Artigo Original
-
Ano 2020 -
Volume 10 -
Número
3
Atendimento ao trauma pediátrico por vítimas de queimadura ocorridos na cidade de São Paulo
Epidemiological profile of pediatric burn victims in the city of São Paulo
Cintia Leci Rodrigues1; Vitória de Alencar Gaspar Westarp2; Adriana Natucci Hette2; Tatiana Ikeda Condo2; Lorena Dellagnesi Depieri2; Carlos Górios3; Rodrigo Guilherme Varotti Pereira2; Jane de Eston Armond1
RESUMO
INTRODUÇÃO: As queimaduras são um problema de saúde significativo, por provocarem sequelas permanentes ou de longa duração.
OBJETIVO: Caracterizar os acidentes por queimaduras, ocorridos entre crianças e adolescentes residentes da cidade de São Paulo, e identificar o perfil dos pacientes pediátricos atendidos por acidentes por queimadura.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, de abordagem quantitativa, descritivo e retrospectivo. Foi realizado um levantamento utilizando-se dados do Sistema Informação para a Vigilância de Violência e Acidentes (SIVVA) da Secretaria Municipal de Saúde da cidade de São Paulo, onde são registradas as notificações de acidentes contra crianças e adolescentes (0 a 19 anos de idade).
RESULTADOS: Durante o período estudado ocorreram 416 acidentes por queimaduras entre crianças e adolescentes residentes na cidade de São Paulo. Os principais diagnósticos de lesão foram: queimadura de grau II (41,6%), sendo a região corpórea mais acometida punho e mão.
CONCLUSÃO: Os resultados desta pesquisa mostraram que houve maior frequência de queimaduras entre os meninos, em idade pré-escolar, no ambiente doméstico. Ressalta-se a importância de pesquisas epidemiológicas na temática por poderem respaldar estratégias preventivas, em especial no período da infância e adolescência.
Palavras-chave:
Queimaduras, Acidentes Domésticos, Prevenção de Acidentes.
ABSTRACT
INTRODUCTION: Burns injuries are a significant health problem because they cause permanent or long lasting sequelae.
OBJECTIVE: To characterize burn injuries, occurring among children and adolescents living in the city of Sao Paulo, and to identify the profile of pediatric patients treated for burn injuries.
METHODS: This is a cross-sectional, quantitative, descriptive and retrospective study. A survey was carried out using data from the Information System for Violence and Accident Surveillance (SIVVA) of the Municipal Health Department of the city of Sao Paulo, where the reports of accidents against children and adolescents (0 to 19-years-old).
RESULTS: During the study period, there were 416 burn injuries among children and adolescents living in the city of Sao Paulo. The main lesion diagnoses were: degree II burn (41.6%), the body region being more affected by wrist and hand.
CONCLUSION: The results of this study showed that there was a higher frequency of burns among boys, preschoolers and the domestic environment. It emphasizes the importance of epidemiological researches in the subject because they can support preventive strategies, especially in the period of childhood and adolescence.
Keywords:
Burns, Accidents, Home, Accident Prevention.
INTRODUÇÃO
Os acidentes representam um problema de saúde pública e constituem uma das principais causas de morbimortalidade em crianças e adultos jovens, em diversos países1.
Estudos indicam o fator socioeconômico como um agravante para os acidentes com queimaduras1,2. No Brasil, a prevalência desse tipo de acidente é alta, sendo as principais vítimas crianças e adolescentes, e estima-se que estes casos ocorrem principalmente em ambiente domiciliar2.
O conceito de queimadura é amplo, mas basicamente compreende uma lesão nos tecidos orgânicos causada por ocorrência de algum trauma de origem térmica, o qual ocorre principalmente em acidentes domésticos, ambientes de trabalho e tentativas de suicídio2,3.
Segundo Nestor e Turra3, as queimaduras são um problema de saúde significativo, por provocarem sequelas permanentes ou de longa duração, de ordem física e/ou psicológica, comprometendo a fisiologia, alterando a autoimagem corporal, a autonomia e a estética dos pacientes, resultando em deformidades graves e deficiências limitantes, além de diminuir a capacidade funcional para a realização de tarefas do cotidiano e laboral3.
São necessários estudos acerca dos acidentes por queimaduras, principalmente na infância e adolescência, pois, o tratamento de queimaduras é um desafio complexo, visto que esse universo permanece esquecido das políticas públicas e dos debates acadêmicos4.
No contexto brasileiro, segundo Serra et al.5, existem poucos estudos epidemiológicos sobre queimaduras em crianças e adolescentes. Esses estudos podem gerar informações importantes para a implementação de medidas de prevenção desse tipo de acidente5.
