ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

Artigos do Autor

3 resultado(s) para: Ana Paula Kuczynski

Neuroblastoma cervical - Um relato de caso

Cervical neuroblastoma - A case report

Neuroblastoma cervical - Un reporte de caso

Ana Paula Kuczynski Pedro Bom; Caio Sola Deponte; Ivan Caznok Lima; Luciana Piasecki; Andressa Jardim Pierin; Juliana Vicentini Bonatto

Resid Pediatr. 2014;4(1):17-21 - Relato de Caso

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Os neuroblastomas são tumores sólidos que podem se originar em qualquer parte do sistema nervoso simpático. O quadro clínico dependerá da localização e da extensão da doença; por isso, pode causar inúmeras sintomatologias. O diagnóstico geralmente é feito entre 19 e 22 meses após o nascimento, sendo 90% diagnosticados antes dos 5 anos de idade. Os neuroblastomas cervicais são raros, sendo mais comuns os de apresentação em região abdominal. Este relato de caso refere-se a um paciente de 3 meses de vida, do sexo feminino, que iniciou o quadro clínico apenas com o aparecimento de uma massa cervical à esquerda. Após a ressecção, o estudo anatomopatológico confirmou o diagnóstico de neuroblastoma. O paciente foi, então, encaminhado para o serviço de Hematologia do Hospital Pequeno Príncipe para investigação e acompanhamento.

Astrocitoma intramedular na infância

Intramedullary astrocytoma in childhood

Astrocitoma intramedular na infância

Caroline Paula Silva; Carolina Rodrigues Ercolano; Dayara Mussi Salomão; Thaiza Helena Labre Abdalla; Ana Paula Kuczynski

Resid Pediatr. 2021;11(2):1-4 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n2-134

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Os tumores intramedulares são raros na infância, sendo os astrocitomas mais da metade dos casos, apresentando-se como uma doença crônica pelo comportamento indolente. O relato constitui-se de uma criança de 2 anos e 3 meses com torcicolo e déficit motor em membro superior direito, que revelou tumor intramedular extenso do tipo glioma de baixo grau. Após ressecção cirúrgica com tumor residual, houve efeitos adversos ao protocolo quimioterápico de primeira linha, carboplatina e vincristina, instituindo-se a vinblastina semanal como alternativa. Houve significativa melhora clínica, apesar do aumento radiológico da lesão.

Neuroblastoma estágio 4S e hepatomegalia maciça: relato de caso

Stage 4S neuroblastoma and massive hepatomegaly: a case report

Neuroblastoma estágio 4S e hepatomegalia maciça: relato de caso

Ricardo Pasquini Neto; Ana Julia Pereira de Paula; Fernanda de Almeida Vieira; Hadelle Habitzreuter Hassmann; Ana Paula Kuczynski

Resid Pediatr. 2024;14(1):1-4 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2024.v14n1-896

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OBJETIVO: Relatar um caso de neuroblastoma estágio 4S e hepatomegalia maciça que prejudicou o prognóstico da doença. DESCRIÇÃO DO CASO: Lactente de 3 meses do sexo masculino apresentou 7 dias de piora de distensão abdominal, sudorese significativa, choro incessante e irritabilidade. Seu abdome era globoso e exibia hepatomegalia maciça. Os exames de imagem detectaram múltiplos nódulos em parênquima hepático e um nódulo hipoecoico em suprarrenal direita. As lesões foram biopsiadas, com achados revelando neuroblastoma infiltrativo em tecido hepático. O paciente foi estadiado com International Neuroblastoma Staging System 4S, e o tratamento foi iniciado conforme protocolo da International Society of Paediatric Oncology - Paediatric Oncology in Developing Countries. No primeiro ciclo de quimioterapia, sua condição exigiu ventilação mecânica prolongada e hemodiálise. Decidiu-se então mudar para o regime POG 9341-Modified em modo de urgência. Uma melhora clínica importante foi observada após o terceiro ciclo de quimioterapia. Os ciclos subsequentes foram administrados com base no protocolo inicialmente proposto. A remissão completa foi alcançada após o oitavo ciclo. COMENTÁRIOS: O neuroblastoma estágio 4S geralmente apresenta bom prognóstico; entretanto, quando associado à hepatomegalia maciça, este torna-se desfavorável. As complicações durante o primeiro ciclo exigiram mudança no manejo para o regime POG 9341-Modified, o que contribuiu para a redução do número e tamanho dos nódulos hepáticos e suprarrenal. Visto à significativa melhora clínica, os demais ciclos foram realizados conforme o protocolo inicial. Apesar da associação incomum e da falta de consenso para um tratamento específico, a remissão completa foi alcançada pela combinação de regimes terapêuticos.