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Gabriella Mendes Dias Santos
Bullous pemphigoid in infants and linear IgA bullous dermatosis, the main condition considered in its differential diagnosis
Penfigoide bolhoso no lactente e seu principal diagnóstico diferencial: dermatose bolhosa por IgA linear
Luciana Silva de Godoy; Gabriella Mendes Dias Santos; Gracyele Abadia da Cunha Braga; Heloisa Cirilo Sousa;Julieta Isabel Triana Cansino; Maria Fernanda Oliveira Santos Recife; Claudia Macedo; Fabiana Jorge Bueno Galdino Barsam; Milena de Oliveira Amui Abud; Antonio Carlos Oliveira de Meneses
Resid Pediatr. 2023;13(2): - Relato de Caso
- DOI: 10.25060/residpediatr-2023.v13n2-549
O penfigoide bolhoso (PB) é uma dermatose subepidérmica e autoimune, indistinguível de outras dermatoses bolhosas, como a dermatose bolhosa por IgA linear, sendo raro o acometimento pediátrico (há menos de 15 casos descritos na literatura nessa faixa etária). Lactente de 3 meses e 24 dias compareceu em nosso serviço de urgência com lesões bolhosas em todo corpo. Aventada hipótese inicial de varicela, descartada após intensificação das características das lesões. Realizada biópsia de lesões que confirmaram o diagnóstico de penfigoide bolhoso, sendo então iniciada corticoterapia oral com remissão completa das lesões após 90 dias.
West syndrome associated with lissencephaly - case report
Síndrome de West associada à lisencefalia: relato de caso
Gabriella Mendes Dias Santos; Pedro Teixeira Meireles; Beatriz Moreira Motta de Freitas; Janaina Barbosa de Oliveira; Heloisa Cirilo Sousa; Luciana Silva Godoy; Julieta Isabel Triana Cansino
Resid Pediatr. 2023;13(3): - Relato de Caso
- DOI: 10.25060/residpediatr-2023.v13n3-611
Lisencefalia é uma patologia rara e com prognóstico reservado. É caracterizada por uma malformação cerebral devido a uma migração neuronal deficiente, ocorrida entre a 12ª e 16ª semanas de gestação. Essa migração deficiente pode gerar alterações no parênquima cerebral como agiria, paquigiria ou heterotopia de banda subcortical. Devido à dificuldade de suspeita clínica, é fundamental a realização de exames de imagem para diagnóstico. É uma patologia que necessita de um acompanhamento rigoroso com equipe multidisciplinar. Pode estar associada a Síndrome de West (SW), que é caracterizada como uma encefalopatia epiléptica caracterizada peça tríade: espasmos epilépticos, hipsarritmia na eletroencefalografia e atraso do desenvolvimento psicomotor. A maior incidência é no sexo masculino e entre 3 aos 12 meses de idade, sendo mais comum nos dois primeiros anos de vida. Essa síndrome é epileptogênica, podendo ser classificada, etiologicamente em criptogênica e sintomática, esta última apresenta uma causa estrutural no sistema nervoso central, como por exemplo o quadro de lisencefalia. O diagnóstico de SW é feito pela união entre características clínicas, achados eletroencefalográficos e exames de imagem. O tratamento é feito geralmente com associação de múltiplos antiepilépticos, devido ao difícil controle das convulsões. O caso descrito relata a evolução clínica de um paciente pediátrico com lisencefalia associada a Síndrome de West destacando os principais marcos de sua evolução clínica até o diagnóstico e tratamento.