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Virna da Costa e Silva
Association of weight at birth in the development of overweight/obesity in schools aged from 5-9 years in Fortaleza, Ceara, Brazil
Associação do peso ao nascer no desenvolvimento de sobrepeso/obesidade em escolares com idade entre 5-9 anos em Fortaleza, Ceará, Brasil
Ellen Mourão Soares Lopes; Erika Feitosa Queiroz; Naiara Nogueira de Araújo Meneses Cavalcante; Virna da Costa e Silva
Resid Pediatr. 2021;11(2):1-8 - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n2-168
INTRODUÇÃO: As alterações no perfil nutricional da população têm acarretado um aumento da obesidade em adultos e crianças. O peso ao nascer pode ser um determinante de risco de sobrepeso/obesidade e é considerado um indicador de saúde, podendo influenciar o crescimento e desenvolvimento da criança, afetando também na idade adulta.
OBJETIVO: Este trabalho pretende verificar a associação entre o peso ao nascimento e sobrepeso/obesidade em crianças de 5 a 9 anos.
MÉTODOS: Estudo observacional e descritivo, transversal, com dados primários de amostra de 500 escolares de 5 a 9 anos de instituições públicas da cidade de Fortaleza/CE. Utilizaram-se dados coletados por formulário estruturado, de relato da história familiar pelos responsáveis, e medidas de peso e estatura aferidas durante entrevista. Variáveis contínuas foram comparadas por testes não-paramétricos e variáveis independentes por qui-quadrado e do teste exato de Fisher, significativas com valor p<0,05.
RESULTADOS: Baixo peso (<2.500g) e peso superior a 3.500g correlacionaram-se positivamente com sobrepeso/obesidade. Quarenta por cento dos que nasceram com baixo peso e 52,9% dos que nasceram com peso superior a 3.500g tinham sobrepeso/obesidade na idade escolar (p=0,001). Observou-se também associação estatisticamente significante com a classe social mais baixa (OR=3,51; IC95%: 1,60-7,69), com a renda per capita maior (OR=1,59; IC95%: 1,08-2,33) e com o peso ao nascer >3.500g (OR=2,55; IC95%: 1,67-3,90).
CONCLUSÃO: Este estudo demonstrou associação estatisticamente significativa entre o peso ao nascer com sobrepeso e obesidade, corroborado por outros estudos que também investigaram essa associação.
How parenting interventions affect early childhood development: a literature review
Como as intervenções parentais atuam no desenvolvimento infantil na primeira infância: revisão de literatura
Karine Saraiva da Silva; Virna da Costa e Silva; Roseny Marinho Mesquita Pereira; Renata de B. Bruno Ximenes
Resid Pediatr. 2024;14(4): - Artigo de Revisao
- DOI: 10.25060/residpediatr-2024.v14n4-1181
OBJETIVO: Descrever e avaliar os principais modelos de intervenção parental.
METODOLOGIA: Foi realizada busca de ensaios clínicos randomizados em duas bases de dados eletrônicas: PUBMED e Embase, durante o período de 2018 a 2022. Foram incluídos artigos com desfecho primário sobre desenvolvimento infantil em crianças durante a primeira infância com desenvolvimento típico, sendo incluídos 19 artigos.
RESULTADOS: Obtivemos como resultado 3 modelos principais de intervenção: modelo de feedback da interação criança-cuidador, modelo com entrega de instruções presenciais e modelo de entrega remoto por aplicativo, sendo os domínios de linguagem e comportamento os mais avaliados, principalmente em crianças pré-escolares. A estratégia que apresentou maior eficácia no desenvolvimento infantil foi o modelo com maior interação entre cuidador-criança e com a equipe do treinamento, com tempo mínimo de um ano de intervenção para efeito sustentado sobre os domínios avaliados.
CONCLUSÃO: A heterogeneidade dos modelos dificulta avaliações mais detalhadas, sendo necessárias novas avaliações com parâmetros mais homogêneos a fim de permitir resultados mais consistentes. Não há conflito de interesse.
Predictors to hospitalization in early childhood in a Tertiary Hospoital at Fortaleza, Ceará
Fatores relacionados ao internamento na primeira infância em um Hospital Terciário de Fortaleza, Ceará
Rebeca Holanda Nunes; Virna da Costa e Silva; Francisco Helder Félix Cavalcante
Resid Pediatr. 2025;15(1):1-6 - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2025.v15n1-1240
INTRODUÇÃO: O perfil de morbidade na primeira infância é um considerado um indicador dequalidadede assistência básica de saúde. Acredita-se que pacientes com falha de acompanhamento pediátrico sejam mais vulneráveis, com maior risco para internações de repetição e por condições preveníveis.
OBJETIVO: estudar os fatores de risco associados ao internamento na primeira infância no Hospital Infantil Albert Sabin, Fortaleza,Ceará,Brasil.
MÉTODOS: estudo transversal observacional com dados colhidos por formulário aplicado a crianças de 1 mês a 5 anos.
RESULTADOS: A amostra foi de 100 crianças, das quais 38% referiram alguma doença crônica. 10% foram classificados com internação intermediária e 59% como internação prolongada. Houve correlação estatisticamente significativa com relação do tempo de internamento e às seguintes variáveis: sexo masculino, primeiro filho, contato com animais, tabagismo passivo, dificuldade com aleitamento materno, comorbidades prévias, procedimento cirúrgico e suplementação.O principal sistema orgânico acometido foi o respiratório (54%), sendo pneumonia o diagnóstico mais prevalente.
DISCUSSÃO: A maioria dos pacientes estava na sua primeira internação. Realização de procedimento cirúrgico durante a internação pode corresponder à maior gravidade do quadro. A taxa devacinação encontrada foi baixa, quando comparada ao esperado. Mais da metade dos pacientes não fazia consulta de rotina com um profissional de saúde capacitado.
CONCLUSÃO: Neste estudo conseguimos levantar a suspeita de que pacientes que passam por procedimento cirúrgico em uma enfermaria clínica pediátrica tendem a ter internação prolongada. Além disso,uso devitamina D econtato com animais domésticos foramrelacionados a fatores protetores para internações intermediárias.