RESUMO
OBJETIVOS: A reabertura escolar, no contexto da pandemia da COVID-19, tem preocupado pais, responsáveis e profissionais de saúde. Esta revisão visa destacar as diferentes vertentes envolvidas na abertura ou não das escolas, além de destacar experiências bem e malsucedidas por outros países que optaram por já realizar as aberturas escolares.
MÉTODOS: Estudo descritivo de revisão de literatura.
RESULTADOS: A população pediátrica apresenta um comportamento epidemiológico diferente de outras infecções virais respiratórias como as causadas pelo vírus influenza e, nesta pandemia, as crianças não fazem parte do grupo de risco para a COVID-19. As escolas deverão reabrir se o local em questão obedecer aos bem definidos controles de infecção pela COVID-19. As experiências internacionais bem-sucedidas na reabertura escolar foram aquelas que adotaram restrição do número de alunos por sala, medidas de higienização adequadas, além da utilização das áreas externas para algumas atividades, e salas com janelas abertas e ventilação adequadas. Destaca-se ainda que o retardo na abertura escolar acentua ainda mais as desigualdades sociais já existentes, interferindo não só no contexto social, mas também psíquico das crianças.
CONCLUSÕES: Nesse momento, o mais importante é que sejam utilizadas as melhores evidências científicas para guiar as ações de combate à pandemia, inclusive no retorno às aulas de maneira segura e planejada, adaptando-as à nossa peculiar realidade brasileira.
Palavras-chave: Infecções por Coronavírus, Pediatria, Educação Infantil, Instituições Acadêmicas, Isolamento Social, Pandemias.