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Patrícia Marques Fortes
Intranasal sedation for cerebrospinal fluid collection in pediatrics: case report
Sedação intranasal para coleta de líquor em pediatria: relato de caso
Cinthia Bernardo Queiroz Borges; Bárbara Pimenta Novais Máximo; Daniel Raylander da Silva Rodrigues; Patrícia Marques Fortes; Paulo Sucasas Costa
Resid Pediatr. 2021;11(1):1-3 - Relato de Caso
- DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n1-125
A sedação em pediatria tem apresentado uma demanda crescente nas últimas décadas, uma vez que os princípios éticos determinam que o alívio da dor e conforto ao paciente devem ser oferecidos sempre que necessário. A via de administração intranasal surge então como uma forma oportuna para a sedação em procedimentos de pacientes sem acesso venoso. Relatamos um caso de sedação intranasal realizada com sucesso de um paciente em investigação diagnóstica de paralisia de membro inferior esquerdo sem acesso venoso, e que se encontrava ansioso diante da necessidade de procedimentos diagnósticos invasivos. A sedação intranasal, quando realizada sob as devidas precauções de segurança, representa uma via não parenteral de administração de fármacos sedativos fora do centro cirúrgico para realização de procedimentos de curta duração em pacientes pediátricos.
Pulmonary thromboembolism in children with Duchenne Musculary Dystrophy: A Case Report
Tromboembolismo pulmonar em criança com Distrofia Muscular de Duchenne: relato de caso
Daniel Raylander da Silva Rodrigues; Paulo Sucasas Costa; Patrícia Marques Fortes; Dégila da Costa Cruz; Flávia Medeiros Fonseca; Deborah Cristina Fogaça
Resid Pediatr. 2023;13(3): - Relato de Caso
- DOI: 10.25060/residpediatr-2023.v13n3-657
OBJETIVOS: Descrever um caso de tromboembolismo pulmonar (TEP) em uma criança portadora de distrofia muscular de Duchenne.
MÉTODOS: As informações foram obtidas através de revisão do prontuário médico do paciente acrescido de discussão com base em revisão bibliográfica. Discussão: TEP não é comum entre crianças, sendo que, em 95% dos casos, há uma causa subjacente, entre elas a doença de Duchenne que é uma afecção predisponente devido ao estado de hipercoagulabilidade. O diagnóstico da população pediátrica não conta com testes validados como para adultos, nesse caso a angiotomografia foi o exame de escolha com sensibilidade e especificidade acima de 90%. Além do diagnóstico, é essencial a classificação de risco, a qual é necessária para a escolha terapêutica. Nesse sentido, pacientes de baixo risco recebem anticoagulação, enquanto pacientes de alto risco recebem terapia com drogas trombolíticas; em pacientes com contraindicações para essas classes medicamentosas pode ser necessária intervenção cirúrgica. A identificação correta e o manejo precoce são fundamentais para a interrupção na progressão da doença e prevenção das sequelas, bem como para evitar abordagens invasivas desnecessárias.
CONCLUSÃO: Devido à dificuldade diagnóstica do tromboembolismo pulmonar na população pediátrica, é essencial realizar uma investigação clínica detalhada, por meio da realização de diagnóstico diferencial e avaliação dos fatores de risco, visto que outras doenças podem mimetizar essa condição clínica, que pode cursar com sinais e sintomas inespecíficos.