ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr



Artigo Original - Ano 2022 - Volume 12 - Número 2

Avaliação do conhecimento e atitudes de residentes em pediatria sobre o estímulo à promoção da leitura na infância durante a puericultura

Evaluating the knowledge and behavior of pediatric residents stimulating reading by children during well-child care

RESUMO

O pediatra tem uma oportunidade privilegiada na orientação aos pais e cuidadores sobre a importância de ler para bebês e crianças pequenas, sendo esse um importante estímulo para o desenvolvimento da linguagem e o aprendizado da leitura na infância. Esta é uma recomendação que deveria fazer parte dos tópicos regulares de puericultura. Este estudo buscou avaliar o conhecimento e atitudes de residentes de pediatria sobre o estímulo à promoção da leitura na infância. Realizou-se estudo quantitativo, descritivo e transversal, através da aplicação de questionário para residentes de pediatria no ano de 2019. Os dados obtidos foram analisados através de análise estatística descritiva. Houve falhas na formação sobre o tema em 59,1% na graduação e 68,2% na pós-graduação, mas todos os entrevistados concordaram com a importância do incentivo à leitura na infância. Entretanto, 22,7% afirmaram que não se sentem confortáveis em orientar a leitura e 50% não insere o tema na consulta. O percentual de desconhecimento sobre as orientações corretas por faixa etária e presença de deficiência, variou de 13, 6 a 50%. Os resultados encontrados apontam a necessidade de ampliar a inserção do tema do incentivo à leitura na infância durante a graduação e pós-graduação médica. A ampliação da residência em pediatria para três anos pode oportunizar um melhor treinamento em atenção primária e ser uma oportunidade para incluir a discussão deste tema.

Palavras-chave: leitura, cuidado da criança, educação médica

ABSTRACT

Pediatricians have a privileged opportunity to advise parents and caregivers on the importance of reading for babies and young children, which is a significant stimulus for language development and learning to read in childhood. This is a recommendation that should be part of regular childcare topics. This study sought to assess knowledge and behavior of pediatric residents regarding reading promotion and stimulus during childhood. A quantitative, descriptive, and cross-sectional study was carried out through the application of a questionnaire for pediatric residents in 2019. The data obtained was analyzed using descriptive statistical analysis. Although our results showed there were gaps in medical training during medical school and residency, 59.1% and 68.2%, respectively, all respondents agreed on the importance of encouraging reading in childhood. However, 22.7% stated that they do not feel comfortable in encouraging reading and 50% do not include the topic during consultation. These indicate there is a need to expand the insertion of encouraging reading in childhood as theme during medical undergraduate and postgraduate courses. Extending the duration of pediatrics residency to three years might provide an improved training in primary care and present an opportunity to include the discussion of this topic.

Keywords: reading, child care, education, medical.


INTRODUÇÃO

A leitura é um importante estímulo ao desenvolvimento infantil. Através da contação de histórias aprendem-se habilidades, como segurar o livro, virar páginas e ter consciência que a palavra falada é a representação do que está escrito. O ato de ler para as crianças favorece a atenção, a curiosidade, a empatia e fortalece o vínculo entre a criança e seus cuidadores. A idade precoce em que os pais iniciam a leitura compartilhada pode ser correlacionada com maiores scores de linguagem, contribuindo para o futuro reconhecimento de palavras, a interpretação de textos, ampliando o vocabulário e facilitando o aprendizado da leitura. A palavra falada auxilia na prontidão escolar, contribui para o desenvolvimento cognitivo e para a formação da linguagem principalmente de 0 a 6 anos, período em que há maior formação de novas sinapses cerebrais1,2.

Além disso, a falha na habilidade de ler associa-se com a perpetuação de ciclos de pobreza. Deste modo, o incentivo à leitura pode constituir um meio de diminuir a desigualdade social, o que é especialmente importante em países em desenvolvimento como o Brasil3,4.

O pediatra encontra-se em posição de destaque na conscientização das famílias sobre a importância do estímulo à leitura na infância5,6. Após serem orientados por este profissional, pais e cuidadores mostraram-se mais propensos a ler para seus filhos7. Partindo da constatação da importância do estímulo à leitura para a criança pelos cuidadores, como uma ação de promoção à saúde a ser estimulada e da posição privilegiada de profissionais de saúde para fazê-lo, foram criados programas de incentivo à leitura como o “Reach Out and Read(ROR)8, com o objetivo do incentivo à leitura através de profissionais de saúde como parte da rotina da atenção primária à saúde da criança de 6 meses a 5 anos. Nesta mesma direção, a Academia Americana de Pediatria (AAP) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam o incentivo à leitura como parte dos tópicos regulares de puericultura. Em 2015, foi lançada a campanha “Receite um livro” pela SBP para incentivar e orientar esta prática9.

