ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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1 resultado(s) para: Jordanna Ferreira Lousek

As crianças apresentam sinais e sintomas que compõem um quadro pós-COVID-19?

Do children present signs and symptoms consistent with a post-COVID-19 syndrome?

As crianças apresentam sinais e sintomas que compõem um quadro pós-COVID-19?

Giovanna Guilherme Barcelos; Renata Machado Pinto; Paula de Oliveira Caetano Queiroz; Adriel Felipe de Rezende; Jordanna Ferreira Lousek; Mariana Braga Teixeira

Resid Pediatr. 2022;12(3):1-7 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n3-888

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OBJETIVOS: Realizar uma revisão sistemática acerca das manifestações clínicas da COVID longa em crianças. MÉTODOS: Partiu-se do questionamento: “Quais as manifestações clínicas em crianças com síndrome da COVID longa?”. Incluiu-se artigos acerca do quadro clínico da COVID longa na população pediátrica, sendo estudos de coorte, caso-controle, estudos transversais e relatos de caso publicados em 2020 e 2021 nas bases de dados SCOPUS, Embase, NCBI e MedRxiv. A seleção e análise dos artigos foi realizada por quatro pesquisadores de forma independente, seguindo as diretrizes do Preferred Reporting Items for Systematic Reviewers and Meta-analysis. RESULTADOS: Dos 6.279 artigos encontrados nas bases de dados, 8 foram incluídos nesta pesquisa. A amostragem nas publicações selecionadas variou de 1 a 2.500 participantes, e incluiu uma população cuja faixa etária variou de 3 meses a 18 anos. Os sintomas mais relatados na COVID longa foram: fadiga, sintomas do trato respiratório alto e baixo, distúrbios do sono e sintomas neurológicos. O maior tempo de duração dos sintomas observados foi de oito meses, com mínima de quatro semanas. Ainda, alguns artigos relataram a síndrome multissistêmica inflamatória pediátrica (SIM-P) na COVID longa. CONCLUSÃO: A COVID longa atinge em média 15,5% das crianças após a infecção, com duração de 4 a 32 semanas. Os principais sintomas foram fadiga e dispneia, seguidos por sintomas osteomusculares, respiratórios, neurológicos e distúrbios do sono. Ademais, não foi possível o esclarecimento de fatores de risco e desfecho desses casos nesse estudo.