ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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Atendimento pediátrico por uma equipe de resposta rápida em um hospital universitário geral terciário brasileiro

Michelle Marcovici; Edison Ferreira de Paiva; Fernanda Aburesi Salvadori; Maria Beatriz Moliterno Perondi; Amelia Gorete Reis

Resid Pediatr. 2021;11(3):1-9 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n3-177

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OBJETIVO: descrever a experiência de implantação de uma equipe de resposta rápida (ERR) em um hospital geral universitário do Brasil com código amarelo e azul de atendimento; especificar as características do atendimento pediátrico e traçar o perfil desses pacientes.
MÉTODOS: te estudo observacional retrospectivo foi realizado de 2015 a 2017 com análise de formulários preenchidos pela ERR e de prontuários de pacientes menores de 18 anos atendidos em um hospital terciário e quaternário de alta complexidade. RESULTADOS: Houve 62 chamadas de código amarelo: 18 (29%) em 2015; 13 (21%) em 2016 e 31 (50%) em 2017. Setenta e quatro por cento estavam relacionadas à doença primária. As principais complicações que levaram à ativação desse código foram convulsões, síncope, desconforto respiratório e sepse; a sepse esteve associada aos três pacientes que morreram. Seis chamadas foram de código azul e todos os pacientes tinham uma doença subjacente. A causa atribuída à parada cardiorrespiratória foi instabilidade hemodinâmica secundária à sepse em três pacientes e insuficiência respiratória aguda nos outros três pacientes. A ERR alterou o procedimento ou local do paciente em 64,9% dos casos. O tempo de resposta foi inferior a cinco minutos para chamadas de código amarelo e inferior a três minutos para chamadas de código azul. CONCLUSÕES: Houve um aumento progressivo no número de chamadas de código amarelo e a ERR escalonou o nível de atendimento e assistência. A sepse foi a principal causa de óbito em ambas as modalidades. O tempo de resposta foi rápido e dentro da meta estabelecida.