Entretanto, promover o incentivo à leitura ainda não é uma rotina nas consultas. Somente parte dos profissionais se sente apto a incentivar tal hábito e acha que esta ação deve incorporar-se ao seu dia a dia, indicando a necessidade de maior conscientização e treinamento10.

Para entender se esta é uma realidade na especialização em pediatria, realizou-se uma investigação sobre o conhecimento dos médicos residentes de pediatria de um hospital do Rio de Janeiro sobre a importância da promoção do estímulo à leitura na infância durante a rotina de puericultura.


MÉTODOS

Foi realizado um estudo exploratório, descritivo e transversal através da aplicação de questionário impresso, tendo como público alvo os médicos matriculados no Programa de Residência Médica de Pediatria, no ano de 2019, do XXXXXXXX. Foi critério de exclusão ser a autora do estudo. Este hospital possui um acervo bibliotecário e atividades de contação de histórias por voluntários através de estratégia de humanização com o Projeto Biblioteca Viva em Hospitais (PBHV)11, sendo especialmente propício para o incentivo à leitura.

As perguntas pretenderam investigar brevemente a formação pessoal e profissional e o conhecimento sobre a importância do incentivo à leitura e sobre formas de promover a leitura para crianças. Foram incluídas as seguintes variáveis: dados demográficos; educação formal; hábito de leitura e promoção da leitura. Foi considerado “leitor” quem leu algum livro nos últimos 3 meses, conforme a definição do Instituto Pró-Livro utilizada na pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”3. As questões sobre incentivo à leitura foram baseadas na proposta do documento “Receite um livro: fortalecendo o desenvolvimento e o vínculo: a importância de recomendar a leitura para crianças de 0 a 6 anos” da Sociedade Brasileira de Pediatria9. Foi utilizada a escala tipo Likert, variando de 1 a 5, para avaliar o grau de concordância do entrevistado ou a frequência em que determinada atividade é realizada. Esta ferramenta foi escolhida devido à sua qualidade psicométrica e possibilidade de avaliar intensidades de opinião sobre o tema estudado. Foi incluída uma questão aberta que permitia ao entrevistado apresentar outras formas de estímulo a leitura utilizadas em seu dia a dia.

Foi criado um banco de dados através do programa Excel 2013 e realizada a análise estatística descritiva (frequências absolutas: n; e frequências relativas percentuais: %), para as perguntas fechadas.

As respostas abertas foram analisadas segundo a técnica de análise de conteúdo12, modalidade temática.

Os resultados foram discutidos à luz da produção científica sobre o tema leitura na infância.

O trabalho foi submetido ao comitê de ética em pesquisa, com número do parecer XXXXXX e foi obtido termo de consentimento livre esclarecido de cada profissional participante.


RESULTADOS

Foram analisados 22 questionários respondidos por 100% dos residentes de Pediatria matriculados no ano de 2019 que eram elegíveis para o estudo. Destes, 19 (86,4%) do sexo feminino e 3 (13,6%) do sexo masculino. Em relação à faixa etária, 95,4% tem menos de 40 anos.

Em relação à formação pessoal e profissional dos entrevistados, 17 participantes (77,3%) foram considerados “leitores” e 19 (86,4%) possuem lembranças de seus pais terem lido para eles durante a infância. A maioria dos pesquisados graduou-se em medicina em instituições privadas (n=13; 59,1%) e tem até 5 anos de formado (n=21; 95,5%). Não houve discussão formal sobre a importância da leitura no desenvolvimento infantil na graduação, segundo 13 residentes (59,1%), nem na residência de pediatria, conforme 15 residentes (68,2%).

Todos os 22 participantes (100%) concordaram fortemente, que a leitura é um importante estímulo durante a infância. Um total de 77,3% sente-se preparado para estimular a leitura na consulta, porém a inserção do tema na consulta ocorre em 50% dos casos (Tabela 1).




O documento “Receite um livro”9 da Sociedade Brasileira de Pediatria, lançado em 2016, não era conhecido por 21 (95,5%) dos residentes. A Tabela 2 mostra as orientações sobre promoção da leitura que foram utilizadas de forma habitual pelos profissionais nas consultas de puericultura. Foram consideradas de uso rotineiro pelo profissional as respostas apontadas como de “uso frequente” ou “muito frequente”.




