RESUMO
OBJETIVOS: Comparar mudanças na dor basal do paciente entre os grupos com e sem uso da realidade virtual, antes e após a punção venosa e avaliar número de tentativas, tempo de punção e satisfação do paciente com a realidade virtual.
METODOLOGIA: Estudo prospectivo randomizado intervencionista com pacientes atendidos em pronto atendimento pediátrico com indicação de punção venosa: grupo-intervenção (utilizou realidade virtual no procedimento) e grupo-controle (protocolo do hospital, sem outro método distrativo/analgésico). Comparou-se escala de Faces antes e após o procedimento, número de tentativas e tempo do procedimento (análise comparativa por Teste de Wilcoxon, valores de p<0,05 foram considerados significativos). Estudo aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital Pequeno Príncipe (CAAE-55816522.4.0000.0097).
RESULTADOS: 44 pacientes participantes, 22 do grupo com a realidade virtual e 22 do grupo-controle. O número de tentativas da punção foi semelhante entre os grupos, com média de tempo de 78,95 segundos x 104,55 segundos, respectivamente (p=0,158). A média da escala de Faces foi semelhante entre os grupos antes do procedimento: 5,18 no grupo com realidade virtual x 4,45 no grupo-controle (p=0,520). Houve redução da escala de Faces após a punção venosa no grupo da realidade virtual (2,55) x 4,27 no grupo-controle (p=0,038). Na análise individual do grupo da realidade virtual, houve redução da dor em 72,7% dos casos, não havendo aumento da pontuação após o procedimento (p<0,01).
CONCLUSÃO: O estudo demonstrou que a realidade virtual reduziu os níveis de dor medidos pela escala de Faces demonstrando seu benefício na assistência à saúde pediátrica.
Palavras-chave:
Dor, Realidade virtual, Percepção, Ansiedade, Criança, Tecnologia.
ABSTRACT
OBJECTIVES: To compare changes in baseline pain between groups with and without the use of virtual reality, before and after the venipuncture procedure and to evaluate number of attempts, time of venous puncture and patient satisfaction with virtual reality.
METHODOLOGY: This is a prospective randomized interventional study performed at pediatric emergency room in a tertiary care hospital which evaluated indication for venipuncture in: intervention group (which used virtual reality during the procedure) and control group (which followed hospital protocol with no other distracting/analgesic method). Faces scale was compared before and after the procedure, number of attempts and procedure time (comparative analysis performed by the Wilcoxon Test, values P<0.05 were considered significant). Study approved by the Ethics and Research Committee of Hospital Pequeno Príncipe (CAAE-55816522.4.0000.0097).
RESULTS: 44 patients were included, 22 from the virtual reality group and 22 from control group. The number of puncture attempts was similar between groups, with an average time of 78.95 seconds x 104.55 seconds, respectively (p=0.158). The average Faces pain scale score was similar between groups before the procedure: 5.18 in virtual reality group versus 4.45 in control group (p=0.520). There was a reduction in Faces pain scale after venipuncture in virtual reality group (2.55) versus 4.27 in control group (p=0.038). An individual analysis of virtual reality group demonstrated a reduction in pain in 72.7%, with no increase in score after the procedure (p<0.01).
CONCLUSION: This study indicates that virtual reality reduces levels of pain measured by the Faces scale, demonstrating the benefit in pediatric health care.
Keywords:
Pain, Virtual reality, Perception, Anxiety, Child, Technology.