ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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2 resultado(s) para: Genivalda de Medeiros Barros

Fístula cardiocutânea com corpo estranho em ventrículo direito: complicação tardia e rara do uso de cateter venoso central de inserção periférica

Cardiocutaneous fistula with foreign body in the right ventricle: late and rare complication of the use of peripherally inserted central catheter

Fístula cardiocutânea com corpo estranho em ventrículo direito: complicação tardia e rara do uso de cateter venoso central de inserção periférica

Stéfanie Dias Rodrigues; Nabel Anderson de Lencaster Saldanha da Cunha; Genivalda de Medeiros Barros; Gotardo Duarte Dumaresq; Laura Alencar Pinto

Resid Pediatr. 2024;14(1):1-4 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2024.v14n1-838

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INTRODUÇÃO: Corpos estranhos (CE) no coração são raros e pouco se relata sobre esse evento. Existem diferentes mecanismos pelos quais objetos podem chegar até uma câmara cardíaca e causar perfuração miocárdica, e uma abordagem diagnóstica individualizada deve ser feita para definir o manejo desses casos. OBJETIVOS: Relatar caso de paciente pediátrico, de cinco anos de idade, com fístula cardiocutânea provocada por um fragmento de um cateter central de inserção periférica (PICC) no ventrículo direito (VD). RELATO DE CASO: Paciente de 5 anos, masculino, com história de trauma torácico contuso devido à queda da própria altura há um ano, evoluindo, após 20 dias, com abscesso parede torácica. Após realização da drenagem, persistiu com saída recorrente de secreção sero-hemática pela lesão. Iniciou, após 11 meses do evento, febre alta diária, hiperemia local e aumento da secreção drenada. A investigação diagnóstica evidenciou CE intracardíaco com presença de fístula cardiocutânea. Pelo histórico de passagem de PICC durante período neonatal, acredita-se que o cateter se fragmentou e permaneceu alojado no VD de forma assintomática, com exteriorização pela pele após 5 anos. CONCLUSÃO: Fístula cardiocutânea provocada por um corpo estranho no coração é um evento raro, podendo ser causado por fratura e migração de PICC. O diagnóstico deve ser feito por meio de uma história clínica detalhada, alinhados a exames de imagem adequados.

Atresia tricúspide diagnosticada em fase pré-escolar: relato de caso

Tricuspid atresia diagnosed in preschool age: case report

Atresia tricúspide diagnosticada em fase pré-escolar: relato de caso

Rebeca Holanda Nunes; Sônia Maria Cavalcante da Rocha; Nabel Anderson de Lencaster Saldanha da Cunha; Genivalda de Medeiros Barros; Mylene Arrais dos Santos; Amanda Carneiro Donato; Henrique Lobo Saraiva Barros; Viviane Portela Queiroz; Aluisio Kennedy de Sousa Filho

Resid Pediatr. 2024;14(3): - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2024.v14n3-1091

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INTRODUÇÃO: Cardiopatias congênitas são enfermidades não transmissíveis de alta incidência na população pediátrica, com espectro de gravidade variável. A suspeita do diagnóstico de cardiopatias congênitas começa desde o período intraútero. RELATO DE CASO: Criança foi diagnosticada aos três anos e nove meses com cardiopatia congênita complexa. Não realizou teste do coraçãozinho na maternidade, não fez acompanhamento de puericultura e, quando apresentou sintomatologia cardíaca, foi avaliada por profissionais sem experiência com crianças. DISCUSSÃO: Evidencia-se que todo o contexto socioeconômico influenciou para o atraso no diagnóstico. Além disso, o seguimento pediátrico por profissionais não capacitados pode acarretar condutas errôneas, prejudicando o paciente. CONCLUSÃO: A falha na atenção básica pode atrasar a terapêutica, prolongando tempo de sintomatologia, além de aumentar o risco de morbimortalidade na população pediátrica, com riscos ainda não mensurados.