A indicação de livros apropriados para a faixa etária e o oferecimento de livro para criança manusear durante a consulta foram as orientações seguidas habitualmente por 3 entrevistados (13,6%). A realização de grupos de orientação foi utilizada somente por um profissional, correspondendo à 4,5% do total. Não foram utilizados rotineiramente por nenhum profissional, o estímulo a idas a bibliotecas públicas e a utilização de cartazes nas salas de espera. Tais resultados evidenciam que a prática de estímulo à leitura neste grupo de profissionais, ainda não é comum.

Outras formas de incentivo à leitura citadas na questão aberta foram agrupadas em duas classes temáticas. A primeira foi relativa ao hábito de ler com a criança:


“Converso com os pais sobre a importância de ler junto para estimular desenvolvimento da linguagem e o hábito de leitura.”
“Leitura junto aos pais e/ou outros cuidadores.”
“Oriento que os pais contem histórias para os filhos através dos livros.”


A segunda foi relacionada à leitura como intervenção preventiva ou terapêutica:


“Questionar sobre inserção da leitura no cotidiano e estimular o hábito, principalmente em substituição ao uso de telas/mídias eletrônicas.”
“Principalmente para crianças com elevado tempo de mídia ou dificuldade com sono ou no aprendizado oriento pais a terem tempo de leitura diária.”


A Tabela 3 relaciona as ações durante a contação de histórias às diferentes faixas etárias e à adaptação para crianças com deficiência. Esta última recebeu o maior número de acertos (86,4%), sendo seguida pela orientação para as idades de 6 a 12 meses e de 1 a 2 anos, ambas com 68,2% e para bebês de 0 a 5 meses, com 63,6. Metade dos entrevistados informou corretamente a orientação para a faixa etária de 2 a 4 anos e 54,4% para 4 a 6 anos.




DISCUSSÃO

A formação em pediatria é um assunto bastante discutido na literatura. Existem evidências de que a maioria dos residentes de pediatria desejam contribuir para a prevenção, educação e aconselhamento de pacientes e famílias13, como é o caso das ações relacionadas à promoção da leitura. No entanto, tal vontade nem sempre é acompanhada do conhecimento e das atitudes necessárias, para que se torne parte das ações rotineiras do pediatra.

É possível que a formação pessoal e profissional anterior à residência contribua para ações desenvolvidas pelo médico em sua atividade profissional. Para entender o contexto dos participantes desta pesquisa, avaliou-se a distribuição por sexo e etária, que foi similar à encontrada na literatura, com predominância do sexo feminino e composição majoritária de adultos jovens (20 a 40 anos), e com menos de 5 anos de formados, acompanhando a tendência encontrada na formação nesta especialidade13-15.

O histórico pessoal dos pesquisados e em que medida o estímulo à leitura esteve presente em sua infância pode ser determinante na formação de futuros leitores16. Tal relação pode ser reforçada pelas recordações de mais de 80% dos pesquisados, sobre os pais terem lido para eles durante sua infância, muito superior ao resultado da pesquisa “Retratos da leitura no Brasil”, que apontou que entre os leitores, 45% recebeu estímulos à leitura na infância, contra 17% dos não leitores3. Em nossa amostra, foram considerados leitores (77,8%) e um percentual similar refere conscientizar os pais durante o atendimento.

A puericultura, com seus componentes educativos e preventivos é o campo da pediatria com mais tendência de crescimento, e a realização da consulta de puericultura pelo pediatra, o modelo de atuação preferencialmente escolhido pela família17. Dada a atuação estratégica do puericultor, a confiança da família e a importância das experiências no desenvolvimento cerebral da criança, é essencial que este profissional se aproprie das múltiplas interfaces que atuam sobre o desenvolvimento infantil, agindo precocemente nas ações de promoção e prevenção18. Neste contexto, deve ser seja encorajado o hábito de leitura por pais e cuidadores para as crianças1,2,5-9.

No entanto, durante o aprendizado sobre a puericultura, tanto na graduação como na residência em pediatria, não houve discussão sobre leitura na infância em 59,1% e 68,2%, respectivamente, o que é um motivo possível para a não realização rotineira de tal orientação. O material produzido pela Sociedade Brasileira de Pediatria9 sobre o tema, no ano de 2016, era desconhecido por 95,5% dos residentes. A carência revelada por nosso estudo de discussões sobre a importância da promoção da leitura nos primeiros anos de vida, tanto na formação em medicina, como na pediatria, sugere a necessidade de inclusão do tema junto aos serviços de graduação e pós-graduação e reforça a importância de campanhas de conscientização como a da SBP. Com a ampliação da duração da residência médica em pediatria para 3 anos, abre-se uma janela de oportunidade para que este tema seja mais discutido.

