ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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3 resultado(s) para: Ana Lúcia Ferreira

A violência contra a criança sob a perspectiva ecológica: implicações para a prática pediátrica

Child abuse under the ecologic perspective: implications to pediatrics practice

A violência contra a criança sob a perspectiva ecológica: implicações para a prática pediátrica

Ana Lúcia Ferreira

Resid Pediatr. 2011;1(Supl.1):24-27 - Artigo de Revisao - DOI: 10.25060/residpediatr-2011.v1s1-06

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O modelo ecológico tem sido utilizado para explicar a eclosão da violência e para propor formas mais adequadas de abordagem e de proteção de crianças e adolescentes. Este modelo sugere que sempre seja considerada a interação complexa de fatores existentes em quatro diferentes níveis: individual, relacional, comunitário e social. Utilizando exemplos, a autora apresenta a importância deste enfoque para a prática pediátrica, relacionando-o com a linha de cuidado para a atenção integral de crianças e adolescentes em situação de violência.

Objetivos de desenvolvimento do milênio e a saúde da criança: avanços e desafios

Millennium Development Targets and Childhood Health: progress and chalenges

Objetivos de desenvolvimento do milênio e a saúde da criança: avanços e desafios

Silvia Reis dos Santos; Ana Lúcia Ferreira; Antonio José Ledo Alves da Cunha

Resid Pediatr. 2012;2(1):17-21 - Artigo Original

Resumo PDF Português
O progresso social observado em todo o mundo nas últimas décadas, com diminuição da pobreza e melhorias na educação, não foi uniforme nos diversos países e a imensa maioria de óbitos em crianças ainda ocorre nos países menos desenvolvidos. Na Cúpula do Milênio foi traçada a meta de reduzir em dois terços a mortalidade em menores de 5 anos, entre 1990 e 2015. No período de 1990 a 2009, a mortalidade na infância diminuiu 33% no mundo, mas as maiores taxas de mortalidade ainda estão na África subsaariana, que não deverá atingir a meta proposta se não forem tomadas medidas urgentes. Globalmente as doenças que mais matam crianças são: pneumonia, diarréia, complicações da prematuridade e asfixia perinatal, sendo a desnutrição causa subjacente de grande parte destes óbitos. No Brasil, a mortalidade em menores de 5 anos caiu quase 60% no período de 1990 a 2008, e devemos atingir a meta traçada antes do prazo estabelecido; esta queda se deu principalmente pela redução da mortalidade por doenças infecciosas. As afecções perinatais constituem a principal causa de mortalidade em menores de um ano em nosso meio. Embora estejam associadas ao baixo nível socioeconômico das mães, são fortemente influenciadas pelas condições de assistência à mulher durante a gestação e o parto, e aos cuidados com o recém-nascido durante e após o parto. Em nosso país, o próximo desafio será diminuir os óbitos por afecções perinatais e aqueles por causas externas, primeira causa de morte em crianças de 1 a 5 anos, seguida pelas doenças do aparelho respiratório.

Desafios impostos pelo isolamento social na pandemia de COVID-19 ao acompanhamento de diabéticos e expostos ou infectados por HIV em um hospital universitário pediátrico

Challenges imposed by social isolation in the COVID-19 pandemic on monitoring diabetics and those exposed to or infected with HIV in a pediatric teaching hospital

Desafios impostos pelo isolamento social na pandemia de COVID-19 ao acompanhamento de diabéticos e expostos ou infectados por HIV em um hospital universitário pediátrico

Ana Lúcia Ferreira; Angela Rodrigues; Amanda Venturino Estorque; Isabela Hacar V M Julião; Sofia Luz C B Lobo; Marcia Gonçalves Ribeiro; Luiza Maria Calvano

Resid Pediatr. 2020;10(3):1-7 - Relato de Caso - DOI: residpediatr-2020.v10n3-403

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OBJETIVOS: Identificar fatores que possam ter influenciado no acompanhamento de pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e infecção ou exposição ao vírus da imunodeficiência humana em um hospital universitário pediátrico durante a pandemia de COVID-19. MÉTODOS: Estudo descritivo e transversal; foram entrevistados responsáveis pelos pacientes dos ambulatórios de diabetes e doenças infectoparasitárias-imuno (DPI-imuno) com consultas agendadas durante o período de isolamento social no município do Rio de Janeiro. Questionário com perguntas diretas. RESULTADOS: Foram entrevistados 88 responsáveis (59 diabetes e 29 DIP-Imuno), na maioria mães (79,7% e 44,8%, respectivamente). Discreta predominância do sexo feminino, maior parte adolescentes. Maioria dos responsáveis compareceu ao agendamento (95% e 72,4%, respectivamente), cerca de metade utilizando dois ou mais transportes públicos. Pacientes compareceram em função de consulta marcada (53,6% e 95,2%, respectivamente). Os motivos para o responsável não ter levado o paciente ao ambulatório de diabetes foram para evitar a exposição à COVID-19 e orientação médica prévia para ir sozinho. No ambulatório de DIP-imuno, o motivo foi por ser somente a verificação de resultado de exame. A pandemia interferiu na doença em 59,3% e 41,4%, respectivamente. Foram apontados: medo de adoecer, da aglomeração, alterações comportamentais nos pacientes, mudanças na rotina da família e problemas financeiros. CONCLUSÃO: Fatores relacionados à pandemia influenciaram o acompanhamento dos pacientes, com destaque para a insegurança de sua exposição. Apesar das dificuldades, o cuidado foi mantido, pois a maioria dos responsáveis e a equipe de saúde do hospital encontraram uma forma intermediária de atuação sem exposição direta do paciente com doença crônica.