ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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2 resultado(s) para: Raquel Gomes Lot

Estridor em lactente causado por hemangioma subglótico: relato de caso

Stridor in infant caused by subglottic hemangiome: case report

Estridor em lactente causado por hemangioma subglótico: relato de caso

Raquel Gomes Lot; Caroline Ramalho Rosa; Camila Trevisol de Freitas; Gracinda da Conceição Adnet; Luisa Araujo Costa; Julianna Medeiros de Almeida; Márcio Fernandes Nehab; Paulo Pires de-Mello

Resid Pediatr. 2020;10(3):1-3 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2020.v10n3-109

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O hemagioma subglótico é uma causa rara de estridor, porém é uma das mais comuns neoplasias vasculares das vias aéreas na infância. Caso o tratamento não seja prontamente instituído, torna-se uma condição ameaçadora à vida. Deve-se suspeitar do diagnóstico quando lactentes fora da faixa etária para laringite aguda apresentarem estridor associado a esforço respiratório grave, sem pródromos virais, com quadro não responsivo a medidas terapêuticas iniciais, considerando a principal hipótese diagnóstica. Os hemangiomas infantis começam a proliferar durante o primeiro ano de vida (entre o 1º e 2º mês de vida). A involução geralmente ocorre entre 6 meses e 12 meses de vida (a maioria involui até os 4 anos). O caso trata-se de uma lactente do sexo feminino, 5 meses, com quadro de estridor súbito associado a desconforto respiratório sem pródromos virais ou febre, com pouca resposta a beta agonista de curta duração inalatório, adrenalina inalatória, assim como corticóide inalatório/parenteral. A broncoscopia evidenciou abaulamento de submucosa à direita da subglote com discreta vascularização, sugestivo de hemangioma subglótico. Foi iniciado tratamento com propranolol via oral objetivando a regressão do hemangioma e após estabilidade clínica, a lactente recebeu alta com acompanhamento ambulatorial.

Perfil clínico-epidemiológico dos pacientes pediátricos assistidos pelo programa de assistência domiciliar interdisciplinar de um hospital de referência no Rio de Janeiro

Clinical-epidemiological profile of pediatric patients assisted by the interdisciplinary home care program of a reference hospital in Rio de Janeiro

Perfil clínico-epidemiológico dos pacientes pediátricos assistidos pelo programa de assistência domiciliar interdisciplinar de um hospital de referência no Rio de Janeiro

Raquel Gomes Lot; Almiro Domiciano da Cruz Filho

Resid Pediatr. 2022;12(3):1-6 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n3-460

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O Programa de Assistência Domiciliar Interdisciplinar do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (INSMCA Fernandes Figueira/FIOCRUZ) - PADI IFF - é pioneiro na atenção domiciliar (AD) pediátrica pública no estado do Rio de Janeiro. Ele promove desospitalização segura, proporciona continuidade do cuidado de maneira multidisciplinar, integral e individualizada, humanizando a assistência de crianças com condições crônicas complexas de saúde e dependentes de tecnologia. Foi descrito o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes do programa analisando-se: gênero, idade, data de internação, origem, residência, diagnósticos, número de internações prévias, dependência de tecnologias, tempo de internação hospitalar antes da alta pelo programa, reinternações durante a AD e desfecho da AD. Não houve predominância de gênero, a maioria é formada por lactentes e pré-escolares, residentes do município do Rio de Janeiro. A maternidade de origem dessas crianças é o INSMCA Fernandes Figueira em 70% dos casos. As condições clínicas eram, em sua maioria, compostas por afecções respiratórias e foi visto que 90% dos pacientes possuem doenças relacionadas ao período perinatal (malformações congênitas, distúrbios genéticos, afecções da prematuridade). As condições crônicas foram responsáveis por longos períodos de internação, muitos deles com origem no período neonatal. Todos são dependentes de pelo menos dois tipos de tecnologia médica e 80% possui mais de um diagnóstico. Prevaleceu o uso de ostomias, sendo a gastrostomia o principal dispositivo. São dependentes de oxigenioterapia 80% dos pacientes e 50% utiliza ventilação mecânica. Após a desospitalização, 40% das crianças nunca reinternaram e duas receberam alta do programa.