ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

Artigos do Autor

2 resultado(s) para: Luciano Rodrigues Costa

Obesidade infantil e quarentena: crianças obesas possuem maior risco para a COVID-19?

Child obesity and quarantine: obese children have greater risk for COVID-19?

Obesidade infantil e quarentena: crianças obesas possuem maior risco para a COVID-19?

Luciano Rodrigues Costa; Maria Eduarda de Oliveira Mueller; Júlia Porto Frauches; Nicole Braz Campos; Lívia Schmeisser de Oliveira; Karla Faria Gentilin; Ana Luísa Freitas e Pena Mello

Resid Pediatr. 2020;10(2):1-6 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2020.v10n2-331

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OBJETIVO: Dissertar sobre a correlação entre a infecção pelo vírus SARS-CoV-2 e a obesidade no grupo pediátrico e suas possíveis consequências e fatores de gravidades, possibilitando, assim, maior abrangência em relação ao tema para construção de novas propostas. MÉTODOS: Estudo de análise qualitativa descritiva, de abordagem revisional com levantamento bibliográfico em PubMed, SciELO, MEDLINE, LILACS e sites contendo informações governamentais. Como critérios de inclusão foram utilizados artigos publicados no período de 2010 a 2020, na língua inglesa e portuguesa. Dentre os artigos publicados com os descritores determinados foram encontrados 12.999, contudo, nesse trabalho foram utilizados 26 artigos. RESULTADOS: A obesidade é definida pelo aumento do tecido adiposo no organismo de forma crônica, sendo provocada por causas multifatoriais. Na infecção pelo SARS-CoV-2 a faixa pediátrica é associada a um melhor prognóstico e a uma baixa taxa de mortalidade. A presença de comorbidades, como a obesidade infantil, podem estar relacionados a uma evolução grave dos casos e/ou complicações devido ao excesso de peso e ao carácter inflamatório crônico generalizado e acentuado causado pela adiposidade. CONCLUSÃO: Embora a literatura seja limitada, é possível determinar a existência de uma conexão entre a relação da infecção pelo SARS-CoV-2 e a obesidade, podendo ser estabelecida pelo risco aumentado de desenvolvimento da forma grave da doença, uma vez que a obesidade torna um agravante do quadro infeccioso sistêmico. Com isso, cabe ao profissional de saúde orientações a respeito da prevenção da obesidade em vista do risco aumentado de complicações em crianças e adolescentes, diante de quadro de infecções virais.

Aleitamento materno exclusivo por mães vegetarianas e suas possíveis implicações para a criança

Exclusive breastfeeding by vegetarian mothers and their possible implications for children

Aleitamento materno exclusivo por mães vegetarianas e suas possíveis implicações para a criança

Melissa Gershon; Lucca de Faria Santos Amorim; Romero Ribeiro Duque; Alegna Cristiane Medeiros Sobrinho; Rodrigo Moreira Garcia; Luciano Rodrigues Costa

Resid Pediatr. 2022;12(3):1-4 - Artigo de Revisao - DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n3-510

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Sabe-se que o período entre a gestação e os dois anos de idade da criança é crítico para a promoção do crescimento e do desenvolvimento, o que faz com que a nutrição adequada seja fundamental para o desenvolvimento completo do potencial de cada ser humano. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo discutir as peculiaridades do aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida do lactente por mães vegetarianas e suas possíveis implicações para a criança. Trata-se de uma revisão narrativa baseada na avaliação de protocolos da Sociedade Vegetariana Brasileira, Sociedade Brasileira de Pediatria e Sociedade de Pediatria de São Paulo, bem como em artigos compreendidos no período entre 1982 e 2020, disponíveis em bases de dados online. O leite humano contém lipídeos, vitaminas, minerais, proteínas, carboidratos, imunoglobulina A, interferon, enzimas e moduladores de crescimento. Essa composição geralmente é semelhante quando comparado o leite materno de vegetarianas e não vegetarianas, porém difere quantitativamente. Em vista disso, em caso de aleitamento materno exclusivo por mães vegetarianas, é necessária a avaliação médica para determinar se há necessidade de suplementação nutricional, principalmente de vitamina B12, ferro e ômega-3. Nos casos em que o aleitamento materno não é possível, uma alternativa são as fórmulas infantis à base de soja ou arroz. Estudos recentes mostram que o crescimento e o desenvolvimento de crianças alimentadas através de fórmulas à base de soja ou arroz podem ser similares ao de lactentes que receberam aleitamento materno exclusivo ou fórmula à base de leite de vaca.