materno exclusivo 15 dias após a alta. A necessidade de hospitalização do recém-nascido possui muitos efeitos que podem ser deletérios à amamentação, como a dificuldade de acesso e permanência dos pais e os procedimentos invasivos necessários para a assistência. Com o intuito de apoiar e estimular o aleitamento materno, foram desenvolvidas, em nível nacional, as práticas da “Iniciativa Hospital Amigo da Criança”9, que contemplam ações para o adequado início e manutenção da amamentação, em especial dos bebês que precisam ser afastados de suas mães. Um estudo comparando a taxa de aleitamento materno exclusivo na alta antes e depois da implementação da “Iniciativa Hospital Amigo da Criança”, em uma maternidade de Minas Gerais, evidenciou aumento desta taxa de 36% para 54,6%16.

O estresse e o desgaste emocional causados pela hospitalização do bebê têm impacto negativo sobre a amamentação. Estudo de abordagem qualitativa relacionado à dificuldade de amamentar recém-nascidos hospitalizados17 encontrou temas como o enfrentamento das fragilidades do prematuro, o ambiente da UTI neonatal e a necessidade de apoio logístico. A necessidade de hospitalização do recém-nascido gera nos pais sentimentos como medo, angústia e inseguranças que precisam ser identificados e manejados pela equipe assistencial18. A interação entre mães e equipe assistencial nesse difícil período de incertezas e dificuldades é essencial para o bom estabelecimento do aleitamento19,20.

A forma de alimentação por ocasião da alta hospitalar teve impacto na prevalência do aleitamento materno exclusivo com 15 dias, sendo que o AME com 15 dias foi mais prevalente entre os bebês que receberam alta em AME em relação aos que receberam alta com algum tipo de complementação láctea. Assim, todos os esforços devem ser realizados para que o aleitamento seja bem estabelecido e mantido durante a internação, propiciando que os bebês possam ser encaminhados para seus domicílios em AME. A prevalência de aleitamento materno exclusivo por ocasião da alta é variável entre os serviços21,22. No presente estudo, a prevalência de aleitamento materno exclusivo por ocasião da alta hospitalar foi de 63,2%, porém, ressalta-se que a população de estudo não era constituída apenas de recém-nascidos prematuros, o que pode ter contribuído para a prevalência mais elevada.

Outro ponto a ser considerado foi a perda do seguimento, por não haver resposta à tentativa de contato telefônico, de 19% dos pacientes que foram de alta em AME e de 24% dos pacientes que foram de alta em aleitamento misto, o que reduziu o número de pacientes para análise dos dados de 15 dias após a alta.

A forma de oferta da complementação láctea, quando necessária, por ocasião da alta teve impacto na prevalência de aleitamento materno exclusivo 15 dias após a alta. O aleitamento exclusivo foi mais prevalente entre os que foram de alta recebendo complementação láctea no copo. O uso do copo para a oferta de complementação láctea, quando necessária, é um método que favorece a manutenção do aleitamento materno23, sendo os movimentos da musculatura orofacial estimulados pelo copo similares aos estimulados pela amamentação24. É uma ferramenta adequada para a oferta, porém necessita do adequado treinamento da equipe e da mãe para sua utilização25,26. No presente estudo, o desmame ocorreu em 4 pacientes que já foram de alta recebendo complementação na mamadeira e apenas 1 paciente desse grupo estava em aleitamento materno exclusivo 15 dias após a alta.


CONCLUSÃO

O estabelecimento e a manutenção do aleitamento materno em recém-nascidos que necessitam de internação para cuidados de saúde é um desafio, que necessita de todo o empenho em termos de estrutura e processos, bem como treinamento da equipe e apoio à mãe e à família.

Fatores como o peso de nascimento, a idade gestacional e o tempo de hospitalização têm relação com a prevalência de amamentação após a alta. O aleitamento materno exclusivo por ocasião da alta favoreceu o aleitamento materno 15 dias após a alta. A utilização do copo como forma de complementação láctea, quando a mesma é necessária, favoreceu o aleitamento materno 15 dias após a alta hospitalar.


REFERÊNCIAS

1. Organização Mundial da Saúde (OMS). Global strategy for infant and young child feeding, the optimal duration of exclusive breastfeeding. Genebra: OMS; 2001.

2. Ministério da Saúde (BR). Saúde da criança. Nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar. Cadernos de Atenção Básica 23. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2009.

3. Organização Mundial da Saúde (OMS). Collaborative Study Team on the Role of Breastfeedind on the Prevention of Infant Mortality. Effect of breastfeeding on infant and child mortality due to infectious diseases in less developed countries: a pooled analysis. Lancet. 2000 Fev;355(9202):451-5.

4. Horta BL, Bahl R, Martines JC, Victora CG. Evidence on the long-term effects of breastfeeding: systematic review and meta-analyses. Genebra: Organização Mundial da Saúde (OMS); 2007.

5. Escobar AMU, Ogawa AR, Hiratsuka M, Kawashita MY, Teruya PY, Grisi S, et al. Aleitamento materno e condições socioeconômico-culturais: fatores que levam ao desmame precoce. Rev Bras Saúde Mater Infant. 2002 Dez;2(3):253-61.

