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Beatriz Elizabeth Bagatin Veleda Bermudez
Telemedicine at a brazilian Down syndrome outpatient clinic during the covid-19 pandemic
Telemedicina em um Ambulatório de Síndrome de Down no Brasil durante a Pandemia do Covid-19
Beatriz Elizabeth Bagatin Veleda Bermudez; Ana Carolina Viant de Oliveira; Iolanda Maria Novadzki; Camila Maciel de Oliveira
Resid Pediatr. 2024;14(1):1-5 - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2024.v14n1-1114
OBJETIVO: Analisar o uso da telemedicina durante a pandemia de Covid-19 (eficiência, eficácia, e pontos negativos como modalidade de cuidado) e parâmetros educacionais e terapêuticos do paciente com síndrome de Down nesse período.
MÉTODOS: Os dados foram coletados remotamente por meio de um formulário online respondido por pacientes ou seus cuidadores do Ambulatório de Síndrome de Down de um hospital universitário do sul do Brasil.
RESULTADOS: Foram recebidas 65 respostas, sendo 44,6% dos participantes residentes em Curitiba, 32,3% na região metropolitana, 12,3% no interior do Paraná e 10,8% em outros estados. Vinte e oito (43,1%) recebem o Benefício Continuado da Assistência Social. Quanto à escolaridade, 41,5% frequentaram escolas especiais, 26,2% ensino regular, 10,8% tanto ensino regular quanto especial e 21,5% não estudaram. Durante a pandemia, 81,3% realizaram atividades escolares remotas e 41,3% não realizaram terapia. As necessidades de saúde foram atendidas com consulta por telemedicina em 96,7%. Os pontos positivos foram: não precisar ir ao ambulatório (59,4%), fácil acesso à consulta (71,9%), sentir-se à vontade com a consulta de telemedicina (46,9%), sentir-se compreendido pelos médicos (42,2%), tirar suas dúvidas e preocupações respondidas (62,5%) e não ter que faltar ao trabalho (25%). Os pontos negativos foram: a impossibilidade de realizar o exame físico (100%), problemas de conexão (18,6%) e desconforto com a consulta de telemedicina (10%).
CONCLUSÃO: A telemedicina foi uma opção viável para pacientes com Síndrome de Down durante a pandemia de Covid-19 com muitos pontos positivos. Durante a pandemia, 81,3% realizavam atividades escolares remotas e 41,3% não frequentavam terapias.
Attention Deficit Hyperactivity Disorder in adolescence
Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade na adolescência
Beatriz Elizabeth Bagatin Veleda Bermudez; Charles da Silva Gomes; Iolanda Maria Novadzki
Resid Pediatr. 2024;14(3): - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2024.v14n3-1085
OBJETIVO: Conhecer a evolução do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na adolescência.
MÉTODOS: Estudo longitudinal com dados de 50 prontuários de pacientes em acompanhamento há pelo menos dois anos. Para a análise estatística, calculamos usando os testes exato de Fischer, qui-quadrado e Kruskall-Walis, pelo software R Core Team 2018.
RESULTADOS: Dos 50 pacientes, 80% eram do sexo masculino, com idade média de 14,0 anos (variando de 10 a 17 anos), 26 (52%) estavam em acompanhamento inicial com neurologista para TDAH, os demais com queixas compatível com TDAH. A idade média de início dos sintomas foi de 8,0 anos (variando de 5 a 13 anos) e a idade de diagnóstico de 8,5 anos (variando de 5 a 13 anos). O uso de metilfenidato ocorreu em 30 (60%), 48% mantiveram a adesão ao tratamento e 18% não relataram melhora com o metilfenidato, sem intenção de uso de outro medicamento. Houve melhora no grupo (p < 0,05), e os fatores contribuintes foram: aquisição de uma rotina de estudos, melhora do comportamento na escola, escola mais assertiva, família mais assertiva, menos horas diárias em telas.
