ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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Análise comparativa entre a saúde mental de responsáveis por pessoas com TEA e por crianças sem TEA na pandemia de COVID-19

Comparative analysis between the mental health of responsible for people with ASD and for children without ASD in the COVID-19 pandemic

Análise comparativa entre a saúde mental de responsáveis por pessoas com TEA e por crianças sem TEA na pandemia de COVID-19

Clarisse Pereira Dias Drumond Fortes; Fernanda Vieira; Laís de Carvalho Machado

Resid Pediatr. 2021;11(1):1-24 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n1-500

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OBJETIVOS: Comparar a qualidade da saúde mental de responsáveis por pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) e de responsáveis por pessoas de até 12 anos sem autismo, durante a pandemia de COVID-19, no que diz respeito aos sintomas de diferentes níveis de depressão, ansiedade e estresse e encontrar associações entre esses níveis com variáveis psicossociais e econômicas. MÉTODOS: Tratou-se de um estudo transversal, observacional e quantitativo, que analisou um formulário on-line com a escala DASS-21 e com perguntas referentes à caracterização psicossocial e econômica de residentes dos municípios do Sul do Estado do Rio de Janeiro durante a pandemia de COVID-19. A divulgação realizou-se por meio de redes sociais e os dados obtidos foram tabulados com o software Microsoft Excel 2016. RESULTADOS: Participaram do estudo 77 pessoas, divididas em 2 grupos: o grupo A, dos responsáveis por pessoas com TEA, totalizou 30 pessoas e o grupo B, dos responsáveis por crianças sem TEA de até 12 anos, 47 pessoas. Do grupo A 60% estavam com sintomas de depressão, 76,67% com sintomas de ansiedade e 80% com sintomas de estresse. Do grupo B, 44,68% estavam com sintomas de depressão, 46,81% com sintomas de ansiedade e 70,21% com sintomas de estresse. CONCLUSÕES: Os resultados desta pesquisa direcionam à necessidade de intervenções para prevenção desses distúrbios e ao suporte psicológico dessa população, com a inclusão do núcleo familiar no planejamento terapêutico de pessoas com autismo e auxílio no desenvolvimento de estratégias de enfrentamento de crises, a exemplo do cenário atual.