6. Ramos CV, Almeida JAG. Alegações maternas para o desmame: estudo qualitativo. J Pediatr (Rio J). 2003;79:385-90.

7. Paiva CVA, Saburido KAL, Vasconcelos MN, Silva MAM. Breastfeeding a hospitalized newborn: difficulties of mothers with children in neonatal intensive and intermediate care units. Rev Min Enferm. 2013 Out/Dez;17(4):924-31.

8. Lopes AM, Silva GRF, Rocha SS, Avelino FVSD, Soares LS. Amamentação em prematuros: caracterização do binômio mãe-filho e auto eficácia materna. Rev Bras Promoç Saúde. 2015 Jan/Mar;28(1):32-43.

9. Ministério da Saúde (BR). Portaria no 1.153, de 22 de maio de 2014. Redefine os critérios de habilitação da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), como estratégia de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e à saúde integral da criança e da mulher, no âmbito do Sistema Único de Saúde. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2014.

10. Ministério da Saúde (BR). Atenção humanizada ao recém-nascido: método canguru. Manual técnico. 3ª ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2017.

11. Rodrigues AP, Martins EL, Trojahn TC, Padoin SMM, Paula CC, Tronco CS. Manutenção do aleitamento materno de recém-nascidos pré-termo: revisão integrativa da literatura. Rev Eletr Enf [Internet]. 2013; [citado 2020 Ago 03]; 15(1):253-64. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fen/article/view/17067

12. Guinsburg R, Almeida MFB. Reanimação do prematuro <34 semanas em sala de parto: diretrizes 2016 da Sociedade Brasileira de Pediatria. São Paulo: Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP); 2016.

13. Ministério da Saúde (BR). Portaria no 2068, de 21 de outubro de 2016. Institui diretrizes para a organização da atenção integral e humanizada à mulher e ao recém-nascido no Alojamento Conjunto. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2014.

14. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz). Atenção ao Recém-Nascido. Principais questões sobre cuidados com o recém-nascido na UTI neonatal. Encontro com Especialistas. Rio de Janeiro: IFF/Fiocruz; 2019.

15. Xavier CC, Jorge SM, Gonçalves AL. Prevalência do aleitamento materno em recém-nascidos de baixo peso. Rev Saúde Pública. 1991;25(5):381-7.

16. Bicalho-Mancini PG, Velasquez-Melendez G. Aleitamento materno exclusivo na alta de recém-nascidos internados em berçário de alto risco e os fatores associados a essa prática. J Pediatr. 2004 Jun;80(3):241-8.

17. Serra SOA, Scochi CGS. Dificuldades maternas no processo de aleitamento materno de prematuros em uma UTI neonatal. Rev Latino-Am Enfermagem. 2004 Ago;12(4):597-605.

18. Souza KMO, Ferreira SD. Assistência humanizada em UTI neonatal: os sentidos e as limitações identificadas pelos profissionais de saúde. Ciênc Saúde Colet. 2010 Mar;15(2):471-80.

19. Uema RTB, Tacla MTGM, Zani AV, Souza SNDH, Rossetto EG, Santos JCT. Insucesso na amamentação do prematuro: alegações da equipe. Semina. 2015;6:199-208.

20. Silva CC, Santos LF, Peixoto MKAV, Oliveira NES, Paula GR, Oliveira LMAC. Assistência de enfermagem a familiares de recém-nascidos em unidade de terapia intensiva neonatal: revisão integrativa. Cienc Cuid Saúde. 2013 Out/Dez;12(4):804-12.

21. Leite AM, Scochi CGS, Ferreira FY, Góes FSN, Fujinaga CI, Ferecini GM. Alimentação láctea e prevalência do aleitamento materno em prematuros durante internação em um Hospital Amigo da Criança de Ribeirão Preto-SP, Brasil. Cienc Cuid Saúde. 2008;7(2):145-54.

22. Serra SOA. Alimentação de bebês recém-nascidos prematuros e dificuldades vivenciadas pelas mães no AM: a prática em uma UTI neonatal de Cuiabá-MT [dissertação]. Ribeirão Preto: Universidade de São Paulo (USP); 2001.

23. Pedras CTPA, Pinto EALC, Mezzacappa MA. Uso do copo e da mamadeira e o aleitamento materno em recém-nascidos prematuros e a termo: uma revisão sistemática. Rev Bras Saúde Mater Infant. 2008 Mar;8(2):163-9.

24. Vargas CL, Steidl EM, Berwig LC, Weinmann ARM. Influência do uso do copo ou mamadeira durante a transição alimentar de recém-nascidos pré-termo sobre o sistema estomatognático e as taxas de aleitamento materno. Disturb Comun. 2014;26:327-36.

25. Lima VP, Melo AM. Uso do copinho no Alojamento Canguru. Rev CEFAC. 2008 Jan/Mar;10(1):126-133.

26. Pereira ADC, Brito DO, Rodrigues LCB, Araújo VC. O copinho oferecido pelos cuidadores aos recém-nascidos prematuros hospitalizados. Rev CEFAC. 2015;17(4):1270-7.










Hospital Municipal Dr. José de Carvalho Florence, Serviço de Neonatologia - São José dos Campos - São Paulo - Brasil

Endereço para correspondência:

Patricia Carrenho Ruiz
Hospital Municipal Dr. José de Carvalho Florence
Rua Saigiro Nakamura, nº 800, Vila Industrial
São José dos Campos - SP. Brasil. CEP: 12220-280
E-mail: patriciafernanda1979@gmail.com

Data de Submissão: 02/09/2020
Data de Aprovação: 17/10/2020