ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr



Artigo Original - Ano 2024 - Volume 14 - Número 4

Qualidade do sono na síndrome de Down

Sleep quality in Down syndrome

RESUMO

OBJETIVO: Analisar a qualidade do sono em pacientes com síndrome de Down atendidas em um ambulatório especializado.
METODOLOGIA: A coleta de dados foi baseada no Pittsburgh Sleep Quality Index, uma ferramenta específica para análise da qualidade de sono rápida e eficaz em uma amostra aleatória de 70 pacientes entre julho de 2022 e fevereiro de 2023. Como o PSQI não é válido para menores de 10 anos no Brasil, foram consideradas nas crianças as variáveis comuns do Questionário de Hábitos de Sono das Crianças (CSHQ) e PSQI-BR para permitir a análise dos dados. A análise estatística dos dados foi feita pelo software R Core Team.
RESULTADOS: A idade média dos 70 participantes era de 14,4 anos com 50% do sexo masculino e em 57,2% a qualidade do sono foi ruim. Os escores finais tiveram média 4,92 (0 + 12). Em relação à qualidade percebida do sono, 77,1% relataram qualidade "boa" ou "muito boa". Quanto à latência do sono, 42,9% iniciavam o sono em até 30 minutos. Todos apresentaram duração de sono de no mínimo 6 horas. A maioria (91,4%) tem eficiência de sono igual ou superior a 85%, mas 87,2% apresentaram algum distúrbio do sono. O uso de medicamentos para dormir ocorreu em 12,9%. Disfunção diurna foi observada em 77,2%.
CONCLUSÃO: A maioria (77,1%) julgou sua qualidade do sono boa, mas após análise mais detalhada do sono, foi observado que era ruim em 57,2%. Isso reforça o acompanhamento longitudinal dessa população em saúde integral para investigação e tratamento.

Palavras-chave: Síndrome de Down, Transtornos do sono-vigília, Qualidade do sono.

ABSTRACT

OBJECTIVE: To analyze the sleep quality of patients with Down Syndrome treated at a specialized outpatient clinic.
METHODOLOGY: Data collection was based on the Pittsburgh Sleep Quality Index, a specific tool for quickly and effectively analyzing sleep quality in a random sample of 70 patients between July 2022 and February 2023. As the PSQI is not valid for children under 10 years in Brazil, the common variables of the Childrens Sleep Habits Questionnaire (CSHQ) and PSQI-BR were considered in children to allow data analysis. Statistical analysis of the data was carried out using the R Core Team software.
RESULTS: The average age of the 70 participants was 14.4 years old, with 50% male and 57.2% had poor sleep quality. The final scores had a mean of 4.92 (0 + 12). The perceived sleep quality was "good" or "very good" in 77.1%, and 42.9% started sleeping within 30 minutes. All had a sleep duration of at least 6 hours, and 91.4% had a sleep efficiency equal to or greater than 85%. 87.2% had some sleep disorder. The use of sleeping pills occurred in 12.9%, and 77.2% had daytime dysfunction.
CONCLUSION: The majority (77.1%) judged their sleep quality to be good, but after a more detailed analysis of their sleep, it was observed that it was poor in 57.2%. It reinforces the longitudinal follow-up of this population in integral health for investigation and treatment.

Keywords: Down syndrome, Sleep wake disorders, Sleep quality.


INTRODUÇÃO

A síndrome de Down (SD) é a alteração cromossômica mais comum1,2 e acredita-se que haja cerca de 300 mil pessoas com SD no Brasil3.

A SD é um conjunto de condições físicas, intelectuais e emocionais, variáveis de pessoa em pessoa. Podem estar presentes sinais faciais típicos, atraso do desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento cognitivo, baixa estatura e algumas doenças associadas1,2,4.

O sono tem grande importância na manutenção da homeostasia e no desenvolvimento físico, cognitivo e social. Alterações em sua qualidade ou quantidade aumentam o risco de doenças cardiovasculares, metabólicas, imunológicas e neurológicas4-8.

Em diversas pesquisas, foi observada elevada prevalência de distúrbios do sono9-11 com piora da sua qualidade com impacto negativo no desenvolvimento da linguagem, memória e coordenação motora, além de aumento na morbimortalidade por doenças psiquiátricas, cardiovasculares e neurológicas9,12-16.

Devido à presença das alterações na musculatura craniofacial e oral associadas à SD, as pessoas com essa síndrome são particularmente propensas à apneia obstrutiva do sono (AOS), o que pode ocorrer em mais de 50% dos casos9-11. Além disso, as crianças com SD apresentam uma arquitetura de sono diferente em comparação com crianças sem SD: essas diferenças continuam ao longo da adolescência e início da idade adulta, como alterações do sono REM, maior fragmentação do sono, ficam mais tempo acordados antes do início do sono e apresentam menor eficiência do sono9-11.

