ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

Artigos do Autor

2 resultado(s) para: Leticia Staszczak

Quem está olhando pela saúde mental das crianças brasileiras durante a pandemia?

Who is looking after the Brazilian children's mental health during pandemic?

Quem está olhando pela saúde mental das crianças brasileiras durante a pandemia?

Juliana Gomes Loyola Presa; Ana Paula Matzenbacher Ville; Leticia Staszczak

Resid Pediatr. 2020;10(2):1-3 - Ponto de Vista - DOI: 10.25060/residpediatr-2020.v10n2-385

Resumo PDF English PDF Português
Um novo coronavírus surgiu e em pouco tempo alterou totalmente a dinâmica social no mundo inteiro. O sofrimento decorrente do isolamento social impôs a todos a necessidade de adaptação. Mas, e as crianças, como estão inseridas nesse cenário? Afastadas da escola, confinadas dentro de casa sem a convivência com outras crianças, elas estão sofrendo as consequências tanto quanto os adultos. No entanto, na maioria dos casos, crianças não manifestam os sintomas graves da doença COVID-19. Por esta razão os olhares da saúde estão voltados aos grupos de risco, o que faz com que as crianças estejam esquecidas. Contudo, o impacto do isolamento sobre a saúde mental pode ser devastador na infância, e pouco, ou quase nada, se fala sobre isso. A rotina das famílias mudou, as aulas agora são online, não há lazer, atividades físicas como antes, nem contato com amigos, impactando diretamente no estado emocional das crianças. É certo que o isolamento causará reflexos tanto físicos quanto mentais em nossas futuras gerações, mas quem está olhando por elas agora? Como poderemos evitar consequências maiores? É urgente a necessidade de pensarmos sobre isso e de buscarmos respostas a essas perguntas.

Os desafios e estratégias para amamentação no recém-nascido com fissura labiopalatina

The challenges and strategies for breastfeeding in newborns with cleft lip and palate

Os desafios e estratégias para amamentação no recém-nascido com fissura labiopalatina

Ana Paula Matzenbacher Ville; Leticia Staszczak; Larissa Lopes; Jaine Miorando Vivan

Resid Pediatr. 2022;12(1):1-9 - Artigo de Revisao - DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n1-453

Resumo PDF English PDF Português
OBJETIVOS: Revisar estratégias que facilitam o aleitamento materno (AM) em crianças portadoras de fenda palatina e fissura labial. MÉTODOS: Revisão narrativa de literatura realizada através de bases científicas on-line. RESULTADOS: As fissuras labiopalatinas são malformações congênitas que dificultam o processo de amamentação, interferindo na sucção e deglutição, o que pode prejudicar o desenvolvimento infantil e o vínculo mãe-bebê. Deve-se incentivar o aleitamento materno, avaliar a capacidade de sucção do bebê, demonstrar aos pais o posicionamento adequado da amamentação, apoiar as mães a estabelecer e manter seu suprimento de leite, considerando o equipamento de alimentação adaptável (mamadeiras e mamilos especializados) e educação sobre os benefícios do leite humano. Mesmo que existam fatores que impossibilitem a amamentação, o fornecimento de leite humano, através de mamadeiras especializadas ou outros dispositivos, deve ser incentivado, visto que há nutrientes que só ele pode oferecer ao recém-nascido. A educação da família é parte importante no sucesso da amamentação e o suporte deve ser iniciado assim que a fissura for diagnosticada, durante os períodos pré-natal e pós-natal. CONCLUSÃO: O aleitamento materno deve ser incentivado, e quando não é possível, deve-se ofertar leite materno. O reparo cirúrgico precoce (nas primeiras duas semanas de vida) em fendas labiais simples aumentou as taxas de AM e deve ser considerado em serviços nos quais há disponibilidade. Ainda, deve-se criar uma rede de apoio aos pais, com profissionais da saúde, para que forneçam orientações sobre as possibilidades e sucesso da amamentação, além de monitorização do ganho de peso e da hidratação.