ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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Crise febril na Infância: Uma revisão dos principais conceitos

Febrile seizure in childhood: A review of the main concepts

Crise febril na Infância: Uma revisão dos principais conceitos

Mayara de Rezende Machado; André Luis Santos do Carmo; Sérgio Antônio Antoniuk

Resid Pediatr. 2018;8(Supl.1):11-16 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2018.v8s1-03

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Crise febril é definida como crise ocorrendo entre seis meses e cinco anos de idade associada à hipertermia, porém, sem evidências de infecção do Sistema Nervoso Central ou outra causa identificada. Crises febris simples são generalizadas e de curta duração. Crises febris complexas são prolongadas, isto é, com duração superior a 15 minutos e/ou focais, podendo recorrer nas próximas 24 horas. Estudos mostram que entre 2 e 5% das crianças podem apresentar ao menos uma crise febril até os 5 anos de idade. A evolução é benigna e a recorrência não cursa com déficit cognitivo, sendo poucos os casos que desenvolvem epilepsia. Fatores de risco para recorrência da crise febril são idade de início inferior a 18 meses, história familiar positiva, duração prolongada e intensidade da febre. Para epilepsia, os fatores de risco incluem atraso do desenvolvimento e crise febril complexa. O tratamento profilático pode ser intermitente com o uso de diazepínicos ou, então, contínuo com fenobarbital ou ácido valproico. Antipiréticos não são eficazes. Neste artigo serão revisados os principais conceitos a respeito das convulsões febris, seu diagnóstico e tratamento.