Apesar de haver convergência na literatura sobre as características da queimadura que envolve maus-tratos e de as publicações apontarem as circunstâncias da queimadura e a presença ou não de responsáveis no momento do acidente como fatores de risco a serem consideradas, nesse tipo de acidente, as pesquisas publicadas sobre o tema não têm explorado suficientemente esses aspectos6. Assim, este trabalho teve como objetivos caracterizar os acidentes por queimaduras, ocorridos entre crianças e adolescentes residentes da cidade de São Paulo, e identificar o perfil dos pacientes pediátricos atendidos devido a acidentes por queimadura.
MÉTODOS
Trata-se de um estudo transversal, de abordagem quantitativa, descritivo e retrospectivo. Foi realizado um levantamento utilizando-se dados do Sistema Informação para a Vigilância de Violência e Acidentes (SIVVA) da Secretaria Municipal de Saúde da cidade de São Paulo, onde são registradas as notificações de acidentes contra crianças e adolescentes (0 a 19 anos de idade) por meio da ficha de notificação de casos suspeitos ou confirmados7.
Os critérios de inclusão para o estudo foram os registros de acidentes por queimaduras em crianças e adolescentes residentes na cidade de São Paulo, no período de janeiro a agosto de 2018.
Outras variáveis coletadas no banco de dados foram: idade (em anos), sexo (feminino ou masculino), acidentes por queimadura (choque elétrico, fogo/incêndio e outras queimaduras), raça/cor, escolaridade, diagnóstico da lesão, evolução do caso (encaminhamento para serviços e alta hospitalar), local da ocorrência (rua, domicilio, escola e creche), deficiência (física, mental e visual). Após a coleta de dados, foram realizados o processamento e a tabulação de todos os dados. A análise destes foi baseada na estatística descritiva, através da qual foram calculadas as frequências absolutas e relativas.
O projeto de pesquisa dispensa aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade, pois se trata de uso de banco de dados de domínio público, conforme preconiza a Resolução do Conselho Nacional de Saúde (CNS) no 466/12.
RESULTADOS
Durante o período estudado ocorreram 416 acidentes por queimaduras entre crianças e adolescentes residentes na cidade de São Paulo. Entre os tipos de acidentes: 98,1% outras queimaduras, 0,7% queimaduras por choque elétrico e 1,2% queimaduras por fogo e incêndio.
Conforme mostrado no Gráfico 1, os acidentes por queimadura ocorrem predominantemente no sexo masculino (50,2%) e 49,8% no sexo feminino.
Gráfico 1. Acidentes por queimadura entre crianças e adolescentes, segundo o tipo de acidente e sexo, São Paulo, 2018.
A faixa etária da criança e adolescentes vítimas de queimaduras foram predominantemente: 0 a 4 anos (46,2%); 15 a 19 anos (25,7%); 10 a 14 anos (15,1%) e 5 a 9 anos (12,7%).
No que tange a raça/cor: 45,2% negras e 35,6% brancas. Os dados acerca da escolaridade: 12,0% tinham de 1 a 3 anos de estudo, 11,5% de 4 a 7 anos de estudo e 9,6% de 8 a 11 anos de estudo.
O local da ocorrência do acidente: 61,3% na residência da própria vítima; e 24,3% ocorreram durante o dia.
Nenhuma das vítimas tinha qualquer tipo de deficiência, seja ela física, auditiva, visual ou mental.
Conforme mostrado na Tabela 1, os principais diagnósticos de lesão foram: queimadura de grau II (41,6%), sendo a região corpórea mais acometida punho e mão; queimaduras não especificadas (43,0%).
No que tange os dados de diagnóstico de corrosões (1,2%), corrosões envolvendo 10-19% da superfície corporal.
Os dados que concernem sobre a evolução dos casos: 60,8% tiveram alta hospitalar, 27,9% em acompanhamento e 6,7% internação hospitalar.
DISCUSSÃO
O presente estudo analisou as fichas de notificação da população infantojuvenil, de 0 a 19 anos, vítimas de queimaduras atendidas no período de janeiro a agosto de 2018, em serviços de urgência e emergência do Sistema Único de Saúde (SUS) da cidade de São Paulo.
Segundo Takino et al.8, estudos epidemiológicos, a partir de registros em prontuários e fichas de atendimento, relatam que as notificações destes acidentes são extremamente importantes para uma melhor orientação das práticas de promoção de saúde, como campanhas de prevenção e melhoria da relação custo-efetividade no cuidado ao queimado8.
O conhecimento da prevalência e os fatores associados de pacientes pediátricos com queimaduras são relevantes, uma vez que esses traumas são considerados um grave problema de saúde pública. Ao analisar os dados no período estudado observou-se maior percentual de atendimentos às vítimas de queimadura no sexo masculino (50,2%)9.
Os achados neste estudo estão em conformidade com outros estudos epidemiológicos8,9,10, normalmente há maior liberdade cultural aos meninos, há maior disposição dos meninos para as brincadeiras de risco e, portanto, maior exposição para os fatores causais de queimaduras. Além disso, o desenvolvimento neuropsicomotor da criança entre um a dois anos é bastante intenso, marcado por entusiasmo e curiosidade em explorar o meio onde vive8,9,11.
