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Marcos Alves Pavione
Description of the First Newborns Monitored Using Amplitude-Integrated Electroencephalogram in a Private Maternity Hospital in Northeast Brazil
DESCRIÇÃO DOS PRIMEIROS RECÉM-NASCIDOS MONITORIZADOS POR MEIO DE ELETROENCEFALOGRAMA DE AMPLITUDE INTEGRADA EM UMA MATERNIDADE PRIVADA DO NORDESTE DO BRASIL
Lucas Rocha Barreto de Almeida; Marcos Alves Pavione; Arnon Silva de Carvalho; Gabriel Fernando Todeschi Variane
Resid Pediatr. 2020;0(0): - Artigo Original
Description of the first newborns monitored using amplitude-integrated electroencephalogram in a private maternity hospital in Northeast Brazil
Descrição dos primeiros recém-nascidos monitorizados por meio de eletroencefalograma de amplitude integrada em uma maternidade privada do Nordeste do Brasil
Lucas Rocha Barreto de Almeida; Marcos Alves Pavione; Arnon Silva de Carvalho; Gabriel Fernando Todeschi Variane
Resid Pediatr. 2024;14(4): - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2024.v14n4-1139
A monitorização cerebral contínua por meio da eletroencefalografia de amplitude integrada (aEEG) permite a detecção de crises convulsivas subclínicas e seu tratamento precoce, promovendo a neuroproteção e a prevenção de lesões neurológicas permanentes. O objetivo deste trabalho foi analisar o perfil dos recém-nascidos (RN) monitorados à distância com o uso da aEEG com a finalidade de detectar crises convulsivas, em uma maternidade privada da região Nordeste do Brasil.
METODOLOGIA: Trata-se de um estudo clínico observacional, descritivo e transversal. Utilizou-se amostra de conveniência, que incluiu todos os RN sequenciais submetidos à neuromonitorização de fevereiro de 2021 a junho de 2022. Por meio de formulário confeccionado pelos pesquisadores, os dados maternos e clínicos dos RN foram coletados e posteriormente submetidos à análise estatística descritiva por meio do software R Core Team 2022 (Versão 4.2.2). O estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética CAAE 55437521.8.0000.5371.
RESULTADOS: Um total de 16 RNs foram incluídos. As indicações mais comuns de monitoramento com aEEG foram a suspeita de crise convulsiva sem tratamento (37,5%) e RNs tratados por crise convulsiva (18,75%). Na evolução, 5 RNs (31,25%) puderam ter o anticonvulsivante suspenso precocemente após monitoramento com aEEG; 5 RNs (31,5%) com suspeita de crise clínica tiveram a hipótese descartada e não iniciaram o uso de anticonvulsivante, e em 18,8% (n=3) dos pacientes observou-se a presença de crises subclínicas ao exame, sendo iniciado o tratamento.
CONCLUSÃO: O aEEG permitiu à equipe médica suspender ou evitar o uso desnecessário de anticonvulsivantes na grande maioria (81,2%) dos RNs investigados e permitiu ainda manter ou iniciar com segurança anticonvulsivantes no restante dos casos (18,8%).