ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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2 resultado(s) para: Mauro Fisberg

Estilos de vida comportamentais e motivações para adoção do estilo vegetariano entre universitários do Estado de São Paulo, Brasil.

Behavioral lifestyles and motivations for adopting a vegetarian style among under-graduate students from the State of São Paulo, Brazil

Estilos de vida comportamentais e motivações para adoção do estilo vegetariano entre universitários do Estado de São Paulo, Brasil.

Sofia Maestre; Isabela Mazzeo; Ana Carolina Leme; Mauro Fisberg

Resid Pediatr. 2023;13(2): - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2023.v13n2-782

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OBJETIVO: Mudanças dietéticas e de estilo de vida são características marcantes no comportamento dos adultos jovens. Objetivo do estudo foi caracterizar jovens adultos como consumidores e não-consumidores de carne, além de examinar associações entre estilos de vida, razões e motivações para adesão às diferentes vertentes do vegetarianismo. MÉTODOS: Análise transversal com 692 estudantes de graduação entre 18 e 25 anos. Participantes reportaram as características sócio-demográficas e estilos de vida. Questionário para não-consumidores de carne foi relacionado a aspectos de adesão aos estilos vegetarianos, e classificados em dificuldades, aspectos positivos e negativos da dieta. Dados relacionados à saúde global foram questionados. Analise descritiva e regressões logísticas foram realizadas. RESULTADOS: Maioria dos participantes era do sexo feminino (79,2%), com idade média de 21,2±0,07 anos. Cerca de 18% dos participantes não consumiam carne, sendo 78,9% desses ovo-lacto-vegetarianos. Consumidores de carne apresentaram maiores probabilidades para praticar menos atividade física (AF) (OR 1,51; 95%IC 1,01, 2,27) e ter menos baixo peso (OR 0,22; 95%IC 0,10, 0,49) ou peso normal (OR 0,48; 95%IC 0,28, 0,84) comparados a não consumidores de carne. Ovo-lacto-vegetarianos apresentavam maiores probabilidades para reduzir itens industrializados (OR 3,69; 95%IC 1,18, 11,56) e estarem menos dispostos para fazer as coisas (OR 0,10; 95%IC 0,01, 0,52) que os veganos. CONCLUSÃO: Maioria dos participantes são consumidores de carne, e apresentam maiores probabilidades para não praticar AF e apresentarem excesso de peso. Veganos podem estar consumindo mais alimentos industrializados e mais dispostos. Estudos futuros devem ser considerados para generalização dos dados no Brasil e em outros países.

Atualização das recomendações para o manejo da deficiência de ferro e anemia ferropriva em pediatria

Recommendations for the management of iron deficiency and iron deficiency anemia in pediatrics: an update

Atualização das recomendações para o manejo da deficiência de ferro e anemia ferropriva em pediatria

Sandra Regina Loggetto; Tulio Konstantyner; Joel Alves Lamounier; Carlos Alberto Nogueira de Almeida; Mauro Fisberg; Josefina Aparecida Pellegrini Braga; Virginia Resende Silva Weffort

Resid Pediatr. 2024;14(3): - Artigo de Revisao - DOI: 10.25060/residpediatr-2024.v14n3-1092

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Identificar fatores de risco relacionados a maior prevalência de deficiência de ferro e anemia ferropriva em pediatria e propor estratégias para prevenção da deficiência/anemia ferropriva. Revisão de literatura realizada por 22 pessoas dos DC de nutrologia e hematologia da SBP. Os fatores de risco para o desenvolvimento de anemia ferropriva foram baixa reserva materna (gestante com anemia sem tratamento adequado, lactante sem suplementação de ferro adequada, intervalo curto entre as gestações, má nutrição), diminuição no fornecimento de ferro (clampeamento do cordão umbilical antes de um minuto, vegetarianismo, consumo de leite de vaca integral), baixa reserva do recém-nascido (prematuridade, baixo peso) e má absorção de ferro (redução de acidez gástrica, síndrome de má absorção). Como estratégia para prevenção das repercussões da deficiência de ferro (alterações cognitivas, baixa estatura, infecções de repetição), recomendamos iniciar a profilaxia com ferro nas crianças nascidas a termo, independentemente do tipo de alimentação e com fatores de risco para anemia ferropriva, aos 90 dias de vida e, para aquelas sem fatores de risco, aos 180 dias de vida. O diagnóstico laboratorial da deficiência de ferro deve ser feito com dosagem sérica de ferritina e proteína C reativa (para afastar infecção) e o diagnóstico de anemia ferropriva com a hematimetria acompanhada da contagem de reticulócitos. O pediatra deve estar atento para a importância da anemia ferropriva no Brasil e ter consciência da necessidade de prevenção da deficiência de ferro, principalmente no início da vida, evitando as consequências de longo prazo desta carência que repercutem no neurodesenvolvimento infantil.