CONCLUSÕES: o TDAH envolve família, escola e saúde. O controle dos sintomas e melhores resultados na escola precisam de rotina de estudos, melhoria de comportamento, escola inclusiva (que vê as dificuldades de seus alunos como um desafio), apoio familiar e menos horas nas telas. Ressaltamos a importância dos profissionais de saúde no diagnóstico e acompanhamento clínico.
DERMATOSIS IN DOWN SYNDROME
DERMATOSES NA SÍNDROME DE DOWN
Beatriz Elizabeth Bagatin Veleda Bermudez; Charles da Silva Gomes; Iolanda Maria Novadzki; Susana Giraldi
Resid Pediatr. 2020;0(0): - Artigo Original
Sleep quality in Down syndrome
Qualidade do sono na síndrome de Down
Beatriz Elizabeth Bagatin Veleda Bermudez; Henrique Yonemuto
Resid Pediatr. 2020;0(0): - Artigo Original
Sleep quality in Down syndrome
Qualidade do sono na síndrome de Down
Beatriz Elizabeth Bagatin Veleda Bermudez; Henrique Yonemuto
Resid Pediatr. 2024;14(4): - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2024.v14n4-1113
OBJETIVO: Analisar a qualidade do sono em pacientes com síndrome de Down atendidas em um ambulatório especializado.
METODOLOGIA: A coleta de dados foi baseada no Pittsburgh Sleep Quality Index, uma ferramenta específica para análise da qualidade de sono rápida e eficaz em uma amostra aleatória de 70 pacientes entre julho de 2022 e fevereiro de 2023. Como o PSQI não é válido para menores de 10 anos no Brasil, foram consideradas nas crianças as variáveis comuns do Questionário de Hábitos de Sono das Crianças (CSHQ) e PSQI-BR para permitir a análise dos dados. A análise estatística dos dados foi feita pelo software R Core Team.
RESULTADOS: A idade média dos 70 participantes era de 14,4 anos com 50% do sexo masculino e em 57,2% a qualidade do sono foi ruim. Os escores finais tiveram média 4,92 (0 + 12). Em relação à qualidade percebida do sono, 77,1% relataram qualidade "boa" ou "muito boa". Quanto à latência do sono, 42,9% iniciavam o sono em até 30 minutos. Todos apresentaram duração de sono de no mínimo 6 horas. A maioria (91,4%) tem eficiência de sono igual ou superior a 85%, mas 87,2% apresentaram algum distúrbio do sono. O uso de medicamentos para dormir ocorreu em 12,9%. Disfunção diurna foi observada em 77,2%.
CONCLUSÃO: A maioria (77,1%) julgou sua qualidade do sono boa, mas após análise mais detalhada do sono, foi observado que era ruim em 57,2%. Isso reforça o acompanhamento longitudinal dessa população em saúde integral para investigação e tratamento.
Dermatosis in down syndrome
Dermatosis in down syndrome
Beatriz Elizabeth Bagatin Veleda Bermudez; Charles da Silva Gomes; Iolanda Maria Novadzki; Susana Giraldi
Resid Pediatr. 2024;14(4): - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2024.v14n4-1086
Down syndrome is the most common chromosomal disorder, affecting 1 in 700 live births. It has typical physical features and multisystem anomalies that include the skin. This study aims determine the dermatological characteristics among patients attended at a Down syndrome outpatient clinic. Cross-sectional study conducted by the review of medical records of patients attended in 2018. Data were submitted to descriptive analysis using Statistica® software. Dermatologists worked at the Down syndrome outpatient clinic one day per week. They evaluated 838 patients, of which 474 (56.6%) were male and 364 (43.4%) were female. The most frequent dermatoses were xerosis (57.6%), follicular keratosis (26.3%), papular urticaria (17.6%), palmoplantar hyperkeratosis (11.9%) and sudammine (9.1%). Diagnosing and treating dermatoses in Down syndrome patients are an integral part of the clinical follow-up of this population, and skin self-care should be encouraged from childhood.