Enfisema lobar congênito: tratamento conservador e seguimento em 13 anos
Congenital lobar emphysema: conservative treatment and 13-year follow-up
Enfisema lobar congênito: tratamento conservador e seguimento em 13 anos
Ludmila Pereira Barbosa dos Santos; Clarissa Netto dos Reys Laia Franco Prillwitz; Letícia Oliveira Dias; Saulo Bandoli de Oliveira Tinoco; Selma Maria de Azevedo Sias
Resid Pediatr. 2022;12(4):1-4 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n4-448
O enfisema lobar congênito é uma malformação congênita caracterizada por hiperdistensão do lobo afetado sem anormalidade do parênquima pulmonar. Pode se manifestar no período neonatal ou posteriormente, dependendo do número de lobos envolvidos. Em geral, ocorre mais comumente no lobo superior esquerdo, sendo raro o envolvimento bilateral. O diagnóstico é clínico, confirmado por radiografia e tomografia computadorizada de tórax. A broncoscopia pode ajudar especialmente no diagnóstico diferencial de corpo estranho e tampões mucosos, além de ser capaz de definir a patogênese da doença, identificando anomalias brônquicas. Na maioria dos casos, o tratamento é cirúrgico, sendo necessária a excisão do lobo afetado. Atualmente, tem-se preconizado o manejo conservador quando há sintomas leves ou inexistentes. O objetivo deste estudo é relatar um caso de enfisema lobar congênito não cirúrgico e o seguimento em 13 anos.