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Adriana Jasper
Unilateral congenital pulmonary lymphangiectasia: case report
Linfangiectasia pulmonar congênita unilateral: um relato de caso
Allan Zarpelon; Rodrigo Soares; Adriana Jasper; Ana Laura Schumacher; Silmara Aparecida Possas; Luisa Oliveira
Resid Pediatr. 2023;13(2): - Relato de Caso
- DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v13n2-503
A linfangiectasia pulmonar é um distúrbio de desenvolvimento raro no qual se observa proliferação e dilatação dos vasos linfáticos. Com base na patogênese e no fenótipo clínico, pode ser classificada como: linfangiectasia pulmonar primária ou congênita, e secundária. O diagnóstico é feito através da clínica, exames de imagem e histopatológicos. A biopsia a céu aberto é considerada o padrão-ouro e também é útil na diferenciação de doenças pulmonares intersticiais ou outras formas de dilatação linfática pulmonar. O tratamento definitivo da forma isolada é curativo com ressecção da área afetada. Já em sua forma difusa, o tratamento é paliativo e busca limitar a produção e o acúmulo de linfa nas serosas pulmonares. Atualmente, preconiza-se o tratamento conservador para correção do quilotórax. O presente artigo tem por objetivo relatar o caso de um paciente com diagnóstico de linfangiectasia pulmonar congênita de boa evolução, ressaltando a importância do diagnóstico precoce e abordagem terapêutica, e comparar com o que há descrito na literatura.
Neurodevelopmental sequelae in children treated for blood cancers
Sequelas do neurodesenvolvimento encontradas em crianças em tratamento para doenças hemato-oncológicas
Rafael Schlossmacher; Aline Debs Diniz; Leticia Cristina de Oliveira; Amanda Schuchovski Ribeiro; Camile Cripa Vicentini; Maria Fernanda Rosa Bertolini; Adriana Jasper
Resid Pediatr. 2023;13(2): - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2023.v13n2-764
INTRODUÇÃO: O câncer pediátrico é a segunda maior causa de hospitalização de crianças no Brasil, sendo o principal responsável pela perda de potenciais anos de vida. Com o avanço dos estudos a respeito do tema, há uma gama de diferentes terapias utilizadas, as quais, apesar de possibilitarem melhora no prognóstico, não estão isentas de efeitos colaterais.
OBJETIVO: O atual estudo tem como objetivo correlacionar os impactos gerados no neurodesenvolvimento de pacientes em tratamento neoplásico atendidos em um hospital pediátrico terciário em Curitiba/PR. Como objetivo secundário, realizar análise epidemiológica de crianças em tratamento hemato-oncológico em hospital de referência, na cidade de Curitiba.
METODOLOGIA: Foram selecionados 156 prontuários do serviço de Hemato-Oncologia nesse hospital de referência na cidade de Curitiba/PR. Posteriormente, realizou-se análise descritiva dos dados, apresentados em números absolutos e em frequência, seguida de correlações entre as sequelas do neurodesenvolvimento encontradas e as doenças oncológicas diagnosticadas, juntamente com as respectivas terapias utilizadas.
RESULTADOS: A leucemia linfoide aguda (LLA) correspondeu à neoplasia mais predominantemente encontrada, com 52,6% dos casos, seguida dos tumores do sistema nervoso central (SNC) e da leucemia mieloide aguda (LMA). Os principais efeitos colaterais encontrados foram: ansiedade, depressão, agressividade, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), paralisia cerebral, déficits auditivos, visuais, motores e de linguagem.
CONCLUSÃO: apesar da importante redução da morbimortalidade, as terapias antineoplásicas utilizadas são capazes de gerar sequelas precoces e tardias nos pacientes em tratamento.