ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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2 resultado(s) para: Marina Mafra Carvalhais

Transplante alogênico de medula óssea em crianças: experiência inicial do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte

Allogeneic bone marrow transplantation in children: initial experience of the Santa Casa de Misericórdia Hospital in Belo Horizonte

Transplante alogênico de medula óssea em crianças: experiência inicial do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte

Marina Mafra Carvalhais

Resid Pediatr. 2020;10(3):1-6 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2020.v10n3-86

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OBJETIVO: Relatar a experiência clínica inicial de um hospital terciário com transplante alogênico de medula em crianças. MÉTODOS: Análise de dados de prontuários dos 6 primeiros pacientes pediátricos transplantados desde a abertura do serviço em abril de 2018 até dezembro de 2018. RESULTADOS: Foram realizados 6 transplantes alogênicos de medula óssea, todos em portadores de leucemia (5 LLA e 1 LMC), com mediana de idade de 8 anos, sendo 4 meninos e 2 meninas. As fontes de células-tronco utilizadas foram medula óssea em 4 casos e células-tronco periféricas em 2 casos. Todos os pacientes sobreviveram aos 100 primeiros dias pós-transplante e tiveram seguimento clínico mediano de 168 dias. Após transplante, 1 paciente apresentou DECH aguda e todos apresentaram pelo menos uma complicação infecciosa, com destaque para as infecções de cateter, que ocorreram em 66% dos pacientes. Febre e mucosite foram de ocorrência universal. A média de internação foi de 38 dias e após alta, 83% dos pacientes foram reinternados por infecção ou recidiva de doença. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos no presente estudo são bem coerentes com outras séries de pacientes já relatadas e permitem conhecer melhor os principais fatores que interferem no sucesso dos transplantes realizados em crianças e adolescentes. No entanto, estudos brasileiros ainda são escassos e devem ser encorajados, assim como a ampliação de serviços, visando aumentar a chance de cura de nossas crianças.

Problemática da persistência do canal arterial: um vilão ou uma alteração presente ao acaso?

Patent ductus arteroisus: a villain or a random condition in pre-term infants?

Problemática da persistência do canal arterial: um vilão ou uma alteração presente ao acaso?

Marina Mafra Carvalhais; José Mariano Sales Alves Júnior; Eduarda Viana Maia Sutana; Marila Cristina Tessari

Resid Pediatr. 2023;13(2): - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2023.v13n2-797

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OBJETIVO: Analisar recém-nascidos com peso ao nascimento menor que 1500g que apresentaram complicações como displasia broncopulmonar, retinopatia da prematuridade, hemorragia peri-intraventricular, hemorragia pulmonar e enterocolite necrosante, associadas ou não à patência do canal arterial (PCA). O intuito foi estabelecer relação causal entre as complicações acima e o evento específico PCA. MÉTODO: Pesquisa no banco de dados da Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais de recém-nascidos da Maternidade Hilda Brandão da Santa Casa de Belo Horizonte/MG, entre 2014-2019. Compreendeu neonatos admitidos na maternidade com peso ao nascer entre 401 e 1500g ou idade gestacional de 22 semanas e 0 dias a 29 semanas e 6 dias. RESULTADOS: Observou-se que, para todas as complicações, o número absoluto de casos foi consideravelmente maior na presença de PCA. Porém, em nossa amostra, não houve estatisticamente relação causal definida entre os eventos estu-dados (presença de canal arterial patente x complicações). CONCLUSÃO: É indiscutível a presença de alguma associação entre a persistência do canal arterial às várias doenças e complicações inerentes à prematuridade. Porém, como já sugerido em outras séries de caso, neste presente estudo, não foi estabelecida relação causal entre PCA e as comorbidades estudadas, que podem ser todas (inclusive a patência do canal), apenas desdobramentos mais encontrados em um grupo de prematuros mais graves. A ausência de associação causal nos leva a refletir sobre a condução e abordagem do fecha-mento do canal arterial, optando por condutas menos intervencionistas e mais seletivas.