ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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3 resultado(s) para: Anna Christina do Nascimento Granjeiro Barreto

Perfil epidemiológico de prematuros abaixo de 1500g, portadores de persistência do canal arterial

Epidemiological profile of prematures below 1500g, bearers of persistence of the arterial canal

Perfil epidemiológico de prematuros abaixo de 1500g, portadores de persistência do canal arterial

Anelise Maria Fonseca Pinheiro; Anna Christina do Nascimento Granjeiro Barreto; Melina Tertulino de Lima; Fernanda Priscila Soares da Costa Menezes; Márcia Silva Moisés Filgueira de Negreiros

Resid Pediatr. 2019;9(3):240-245 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2019.v9n3-08

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OBJETIVOS: Descrever o perfil epidemiolgicgico dos recém-nascidos muito baixo peso ao nascer, com diagngicstico de persistência do canal arterial (PCA), na unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) em maternidade escola, no ano de 2015. MÉTODOS: Estudo transversal. Foi realizada coleta de informações de banco de dados, em qual constavam todos os bebês que estiveram internados na UTI neonatal e que foram avaliados pela cardiologia pediátrica em 2015. A amostra consistiu em todos os bebês que tiveram peso ao nascer menor que 1500 gramas e diagngicstico de PCA, com avaliação de informações do pré-natal, características epidemiolgicgicas, morbidades no período neonatal e tratamento. A análise estatística descritiva foi realizada com o programa PSPP 1.0.1. RESULTADOS: A amostra final consistiu em 28 recém-nascidos. Dos bebês com PCA, 67,8% tinham peso ao nascimento menor que 1000g. O PCA foi tratado com ibuprofeno em 25% dos recém-nascidos. A sepse tardia foi observada em 89,3%. A ventilação mecânica esteve presente em 89,3% dos bebês e 64,2% eram dependentes de oxigênio aos 28 dias de vida. CONCLUSÕES: A maioria dos pacientes estudados utilizaram ventilação mecânica e a maior parte deles eram dependentes de O2 aos 28 dias de vida; a prevalência de PCA é maior em prematuros extremo baixo peso ao nascer; o tratamento medicamentoso foi necessário em poucos pacientes; a sepse foi uma afecção frequente nos pacientes com PCA. São necessários mais estudos com amostras maiores e prospectivos no intuito de melhor avaliar fatores de risco, tratamento e morbidade em curto e longo prazo relacionadas a PCA.

Incidência de restrição de crescimento extrauterino e fatores de risco e proteção associados em recém-nascidos de muito baixo peso

Incidence of extrauterine growth restriction and associated risk and protective factors for very low birth weight newborns

Incidência de restrição de crescimento extrauterino e fatores de risco e proteção associados em recém-nascidos de muito baixo peso

Kerolaynne Fonseca de Lima; Suianny Karla de Oliveira Macedo; Arthur Pedro Marinho; Camila Dayze Pereira Santos; Lorena de Carvalho Monte de Prada; Ana Cláudia Moraes Medeiros de Lima; Ana Verônica Dantas de Carvalho; Anna Christina do Nascimento Granjeiro Barreto

Resid Pediatr. 2022;12(3):1-7 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n3-490

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OBJETIVO:Determinar incidência de restrição de crescimento extrauterino (RCEU) em recém-nascidos de muito baixo peso ao nascer (RNMBP) e fatores associados. MÉTODOS: Estudo longitudinal, prospectivo com recém-nascidos prematuros de muito baixo peso em maternidade escola, realizado no período entre outubro/2017 a setembro/2018. Foram avaliadas variáveis demográficas, clínicas e nutricionais. As curvas utilizadas ao nascimento e para monitorar o crescimento foram as do Projeto INTERGROWTH. RCEU foi definida como escore Z do peso de nascimento < -2. Na análise estatística inferencial foram utilizados os testes qui-quadrado, t de Student, Mann-Whitney e regressão logística. RESULTADOS: Foram analisadas 97 crianças, destas 41,2% desenvolveram RCEU. O peso, escore Z de nascimento e o aporte calórico na primeira semana de vida foram maiores nas crianças sem restrição de crescimento. O uso de ventilação mecânica, tempo de internação na unidade de terapia intensiva, displasia broncopulmonar e sepse tardia apresentaram associação com a RCEU na análise bivariada. Na regressão logística multivariada apenas o escore Z do peso de nascimento (p<0,001) e o uso de ventilação mecânica (p=0,008) permaneceram associados ao desfecho. Com relação ao estado nutricional ao nascer, quanto maior o escore Z do peso, menor a incidência de RCEU. CONCLUSÃO: A incidência de RCEU encontrada foi elevada, tendo o estado nutricional ao nascimento e uso de ventilação mecânica como principais fatores associados.

Fatores de risco e morbimortalidade associada à hipotermia à admissão na unidade de terapia intensiva neonatal

Risk factors and morbimortality associated with hypothermia upon admission to the neonatal intensive care unit

Fatores de risco e morbimortalidade associada à hipotermia à admissão na unidade de terapia intensiva neonatal

Ana Cláudia Moraes Medeiros de Lima; Lorena de Carvalho Monte de Prada; Arthur Pedro Marinho; Kerolaynne Fonseca de Lima; Suianny Karla de Oliveira Macedo; Cintia Suemy Uehara; Ana Verônica Dantas de Carvalho; Anna Christina do Nascimento Granjeiro Barreto

Resid Pediatr. 2022;12(3):1-6 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n3-493

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OBJETIVO:Determinar incidência de hipotermia, fatores de riscos e desfechos associados à menor temperatura à admissão na unidade de terapia intensiva neonatal em recém-nascidos de muito baixo peso. MÉTODOS: Estudo longitudinal, observacional, prospectivo. Foram incluídos recém-nascidos de muito baixo peso, admitidos em unidade de terapia intensiva neonatal, entre outubro/2017 a setembro/2018. A variável dependente foi temperatura axilar na admissão. Foi realizado o cálculo da incidência de hipotermia e comparação das médias de temperatura nos fatores de risco e desfechos avaliados. Testes estatísticos: medidas de tendência central, frequências relativas/absolutas, Teste Kolmogorov-Smirnov, Levene e teste t de Student, considerando significativo p<0,05. RESULTADOS: Foram incluídos 128 recém-nascidos de muito baixo peso, com média de peso e idade gestacional, respectivamente, 1.079,2g e 29 semanas. Destes, 110 (85,9%) apresentaram hipotermia moderada, 13 (10,2%) hipotermia leve e apenas 5 (3,9%) encontravam-se normotérmicos à admissão. A temperatura média encontrada foi 34,7°C. Os seguintes fatores de risco mantiveram associação com menor temperatura à admissão: peso e idade gestacional, índice Apgar e reanimação neonatal. Os desfechos associados foram: síndrome do desconforto respiratório, uso de ventilação mecânica e drogas vasoativas, hemorragia pulmonar, uso de oxigênio com 28 dias de vida, sepse tardia e óbito. CONCLUSÃO: A incidência de hipotermia encontrada foi alta e a menor temperatura à admissão esteve associada a maior morbimortalidade. É necessário atenção nas práticas assistenciais para manutenção da temperatura do recém-nascido de muito baixo peso, principalmente naqueles de menores pesos e idades gestacionais e que necessitem de reanimação neonatal.