RESUMO
OBJETIVO: Dissertar sobre a correlação entre a infecção pelo vírus SARS-CoV-2 e a obesidade no grupo pediátrico e suas possíveis consequências e fatores de gravidades, possibilitando, assim, maior abrangência em relação ao tema para construção de novas propostas.
MÉTODOS: Estudo de análise qualitativa descritiva, de abordagem revisional com levantamento bibliográfico em PubMed, SciELO, MEDLINE, LILACS e sites contendo informações governamentais. Como critérios de inclusão foram utilizados artigos publicados no período de 2010 a 2020, na língua inglesa e portuguesa. Dentre os artigos publicados com os descritores determinados foram encontrados 12.999, contudo, nesse trabalho foram utilizados 26 artigos.
RESULTADOS: A obesidade é definida pelo aumento do tecido adiposo no organismo de forma crônica, sendo provocada por causas multifatoriais. Na infecção pelo SARS-CoV-2 a faixa pediátrica é associada a um melhor prognóstico e a uma baixa taxa de mortalidade. A presença de comorbidades, como a obesidade infantil, podem estar relacionados a uma evolução grave dos casos e/ou complicações devido ao excesso de peso e ao carácter inflamatório crônico generalizado e acentuado causado pela adiposidade.
CONCLUSÃO: Embora a literatura seja limitada, é possível determinar a existência de uma conexão entre a relação da infecção pelo SARS-CoV-2 e a obesidade, podendo ser estabelecida pelo risco aumentado de desenvolvimento da forma grave da doença, uma vez que a obesidade torna um agravante do quadro infeccioso sistêmico. Com isso, cabe ao profissional de saúde orientações a respeito da prevenção da obesidade em vista do risco aumentado de complicações em crianças e adolescentes, diante de quadro de infecções virais.
Palavras-chave: Obesidade Infantil, SARS-CoV-2, Quarentena, Infecções Virais Respiratórias.