A qualidade do sono tem um grande papel como preditor de possíveis problemas de saúde e da qualidade de vida. Pessoas com SD já possuem risco aumentado para diversas doenças que podem ser agravadas pela baixa qualidade de sono. Por isso é um tópico que deve ser sempre investigado nas consultas10.

Este estudo tem como objetivo analisar a qualidade do sono dos pacientes atendidos no Ambulatório da Síndrome de Down do CHC-UFPR baseado no questionário Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI-BR)17.


METODOLOGIA

O presente trabalho é de metodologia transversal, observacional e descritiva. Os formulários PSQI-BR foram respondidos pelos pacientes ou responsáveis legais dos pacientes do Ambulatório da Síndrome de Down do Complexo Hospital de Clínicas – Universidade Federal do Paraná (CHC-UFPR). Os dados foram calculados pelo software estatístico R (R Core Team, 2022) versão 4.2.1. Na anamnese do serviço, o sono é um quesito sempre minunciosamente explorado. A coleta de dados foi baseada no Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI-BR) desenvolvido por Buysse (1989)17. Avalia a qualidade do sono por meio de um questionário padronizado, de fácil compreensão e resposta, diferenciando entre "bons dormidores" e "maus dormidores", durante um intervalo de tempo de um mês, com validação na língua portuguesa-Brasil em adultos e, em 2017, em adolescentes a partir de 10 anos18. Como não foi validado para menores de 10 anos no Brasil, foram coletadas nas crianças as variáveis comuns do Questionário de Hábitos de Sono das Crianças (CSHQ)19 e PSQI-BR para permitir a análise dos dados. Assim, foi viabilizada uma avaliação quantitativa em 70 pacientes com idade de 5 anos ou superior aleatoriamente escolhidos que compareceram à consulta agendada no período de 21 de julho de 2022 a 09 de fevereiro de 2023.

As variáveis constaram do escore total, da qualidade subjetiva, da latência do sono, da duração do sono, da eficiência habitual do sono, dos distúrbios do sono, do uso de medicação para dormir e da disfunção durante o dia (Tabela 1).





Os critérios de inclusão para a pesquisa foram: ter SD, ser paciente do Ambulatório da Síndrome de Down CHC-UFPR, ter idade igual ou superior a 5 anos.

As variáveis foram expressas em média e no desvio-padrão, bem como as frequências absolutas e relativas.

O estudo obedeceu às normas da Resolução 510/2016 de Pesquisa em Seres Humanos e dedicou especial atenção à população vulnerável. O termo de consentimento livre e esclarecido não foi aplicado, já que utilizou informações contidas no prontuário. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa em seres humanos do CHC-UFPR e sob Certificado de Apresentação para Apreciação Ética (CAAE) nº 13011113.0.0000.0096.


RESULTADOS

Foram incluídos 70 pacientes na pesquisa, dos quais metade era do sexo masculino e a outra metade do sexo feminino. As idades variaram dos 5 aos 51 anos com média de 14,4 anos. Os resultados dos dados coletados com base no PSQI-BR estão na Tabela 2.





Todos os participantes deste estudo em uso de medicação para dormir (12,9%) têm prescrição médica, sendo diário em 10%, à noite, dentre eles a risperidona 1mg, amitriptilina 25mg e neoleptil 5 gotas.


DISCUSSÃO

Os resultados encontrados indicam alta prevalência (57,2%) de baixa qualidade de sono entre as pessoas com SD, o que está de acordo com outros estudos10,16,20.

Há presença de qualidade de sono ruim em 53% e distúrbio de sono em 4,2% dos participantes. Isso é um dado preocupante, já que indica que há a necessidade de tratamento do sono para essas pessoas21.

Um componente interessante é a qualidade percebida do sono. Um dado qualitativo autorrelatado registrou que 77,1% dos participantes a consideraram "boa' ou "muito boa". Os pacientes e/ou responsáveis tendem a superestimar a qualidade do sono dos pacientes, tornando esse dado menos sensível na investigação de distúrbios do sono. Esse mesmo fenômeno ocorre tanto em crianças de desenvolvimento típico quanto em SD15.

A polissonografia, exame padrão-ouro para a análise de distúrbios do sono, deve ser utilizada para diagnóstico de transtorno do sono. O tratamento adequado minimizará o impacto negativo na memória de crianças com SD15.

Na avaliação da latência do sono, escores acima de 1 indicam problemas. O tempo aumentado para iniciar o sono ocorreu em 35,8% dos casos e diminuiu a eficiência total do sono. Esse achado pode estar diretamente relacionado ao uso de telas antes de dormir, hábito que tem afetado negativamente a latência do sono22, mencionado por alguns participantes.

