RESUMO
A violência doméstica disparou no mundo, os principais fatores de risco são o desemprego, suporte social limitado, abuso de álcool e drogas. Agressores, além de seguir com o abuso, mostram comportamentos de limitar acesso a produtos de higiene e máscaras, impedir procura por atendimento médico, controlar mídias sociais, tirar o cartão de crédito e do seguro, impedir que utilizem qualquer transporte e contato com familiares, vizinhos e amigos. Todos devem ter números de apoio para recorrer, se as vítimas não conseguem denunciar, outros podem fazê-lo: familiares, vizinhos, zelador, entregador de comida. Denunciar é obrigação de todos, na delegacia ou ligar para 180, 100 ou 190, Disque Denúncia - 181 e pela internet no Web Denúncia. O governo federal lançou novas plataformas para enviar denúncias por aplicativos: “Direitos Humanos Brasil”, ou no link da ouvidoria do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (para Android e iOS). A segurança infantil online também é importante, através da supervisão constante dos pais e acesso aos recursos de proteção. Medidas das instituições públicas e não governamentais são: disponibilidade de serviços e aplicativos para registrar queixas, processamento rápido das denúncias, aumentar compartilhamento de informações sobre serviços de referência, treinar equipes de atendimento e de proteção infantil, reforçar campanhas publicitárias para conscientizar pessoas a denunciar, prestar assistência financeira às famílias necessitadas, incentivar iniciativas para apoiar vulneráveis em situações de violência, com base nos atendimentos médico, psicológico, de assistência social e jurídico. Profissionais da saúde exercem papel crítico ao suspeitar, atender e notificar violência doméstica.
Palavras-chave: Criança, Adolescente, Violência Doméstica, Infecções por Coronavírus