ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr



TOP: Tópicos Obrigatórios em Pediatria - Ano 2012 - Volume 2 - Número 2

Anafilaxia - Diagnóstico - Anafilaxia - Tratamento

Anafilaxia - Diagnóstico - Anafilaxia - Tratamento


Organização: Gil Simões Batista1
Apresentação: Mara Morelo Rocha Felix2


A anafilaxia é um agravo que merece especial atenção dos profissionais de saúde, principalmente daqueles que trabalham no pronto-atendimento de pacientes pediátricos e adultos, pois trata-se de uma emergência médica que pode levar ao óbito. É definida como uma reação alérgica grave de início rápido, cujo diagnóstico é essencialmente clínico, porém necessita de um alto índice de suspeição. O prognóstico do paciente depende do diagnóstico precoce, pois o tratamento adequado deve ser iniciado o mais rapidamente possível.

As diretrizes "Anafilaxia: Diagnóstico" e "Anafilaxia: Tratamento" estão disponíveis no site da AMB ou diretamente nos links a seguir: http://www.projetodiretrizas.org.br/diretrizes11/anafilaxia_diagnostico.pdf e http://www.projetodiretrizes.org.br/diretrizes11/anafilaxia_tratamento.pdf.

As 2 diretrizes foram elaboradas a partir da opinião de especialistas e últimos consensos nesta área. Como se trata de uma manifestação potencialmente letal, não há ensaios clínicos randomizados em número suficiente para que se tenha um grau mais alto de evidência científica. De qualquer forma, a experiência e os estudos de pesquisadores de diversos países tornaram possível uma melhor compreensão desta reação alérgica tão importante.

Estas recomendações podem auxiliar o diagnóstico e tratamento dos casos de anafilaxia, e com isso seguramente salvar muitas vidas. Além disso, através do melhor conhecimento dos processos fisiopatológicos envolvidos e das possíveis causas, estes pacientes poderão ser educados para a prevenção de novos episódios, e serem encaminhados para avaliação por especialista a fim de se estabelecer o diagnóstico etiológico. Depois do esclarecimento da causa provável, podemos orientar o paciente de forma mais adequada para evitar novas reações.

Esperamos que estas diretrizes contribuam para que os profissionais de saúde possam fazer o diagnóstico precoce e o manejo clínico adequado do paciente com anafilaxia, para que possamos alcançar a meta de reduzir o número de óbitos por reações anafiláticas no Brasil.










1. Pediatra. Chefe do Serviço de Pediatria do Hospital Federal dos Servidores do Estado - MS. Rio de Janeiro, RJ. Coordenador Adjunto de Residência e Estágios em Pediatria da SBP.
2. Pediatra e Alergista do Serviço de Pediatria do HFSE.