ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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2 resultado(s) para: Carlos Antônio Riedi

Síndrome de fosfoinositídeo 3-quinase-d ativada - mutação PIK3CD: relato de caso

3-kinase-d phosphoinositide syndrome activated - PIK3CD mutation: case report

Síndrome de fosfoinositídeo 3-quinase-d ativada - mutação PIK3CD: relato de caso

Lorena Bonotto Horvatich; Herberto José Chong-Neto; Carlos Antônio Riedi; Nelson Augusto Rosario-Filho

Resid Pediatr. 2020;10(1):27-29 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2020.v10n1-63

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A síndrome de fosfoinositídeo 3-quinase d (APDS) ativada é uma imunodeficiência primária autossômica dominante causada por mutações de ganho de função (GOF) em PIK3CD, que codifica a subunidade catalítica p110d do fosfoinositídeo 3-quinase d (PI3Kd). A imagem é de uma imunodeficiência primária caracterizada pela ocorrência precoce de infecções do trato respiratório superior, desenvolvimento de linfoproliferação benigna crônica e outras características da desregulação imune, com manifestações gastrintestinais e citopenias autoimunes. G.S.O., masculino, 14 anos, em acompanhamento no HC-UFPR desde seis anos de idade, história de três internações por pneumonia; episódio de meningite por Listeria monocytogenes; cinco episódios de otite média aguda supurada; infecção por EBV; retocolite ulcerativa crônica (RCU). O diagnóstico de mutação heterozigótica no gene PIK3CD (c.3061G>A) foi confirmado por teste genético em Seattle Childrens Hospital. Imunofenotipagem mostrou linfopenia de células B e TCD4+; TAC de tórax: bronquiectasias nos terços inferiores dos pulmões à direita. Paciente encontra-se assintomático, em uso contínuo de azatioprina há 2 anos para controle da RCU, imunoglobulina endovenosa 400mg/kg/mês e profilaxia para infecção fúngica e Pneumocystis jirovecii. APDS é uma imunodeficiência combinada e tem fenótipo variável. O número crescente de pacientes identificados desde a descrição inicial de APDS, em 2013, sugere que deva ser considerada em pacientes que apresentem deficiência de anticorpos, bronquiectasias, infecções graves por herpes e linfoma. Pela gravidade das complicações e a alta taxa de mortalidade, considera-se transplante de medula óssea em pacientes jovens, bem como ensaios clínicos de inibidores seletivos de PI3Kd para essa condição.

Aspectos respiratórios da COVID-19 na infância: o que o pediatra precisa saber?

Respiratory aspects of COVID-19 in childhood: what pediatricians need to know?

Aspectos respiratórios da COVID-19 na infância: o que o pediatra precisa saber?

Regina Terse Ramos; Debora Carla Chong Silva; Gilvan da Cruz Barbosa Araújo; Carlos Antonio Riedi; Cassio Cunha Ibiapina; Patricia Gomes de Matos Bezerra; Jose Dirceu Ribeiro; Maria de Fatima Pombo Sant´Anna

Resid Pediatr. 2020;10(2):1-15 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2020.v10n2-349

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Trata-se de artigo elaborado coletivamente pelos membros do Departamento Científico de Pneumologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) sobre os aspectos respiratórios da COVID-19 na infância, considerando as peculiaridades clínicas e diagnósticas desta faixa etária e discutindo os métodos de imagem que podem auxiliar neste processo. O envolvimento pulmonar na doença é notório e ocorre em vários graus de gravidade. Embora menos frequentemente que nos adultos, crianças e adolescentes também podem desenvolver quadros graves. Os exames de imagem fazem parte da investigação do paciente com COVID-19, uma vez que que podem auxiliar no diagnóstico inicial, na avaliação da evolução e do prognóstico da enfermidade. São colocadas as indicações de radiografias de tórax e tomografia computadorizada (TC) e suas características mais relevantes. Ressalta-se na maior parte dos estudos, que os achados radiológicos em crianças são semelhantes aos encontrados em adultos, porém em menor frequência, intensidade e extensão. Recentemente, todavia, autores que estudaram 34 crianças com COVID-19 na China, relataram que opacidades irregulares, de alta densidade, foram comuns, enquanto o padrão de vidro fosco, típico nos adultos, foi raramente observado nas TCs. A radiografia é menos sensível para identificar alterações, sendo a TC o melhor exame de imagem para visualizar lesões do SARS-CoV-2, mas deve ser solicitada com indicações precisas, pois isoladamente não é suficiente para o diagnóstico. O monitoramento dos casos através de oximetria também foi discutido. Conclui-se após vasta revisão de literatura que a gravidade dos casos deve observada por sinais clínicos, exames de imagem e oximetria, dentre outros, sempre em conjunto.