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Fernanda A. Oliveira Peixoto
COVID-19 in a neonate with congenital heart disease: case report
COVID-19 em neonato com cardiopatia congênita: relato de caso
Paula Pires de Souza; Fernanda A. Oliveira Peixoto; Lais da Silveira Botacin; Melissa Ameloti Avelino
Resid Pediatr. 2021;11(2):1-4 - Relato de Caso
- DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n2-502
Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial de Saúde declarou como pandemia a COVID-19. Atualmente no Brasil, mais especificamente na região Centro-Oeste, a pandemia encontra-se no pico da curva de casos novos, inclusive entre os neonatos, que vêm apresentando manifestações clínicas diferentes das até então relatadas em outras faixas etárias, em raras vezes com necessidade de internação em leito de unidade de terapia intensiva, devido ao quadro multissistêmico, que passou a ser chamado de síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (SIM-P) relacionada à COVID-19. Neste relato, os autores demonstram o caso de um recém-nascido com cardiopatia congênita, com evolução desfavorável rara após infecção pela SARS-CoV-2 nos primeiros dias de vida.
Serum lactate in asphyxic and non-asphyxic newborns: a historical cohort
Lactato sérico em recém-nascidos asfíxicos e não asfíxicos: uma coorte histórica
Danilo de Freitas Magalhaes; Fernanda A. Oliveira Peixoto; Paulo Sucasas Costa; Solomar Marques
Resid Pediatr. 2022;12(2): - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n2-312
INTRODUÇÃO: A asfixia perinatal (AP) é a principal causa de morte no período neonatal e não há um consenso na literatura para seu diagnóstico. O lactato sérico é um marcador laboratorial promissor ainda pouco estudado na literatura.
OBJETIVO: Associar o nível de lactato sérico com o diagnóstico de asfixia perinatal.
MÉTODOS: Estudo descritivo de coorte histórica realizado através da análise de prontuários de recém-nascidos com idade gestacional maior ou igual a 34 semanas, que tiveram dosagem de lactato nas primeiras 24 horas de vida e foram internados na unidade de terapia intensiva do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, no período de primeiro de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2018. Foi analisado o nível sérico do lactato com uma hora de vida e com 24 horas de vida. A análise estatística foi realizada com o auxílio do software SPSS v.20 (SPSS Inc.; Chicago, IL).
RESULTADOS: A amostra final foi constituída por 92 neonatos, com idade gestacional média de 36,5 semanas, média de peso de 2.746,7 gramas, sendo 52,2% do sexo masculino. Nas crianças com o diagnóstico de asfixia perinatal o valor de lactato sérico, na primeira hora de vida, foi significativamente maior (p=0,003) em relação ao grupo não asfixiado. Com 24 horas de vida houve uma queda relativa no valor de lactato, mas ainda permaneceu mais elevado nos recém-nascidos com asfixia perinatal.
CONCLUSÃO: Houve uma forte associação entre aumento do lactato sérico nas primeiras horas de vida e o diagnóstico de asfixia perinatal.