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coqueluche criança infecções respiratórias tosse
Whooping cough: clinical and epidemiological profile
Tos coqueluchoide: perfil clínico y epidemiológico
Mariana Mundim Rocha Oliveira; Isabela Torga Mazzei; Mariana Tschoepke Aires; Analucia Mendes da Costa; Elgita Aparecida Diniz
Resid Pediatr. 2014;4(2):57-61 - Artigo Original
OBJETIVO: Avaliar o perfil clínico-epidemiológico da tosse coqueluchoide em hospital pediátrico.
MÉTODO: Série de casos em que foram estudados todos os pacientes com tosse coqueluchoide internados no Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) no período de maio de 2011 até agosto de 2012. Foram incluídos pacientes com tosse paroxística e sinais de gravidade que necessitaram de internação hospitalar e excluídos os pacientes cujos prontuários estivessem incompletos.
RESULTADO: Dos 38 casos de tosse coqueluchoide analisados, nove eram casos suspeitos de coqueluche e, desses, seis preenchiam critérios para confirmação clínica de coqueluche. Os óbitos ocorreram em lactentes jovens que foram casos de coqueluche confirmados clinicamente, segundo Ministério da Saúde do Brasil.
CONCLUSÃO: A definição de caso suspeito de coqueluche seguida de confirmação clínica precoce favorece instituição precoce de tratamento adequado, evitando desfechos desfavoráveis.
Clinical, biochemical, and histological profile of infants with hepatitis cytomegalovirus
Perfil clínico, de laboratorio e histológico de infantes con hepatitis por citomegalovirus
Mateus Teixeira do Amaral Rocha; Luciana Rodrigues Silva; Cibele Dantas Marques; Marcia Santos da Silva
Resid Pediatr. 2016;6(1):25-30 - Artigo Original
- DOI: https://doi.org/10.25060/residpediatr-2016.v6n1-05
OBJETIVO: A infecção por CMV pode se manifestar com hepatite ou ser assintomática, porém pode ser acompanhada de hepatoesplenomegalia, aumento das aminotransferases, colestase, acometimento multissistêmico, hipertensão portal e progressão para cirrose. Este estudo objetiva descrever o perfil clínico, laboratorial, histológico de recém-nascidos e lactentes diagnosticados com hepatite por citomegalovírus (CMV).
MÉTODOS: É um estudo descritivo de série de casos com crianças com hepatite por CMV. Houve revisão de prontuários de pacientes atendidos entre janeiro de 2008 e março de 2014, sendo incluídos pacientes com menos de 1 ano de vida e hepatite por CMV. O diagnóstico da infecção foi estabelecido por meio de sorológica antiCMV IgM ou do PCR urinário/sérico.
RESULTADOS: Onze pacientes com hepatite preencheram os critérios de inclusão. Oito apresentaram hepatomegalia e nove esplenomegalia. Todos manifestaram icterícia. O tratamento com ganciclovir por 42 dias ocorreu em oito pacientes com hepatite por CMV. Houve redução em 79,7% nos níveis de AST e em 72,4% de ALT. Bilirrubinas totais caíram em 89%, e em 91,3% houve queda da bilirrubina direta. Dois pacientes mantiveram hepatite crônica, sendo um encaminhado para transplante. O tamanho amostral, heterogeneidade da população e falta de grupo controle representam limitações.
CONCLUSÃO: O tratamento para CMV visa melhorar a hepatite e também o prognóstico hepático, ao impedir mecanismos lesivos que propiciem degeneração hepática, fibrose e cirrose. Apesar dos resultados animadores com o antiviral, é necessária a realização de estudos pareados, duplo cegos, com coletas laboratoriais seriadas e sistematizadas.