A duração do sono é calculada subtraindo-se a latência do sono do tempo total que se passa na cama. Em relação à duração do sono, todos relataram que dormiam no mínimo 6 horas por noite, sendo que a maioria dorme entre 8 horas e 12 horas por noite. É um dos principais fatores na percepção da qualidade do sono23, o que poderia explicar os resultados da qualidade percebida.

Com esses dois componentes, avaliou-se a eficiência do sono, razão entre o tempo de sono e o tempo total em que se passa na cama. A maioria (94,1%) dos participantes atingiu essa faixa com boa eficiência do sono. Isso indica que maiores latências estão relacionadas a maiores durações do sono como mecanismo compensatório24.

Somente 12,8% dos participantes não apresentaram nenhum tipo de distúrbio durante o sono. Esses distúrbios estão relacionados a fatores externos, como temperatura e ruídos, e a fatores pessoais como problemas respiratórios (dificuldade para respirar, roncos e apneia), de hábito urinário e intestinal, dor e pesadelos. A alta incidência pode estar relacionada às doenças associadas à síndrome de Down, como apneia obstrutiva do sono, alterações craniofaciais, doenças endócrinas, obesidade25,26.

As disfunções diurnas relacionadas ao sono envolvem a sonolência diurna, alterações de humor e cognitivas e foram detectadas em 77,2% dos pacientes, que foi um indicativo de um sono não reparador de qualidade ou quantidade insuficiente. Essas disfunções afetam diretamente a qualidade de vida, reduzindo o rendimento escolar ou do trabalho e impactam negativamente as relações sociais27,28.

O sono é um determinante de saúde diretamente relacionado ao desenvolvimento neuropsicomotor e ao risco aumentado para o agravamento de diversas doenças em vários órgãos e sistemas. Os resultados apresentados corroboram os achados de outros autores, reforçando a importância da avaliação e tratamento do sono das pessoas com SD como forma, talvez, até profilática10.

A maioria (77,1%) julgou sua qualidade do sono boa, mas, após análise mais detalhada do sono, foi observado que era ruim em 57,2%. Isso reforça o acompanhamento longitudinal dessa população em saúde integral para investigação e tratamento de agravos (sobrepeso, obesidade, transtorno psiquiátrico, alterações faciais e ortodônticas, rinite alérgica, hipertrofia adenotonsilar, distúrbios de sono, entre outros)26 com impacto positivo no desenvolvimento neuropsicomotor, redução de risco de doenças metabólicas, cardiovasculares e neurodegenerativas, comuns na SD, além de melhorar a qualidade de vida.

Entre as limitações do estudo está a subjetividade do paciente e/ou responsável e a ampla variação da idade dos casos analisados. São bem-vindas pesquisas realizadas a partir de dados mais objetivos e fidedignos coletados de equipamentos portáteis ou aplicativos do celular durante o sono no domicílio.

Por outro lado, o local da pesquisa existe desde 1997 e propicia acompanhamento longitudinal com abordagem de saúde integral e orientação para as famílias também. Na equipe há dois a três pediatras, três dentistas, além das especialidades de um hospital-escola. O serviço da otorrinolaringologia é muito atuante29. As crianças são direcionadas a realizar terapias desde as primeiras semanas da vida nos locais próximos ao seu domicílio e a buscarem o ensino regular. A meta é melhorar o tônus, a autonomia, o desenvolvimento, a inclusão em todos os segmentos da sociedade, a construção de um estilo de vida adequado para diminuir taxa de sobrepeso e a obesidade, além de incentivar a autodeterminação30. Nota-se diferença entre pacientes da população geral sem acompanhamento e aqueles descritos em publicações mais antigas.

No Brasil temos mais de 100 pessoas com SD graduadas no ensino superior e, cada vez mais, pessoas com SD desempenham bem suas funções no mercado de trabalho em diversas funções. Para o desenvolvimento desse potencial, cuidar do sono na SD é fundamental, assim como seu protagonismo na busca de uma boa a ótima qualidade de vida.


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1. Universidade Federal do Paraná, Ambulatório de Adolescentes - CHC - Curitiba - Paraná - Brasil
2. Universidade Federal do Paraná, Departamento de Medicina Integrada - Curitiba - Paraná - Brasil

Endereço para correspondência:
Beatriz Elizabeth Bagatin Veleda Bermudez
Universidade Federal do Paraná, Ambulatório de Adolescentes - CHC - Curitiba - Paraná - Brasil
R. Gen. Carneiro, 181 - Alto da Glória
Curitiba - PR, 80060-900
E-mail: beatriz_bvb@hotmail.com; beatrizbagatin@ufpr.br

Data de Submissão: 28/05/2023
Data de Aprovação: 19/04/2024