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Caroline Ramalho Rosa
Stridor in infant caused by subglottic hemangiome: case report
Estridor em lactente causado por hemangioma subglótico: relato de caso
Raquel Gomes Lot; Caroline Ramalho Rosa; Camila Trevisol de Freitas; Gracinda da Conceição Adnet; Luisa Araujo Costa; Julianna Medeiros de Almeida; Márcio Fernandes Nehab; Paulo Pires de-Mello
Resid Pediatr. 2020;10(3):1-3 - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2020.v10n3-109
O hemagioma subglótico é uma causa rara de estridor, porém é uma das mais comuns neoplasias vasculares das vias aéreas na infância. Caso o tratamento não seja prontamente instituído, torna-se uma condição ameaçadora à vida. Deve-se suspeitar do diagnóstico quando lactentes fora da faixa etária para laringite aguda apresentarem estridor associado a esforço respiratório grave, sem pródromos virais, com quadro não responsivo a medidas terapêuticas iniciais, considerando a principal hipótese diagnóstica. Os hemangiomas infantis começam a proliferar durante o primeiro ano de vida (entre o 1º e 2º mês de vida). A involução geralmente ocorre entre 6 meses e 12 meses de vida (a maioria involui até os 4 anos). O caso trata-se de uma lactente do sexo feminino, 5 meses, com quadro de estridor súbito associado a desconforto respiratório sem pródromos virais ou febre, com pouca resposta a beta agonista de curta duração inalatório, adrenalina inalatória, assim como corticóide inalatório/parenteral. A broncoscopia evidenciou abaulamento de submucosa à direita da subglote com discreta vascularização, sugestivo de hemangioma subglótico. Foi iniciado tratamento com propranolol via oral objetivando a regressão do hemangioma e após estabilidade clínica, a lactente recebeu alta com acompanhamento ambulatorial.
Evaluating the knowledge and behavior of pediatric residents stimulating reading by children during well-child care
Avaliação do conhecimento e atitudes de residentes em pediatria sobre o estímulo à promoção da leitura na infância durante a puericultura
Caroline Ramalho Rosa; Daniela Koeller Rodrigues Vieira
Resid Pediatr. 2022;12(2): - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n2-420
O pediatra tem uma oportunidade privilegiada na orientação aos pais e cuidadores sobre a importância de ler para bebês e crianças pequenas, sendo esse um importante estímulo para o desenvolvimento da linguagem e o aprendizado da leitura na infância. Esta é uma recomendação que deveria fazer parte dos tópicos regulares de puericultura. Este estudo buscou avaliar o conhecimento e atitudes de residentes de pediatria sobre o estímulo à promoção da leitura na infância. Realizou-se estudo quantitativo, descritivo e transversal, através da aplicação de questionário para residentes de pediatria no ano de 2019. Os dados obtidos foram analisados através de análise estatística descritiva. Houve falhas na formação sobre o tema em 59,1% na graduação e 68,2% na pós-graduação, mas todos os entrevistados concordaram com a importância do incentivo à leitura na infância. Entretanto, 22,7% afirmaram que não se sentem confortáveis em orientar a leitura e 50% não insere o tema na consulta. O percentual de desconhecimento sobre as orientações corretas por faixa etária e presença de deficiência, variou de 13, 6 a 50%. Os resultados encontrados apontam a necessidade de ampliar a inserção do tema do incentivo à leitura na infância durante a graduação e pós-graduação médica. A ampliação da residência em pediatria para três anos pode oportunizar um melhor treinamento em atenção primária e ser uma oportunidade para incluir a discussão deste tema.