A puericultura é uma das ações de atenção primária exercidas pelo pediatra. Em 2011, havia carência de treinamento e disponibilidade da atenção primária na formação do especialista em pediatria19. O aumento das horas destinadas à prática da atenção básica em pediatria foi uma solicitação de cerca de 1/5 dos residentes em outro estudo13. Na avaliação de todas as regiões brasileiras, em 2020, a dificuldade para treinamento em atenção básica em saúde, campo no qual deveria estar inserida a ação de promoção da leitura, ainda é um problema para 27,9% das instituições que realizam treinamento no modelo de residência médica em pediatria20. É possível que tais obstáculos possam influenciar a discussão dos temas relacionados à puericultura.

Apesar de todas as dificuldades indicadas, 100% dos entrevistados consideraram que a promoção da leitura é um aspecto essencial da atuação do pediatra. No entanto, 50% dos residentes inquiridos não incluem o tema durante sua consulta de puericultura. Sabe-se que o tempo insuficiente, recursos limitados para oferecer livros e apoiar iniciativas e preocupações com a receptividade dos pais são apontadas como as principais barreiras à promoção à leitura durante a consulta pediátrica10. Em nosso estudo, as falhas na formação podem estar entre os motivos que contribuem para a não discussão do assunto nas consultas. Contudo, para avaliar tais questões, serão necessárias novas pesquisas.

Quanto ao conhecimento específico sobre as orientações para a promoção da leitura para bebês e crianças por pais e cuidadores, 77,3 % disseram sentirem-se preparados, em comparação a 66% na literatura10. No entanto, houve um número expressivo de erros relacionados às orientações específicas por faixa etária. O percentual de desconhecimento sobre as orientações mais adequadas por grupos etários, variou de 13,6% (crianças com deficiência) a 50% (de 2 a 4 anos), o que pode indicar a necessidade de mais treinamento sobre o desenvolvimento cognitivo e de linguagem.

Quando a orientação foi realizada, os modelos mais citados foram indicação de títulos apropriados para a faixa etária e o oferecimento de livro para criança manusear durante a consulta. Entretanto, o estudo evidenciou que a orientação é pouco fornecida aos pais. Uma possível intervenção poderia ser feita com a integração do profissional de saúde ao projeto “Biblioteca Viva”11, presente na instituição onde aconteceu esta pesquisa, como por exemplo, um breve treinamento junto aos voluntários, a presença de livros no consultório e a doação de títulos aos pacientes. Poderia, também, haver inclusão de uma questão nas fichas de atendimento que abordasse o incentivo à leitura.

Outras orientações relatadas incluem o estímulo ao hábito de leitura como contraponto ao uso de telas, evitando seu malefício e proporcionando os benefícios da contação de histórias. Essa orientação é de extrema importância na atualidade, visto que o tempo de mídia em menores de 3 anos pode gerar alterações no desenvolvimento infantil, como prejuízos cognitivos na faixa etária escolar21, além de poder limitar as interações verbais entre pais e filhos22.


CONCLUSÃO

A puericultura é um campo privilegiado para a promoção à saúde das crianças e de futuros adultos saudáveis. Esse estudo, apesar das limitações relacionadas ao cenário restrito de uma única instituição formadora de residentes de pediatria e ao pequeno número de pesquisados, indica que há a necessidade de ampliar o treinamento dos profissionais, na formação em pediatria na graduação e pós-graduação, além de ser incluído em educação continuada e ensino baseado em competências, formando especialistas aptos a promover e orientar a leitura na primeira infância. O tema pode ser inserido também em fóruns de discussão de educação médica, tendo em vista sua importância no desenvolvimento da criança e no seu potencial futuro. Maximizar a divulgação de materiais, como o “Receite um Livro”7, inclusive em mídias sociais, poderia auxiliar na propagação de temas relevantes para o especialista e contribuir para a formação do residente de pediatria.

Há a necessidade de novas investigações sobre o tema visando, entre outros, o entendimento das dificuldades que possam causar o baixo índice de orientações. Desse modo, deve-se buscar uma melhor atuação dos pediatras no que se refere ao incentivo à leitura proporcionando, assim, os inúmeros benefícios à população infantil, principalmente àquela com risco socioeconômico.

Finalmente, a ampliação da residência em pediatria para três anos e do treinamento na atenção primária podem facilitar a inclusão habitual da promoção da leitura nas consultas de puericultura.


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Instituto Fernandes Figueira, Área de Atenção da Criança Clínica - Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - Brasil

Endereço para correspondência:

Daniela Koeller Rodrigues Vieira
Instituto Fernandes Figueira
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E-mail: danikoe@gmail.com

Data de Submissão: 16/07/2020
Data de Aprovação: 26/10/2020