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Vivianne Calheiros Chaves Gomes
An adolescent with type 1 diabetes and coinfection with melioidosis and COVID-19: a case report
Melioidose em adolescente com diabetes mellitus tipo 1 com coinfecção por COVID-19: Relato de caso clínico
Diane Gomes Pontes; Ana Julia Velozo Ribeir; José Holanda Maia Filho; Ângela Elizabeth de Holanda Araújo Freita; Vivianne Calheiros Chaves Gomes
Resid Pediatr. 2023;13(1): - Relato de Caso
- DOI: 10.25060/residpediatr-2023.v13n1-1005
Melioidose é uma infecção rara e potencialmente fatal, emergente no Brasil e endêmica no Ceará, causada pela bactéria Burkholderia pseudomallei,que demanda alto índice de suspeição clínica para seu diagnóstico. Pode se manifestar de forma aguda, crônica ou latente e, em geral, nos pacientes sintomáticos há sepse com ou sem pneumonia. Diabetes mellitus é o principal fator de risco conhecido. Apresentamos o caso de um adolescente diabético, diagnosticado com melioidose septicêmica e com coinfecção por COVID-19.
Clinical and computed tomography findings of children with non-cystic fibrosis bronchiectasis seen in a pediatric pulmonology service
Aspectos clínicos e tomográficos de crianças com bronquiectasias não fibrocísticas em um serviço de pneumologia pediátrica
Danilo Santos Guerreiro; Vivianne Calheiros Chaves Gomes; Alexssandra Maia Alves; Claudia de Castro e Silva; Ana Julia Velozo Ribeiro
Resid Pediatr. 2023;13(2): - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2023.v13n2-707
Bronquiectasias são dilatações brônquicas, geralmente diagnosticadas pela tomografia de tó-rax. Dentre as principais causas estão a fibrose cística, doenças infecciosas e imunodeficiências. Na faixa etária pediátrica, existe uma escassez de trabalhos sobre bronquiectasias não fibrocís-ticas. Buscamos descrever características epidemiológicas, clínicas e etiológicas de crianças e adolescentes com bronquiectasias não fibrocísticas acompanhados em um serviço de pneumo-logia pediátrica. Trata-se de um estudo transversal, descritivo de uma amostra de 72 pacientes menores de18 anos, acompanhados no serviço de pneumologia pediátrica de um hospital terciário vinculado ao Sistema Único de Saúde (SUS), referência em pediatria para pacientes da capital e do interior do estado do Ceará. O diagnóstico foi baseado em achados tomográficos. Houve predomínio do sexo masculino (57%). Apesar da vasta maioria (90%) ter iniciado os sin-tomas antes dos 5 anos de idade, menos da metade (45%) foi diagnosticada com bronquiecta-sias antes dessa faixa etária. A quase totalidade dos pacientes (97%) referiu tosse, 90% tinham expectoração e 80% referiram dispneia. Todos os pacientes apresentaram crepitações na aus-culta. Os lobos mais frequentemente acometidos foram os inferiores (23%) e a classificação predominante foi a cilíndrica (65%). Dentre as etiologias, 39% foram de causa não identificada seguidas por pós-infecciosas (28%) imunodeficiência (21%), provável discinesia ciliar primária (8%) e síndrome aspirativa (4%). Concluímos que apesar do início precoce dos sintomas, houve retardo no diagnóstico das bronquiectasias. Foi elevada a proporção de causas não identifica-das e pós-infecciosas. Faz-se necessário maior investimento destinado à ampliação de recursos diagnósticos nos centros de referência.