As características demográficas dos acidentes pediátricos por queimaduras apresentadas neste estudo corroboram com outros trabalhos9,10: 46,2% dos pacientes apresentavam idade pré-escolar, o principal local do acidente foi a residência (61,3%), evidenciando-se ambientes potencialmente inseguros. A ocorrência dos acidentes por queimadura foi durante o dia, pode-se inferir que esse é o período de maior atividade entre as crianças11.
A presença do adulto na residência não impede que o acidente aconteça, talvez por desconhecimento de como evitá-lo ou ainda por não estar realizando uma supervisão direta, isto é, os pais que assumem outras atividades simultaneamente ao cuidado com a criança11.
A alta incidência de queimaduras de segundo grau (41,6%) encontradas neste estudo corresponde à literatura11,13. Queimaduras de segundo grau são descritas na literatura como sendo as mais dolorosas, representando um agravante para possíveis sequelas psicológicas em crianças e adolescentes12,14.
As regiões corpóreas mais atingidas pelas queimaduras foram os membros superiores (MMSS), principalmente, o punho e mão. Este estudo corrobora com demais estudos14,15,16.
Estudo realizado por Santos et al.16 mostrou que o tórax e membros superiores, em relação a outras regiões do corpo, foram os segmentos mais acometidos, com prevalência de queimadura de 2° grau; dados semelhantes foram encontrados em outros estudos16.
O presente estudo evidenciou que 60,8% dos casos notificados por acidentes por queimaduras tiveram alta hospitalar imediata. Esse dado chama a atenção para o fato de que muitas queimaduras não necessitam de internações e acabam recebendo apenas orientações nos setores de emergência17,18.
Alguns autores relacionam a queimadura com o paciente ter alta precoce com benignidade, mas esses não levaram em conta a morbidade das lesões, como as sequelas18,19. Essas limitações são mostradas em vários trabalhos que nos informam a respeito de alterações variáveis na qualidade de vida desses pacientes, apresentando diminuição da capacidade de realizar certas funções pessoais e até problemas psicológicos19.
Vale ressaltar que alguns estudos apontam a deficiências no preenchimento dos prontuários e nas fichas de notificação de atendimento dos pacientes, o que inviabiliza a análise de uma série de dados, dentre eles: local do acidente, supervisão da criança no momento do ocorrido, tempo decorrido entre o acidente e a chegada ao hospital, condições socioeconômicas da família, escolaridade dos pais ou responsáveis, percentual de área corporal acometida pela queimadura, mecanismo específico da lesão e descrição detalhada do ato cirúrgico17,20.
Moraes et al.11 ressalta a importância de pesquisas epidemiológicas na temática por poderem respaldar estratégias preventivas, em especial no período da infância e adolescência. Esse grupo etário está mais exposto a maiores complicações, com consequente elevação nas taxas de morbidade e mortalidade por causas evitáveis21.
Apesar das limitações deste estudo, os dados apresentados são importantes para a caracterização do perfil dessas vítimas. O aprimoramento da qualidade da documentação médica, podendo contribuir para a melhoria e qualidade dos serviços prestados à população. Assim como, para a realização de futuros estudos, promovendo melhores estratégias para a redução da incidência de queimaduras por meio de políticas de saúde e implementação de programas educativos17.
CONCLUSÃO
Os resultados desta pesquisa mostraram que houve maior frequência de queimaduras entre o sexo masculino, em idade pré-escolar. Os acidentes ocorreram durante o dia e no ambiente doméstico.
A queimadura é uma importante afecção, fazendo parte do dia a dia de todo profissional médico. Representa um grande gasto público, tanto no tratamento agudo e crônico, como na reabilitação desses pacientes.
É importante ressaltar que estudos epidemiológicos de caracterização de acidentes por queimaduras, em pacientes pediátricos, são necessários para direcionamento de políticas públicas de saúde, direcionar os cuidados pré-hospitalares, hospitalares e reabilitação. Assim como orientações aos responsáveis para tornar o ambiente doméstico seguro.
Os acidentes por queimaduras são considerados evitáveis, assim sendo, o investimento na atenção primária à saúde com campanhas e orientações em escolas e nas Unidades Básicas de Saúde deve facilitar o acesso às informações e evitar a ocorrência de grande parte desses acidentes.
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1. Universidade Santo Amaro, Medicina - São Paulo - São Paulo - Brasil
2. Faculdade das Américas., Medicina - São Paulo - São Paulo - Brasil
3. Centro Universitário São Camilo, Medicina - São Paulo - São Paulo - Brasil
Endereço para correspondência:
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Data de Submissão: 27/01/2019
Data de Aprovação: 26/02/2019