ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

Artigos do Autor

1 resultado(s) para: Regina Célia de Menezes Succi

Avaliação de tuberculose latente em adolescentes e adultos jovens vivendo com o vírus da imunodeficiência humana em um serviço de referência no Brasil

Evaluation of latent tuberculosis infection in adolescents and young adults living with human immunodeficiency virus in a reference clinic in Brazil

Avaliação de tuberculose latente em adolescentes e adultos jovens vivendo com o vírus da imunodeficiência humana em um serviço de referência no Brasil

Fernanda Maia Brustoloni; Fabiana Bononi do Carmo; Aida de Fátima Thomé Barbosa Gouvêa; Regina Célia de Menezes Succi; Daisy Maria Machado

Resid Pediatr. 2023;13(2): - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2023.v13n2-749

Resumo PDF English PDF Português
Para evitara ocorrência detuberculoseativa em pessoas vivendo com o HIV (PVHIV) queapresentam infecção latenteportuberculose (ILTB), as indicações terapêuticas para essa população foram ampliadas no Brasil em 2018,recomendando-se tratamento para aqueles com contagem de linfócitos T CD4 menor ou igual a 350 células/mm3, independente do resultado do teste tuberculínico (TT). Para avaliar a aplicação prática dessa recomendação, objetivou-se determinar a prevalência da ILTB em PVHIV. 99 adolescentes e adultos jovens vivendo com o HIV acompanhados em um serviço de referência foram avaliados para a ocorrência de ILTB com aplicação do TT e contagem decélulas TCD4. A prevalência de ILTB foi estimada em 7,1% baseada no resultado do TT e a de pacientes com contagem de linfócitos CD4 menor ou igual a 350 células/mm3, que deveriam ser tratados, foi 18%, confirmando que a detecção de pacientes com linfócitos TCD4 menor ou igual a 350 células/mm3 efetivamente amplia a indicação de tratamento da ILTB. No entanto, apenas 4 (22,2%) dos 18 pacientes identificados pela contagem decélulas TCD4 aderiram à terapêutica proposta,evidenciando quea adesão ao tratamento da ILTB por adolescentes e adultos jovens vivendo com o HIV é um desafio na prática clínica. A rebeldia inerente a essa população, o não comparecimento às consultas, a recusa na utilização de mais uma droga além da terapia antirretroviral foram alguns dos motivos responsáveis pela baixa adesão ao tratamento.