ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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Larissa Cerqueira Pereira Paes; Maria Clara Catani Porto; Fernando Henrique dos Reis Sousa; Fabiana Jorge Galdino Barsam; Adriana Cartafina Perez-Bóscollo

Resid Pediatr. 2022;12(1):1-4 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n1-270

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OBJETIVO: Relatar o caso de extrusão de cateter de derivação ventriculoperitoneal (DVP) em pré-escolar e demonstrar a raridade desse acontecimento. MÉTODO: Revisão de prontuário eletrônico institucional. RESULTADO: Paciente de 3 anos e 7 meses que foi submetida à DVP ao nascimento devido à hidrocefalia, foi admitida em serviço de saúde com extrusão assintomática do cateter pelo ânus. Durante avaliação, apresentava palpação dolorosa do abdome, porém sem sinais de peritonite, sendo iniciado antibioticoterapia e posteriormente realizada abordagem cirúrgica em conjunto (cirurgia pediátrica e neurocirurgia) para retirada da DVP. Paciente apresentou boa evolução com o tratamento proposto. CONCLUSÃO: O tratamento mais utilizado em hidrocefalia é DVP do líquido cefalorraquidiano. Apesar de eficaz, seu uso apresenta complicações como má inserção, obstrução, infecção ou migração do cateter terminal. Casos com perfuração do intestino e extrusão anal da derivação distal são complicações raras e incomuns. A avaliação e retirada da derivação devem ser realizadas com rapidez para evitar meningites e ventriculites por patógenos do trato gastrointestinal.