RESUMO
INTRODUÇÃO: O perfil de morbidade na primeira infância é um considerado um indicador dequalidadede assistência básica de saúde. Acredita-se que pacientes com falha de acompanhamento pediátrico sejam mais vulneráveis, com maior risco para internações de repetição e por condições preveníveis.
OBJETIVO: estudar os fatores de risco associados ao internamento na primeira infância no Hospital Infantil Albert Sabin, Fortaleza,Ceará,Brasil.
MÉTODOS: estudo transversal observacional com dados colhidos por formulário aplicado a crianças de 1 mês a 5 anos.
RESULTADOS: A amostra foi de 100 crianças, das quais 38% referiram alguma doença crônica. 10% foram classificados com internação intermediária e 59% como internação prolongada. Houve correlação estatisticamente significativa com relação do tempo de internamento e às seguintes variáveis: sexo masculino, primeiro filho, contato com animais, tabagismo passivo, dificuldade com aleitamento materno, comorbidades prévias, procedimento cirúrgico e suplementação.O principal sistema orgânico acometido foi o respiratório (54%), sendo pneumonia o diagnóstico mais prevalente.
DISCUSSÃO: A maioria dos pacientes estava na sua primeira internação. Realização de procedimento cirúrgico durante a internação pode corresponder à maior gravidade do quadro. A taxa devacinação encontrada foi baixa, quando comparada ao esperado. Mais da metade dos pacientes não fazia consulta de rotina com um profissional de saúde capacitado.
CONCLUSÃO: Neste estudo conseguimos levantar a suspeita de que pacientes que passam por procedimento cirúrgico em uma enfermaria clínica pediátrica tendem a ter internação prolongada. Além disso,uso devitamina D econtato com animais domésticos foramrelacionados a fatores protetores para internações intermediárias.
Palavras-chave: Hospitalização, Tempo de internação, Cuidado da criança.