ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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2 resultado(s) para: Maylla Moura Araújo

Perfil do uso de sedoanalgesia em crianças sob ventilação mecânica em unidade de terapia intensiva

Profile of the use of sedoanalgesia in children under mechanical ventilation in an intensive care unit

Perfil do uso de sedoanalgesia em crianças sob ventilação mecânica em unidade de terapia intensiva

Maylla Moura Araújo; July Lima Gomes; Renanna Najara Veras Rodrigues; Lorena Keli Lemos Piauilino Cruz

Resid Pediatr. 2019;9(3):246-251 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2019.v9n3-09

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OBJETIVO: Descrever o uso de analgésicos e sedativos em crianças submetidas à ventilação mecânica em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, identificando as drogas utilizadas, doses e duração, além de verificar a ocorrência de síndrome de Abstinência. MÉTODOS: Realizou-se um estudo de caráter observacional, transversal, retrospectivo, descritivo, com abordagem quantitativa e análise secundária dos dados. Participaram crianças admitidas em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, entre os meses de julho de 2014 e junho de 2015, com necessidade de terapia analgésica e/ou sedativa em infusão contínua e de ventilação mecânica, que permaneceram no setor por mais de 12 horas. RESULTADOS: Identificou-se um total de 41 indivíduos, correspondendo a 63% dos pacientes internados. As medicações empregadas para sedoanalgesia contínua foram Midazolam, Cetamina e Fentanil. Esses fármacos foram utilizados em baixas doses de infusão por um tempo médio de 11,5±11,4 dias. A síndrome de Abstinência ocorreu em 39% dos pacientes, sendo que estes fizeram uso das mesmas por um período médio de 19,31(±11,57) dias. Observou-se uma relação entre sedoanalgesia prolongada com o desenvolvimento da síndrome (p<0,001), uma vez que 70% daqueles que receberam sedoanalgesia contínua por um período superior a 7 dias desenvolveram abstinência. CONCLUSÕES: O emprego de analgésicos e sedativos configurou-se prática bastante frequente e, devido ao tempo de uso prolongado dos fármacos, verificou-se ocorrência importante de síndrome de Abstinência.

Influência de fatores clínicos e socioeconômicos no estado nutricional de pacientes pediátricos com fibrose cística

Influence of clinical and socioeconomic factors on the nutritional state of pediatric patients with cystic fibrosis

Influência de fatores clínicos e socioeconômicos no estado nutricional de pacientes pediátricos com fibrose cística

Maylla Moura Araújo; Sâmia Moura Araújo; Felipe Martins de Carvalho; Maria do Espírito Santo Almeida Moreira

Resid Pediatr. 2022;12(2): - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n2-457

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OBJETIVO: Verificar a influência de fatores clínicos e socioeconômicos no estado nutricional de pacientes pediátricos com FC atendidos em serviço de referência no Estado do Piauí, além de descrever um perfil geral dos mesmos. MÉTODOS: Tratou-se de um estudo observacional, transversal, retrospectivo, descritivo com análise secundária dos dados, realizado através de coleta de dados de prontuários de 23 pacientes menores de 16 anos, com fibrose cística confirmada, atendidos em 2018. RESULTADOS: Houve predominância discreta do gênero masculino e pardos, homozigotos (p=0,05), procedentes do sudeste piauiense, em faixa etária escolar. A idade ao diagnóstico foi de 2,0±3,0anos, com 13% assintomáticos. Os sintomas respiratórios e déficits no crescimento foram as principais manifestações iniciais. 47,8% foram diagnosticados pela triagem neonatal. A maioria apresentou classificação boa e excelente quanto ao escore de Shwachman-Kulczycki, média de 78,5±16,7. A maior parte era eutrófica, com valores adequados de escore-Z. Constatou-se influência do estado nutricional no escore de Shwachman-Kulczycki, sendo este significativamente menor (p=0,037) nos pacientes com déficit nutricional. DISCUSSÃO: Houve atraso no diagnóstico desses pacientes, com baixa cobertura de realização dos testes de triagem neonatal. Os aspectos socioeconômicos e clínicos não influenciaram sobre o estado nutricional, exceto o escore de gravidade que se demonstrou pior naqueles com déficit nutricional. CONCLUSÃO: O estado nutricional influenciou no escore de gravidade dos indivíduos, ratificando a importância do adequado manejo e da monitorização nutricional para a melhora da qualidade de vida dos pacientes.