ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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2 resultado(s) para: Bruno Araújo Jardim

Histiocitose de células Langerhans com acometimento de coluna vertebral em criança portadora de HIV: um relato de caso

Langerhans cell histiocytosis with spinal cord involvement in HIV-positive children: a case report

Histiocitose de células Langerhans com acometimento de coluna vertebral em criança portadora de HIV: um relato de caso

Tony Tannous Tahan; Tyane de Almeida Pinto; Renata Rolim Sakiyama; Nicole Biral Klas; Emannuely Juliani Souza Izidoro; Juliana Bucaneve; Bruno Araújo Jardim; Andrea Maciel de Oliveira Rossoni

Resid Pediatr. 2021;11(1):1-4 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n1-119

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A histiocitose de células de Langerhans (HCL) é uma doença principalmente pediátrica, cuja gravidade é altamente variável e apresentação clínica depende do sítio afetado. Excluindo lesões craniofaciais, a coluna vertebral é o sítio ósseo mais frequentemente envolvido. Criança de sexo masculino, 5 anos de idade, admitida em hospital terciário com história de três semanas de evolução de lombalgia, com irradiação da dor para membros inferiores, que dificultava a deambulação, com melhora parcial após uso de anti-inflamatórios. Negava traumas, febre ou outros sintomas durante o período. Ao exame físico, apresentava dor à palpação de região lombar, ausência de lesões de pele ou outras alterações. Diagnóstico prévio de HIV por transmissão vertical, em uso irregular de terapia antirretroviral (zidovudina, lamivudina, lopinavir e ritonavir), com contagem de células CD4+ de 314/mm3 (12%) e carga viral de 28.937 cópias (log 4,46). À admissão, apresentou hemograma normal e provas de atividade inflamatória elevadas. Tomografia computadorizada de coluna toracolombar evidenciou lesões destrutivas de corpos vertebrais de T4, T8 e L1. Paciente foi então submetido à biópsia vertebral, com exame anatomopatológico do tecido, recebendo o diagnóstico de HCL. Na amostra isolada de tecido ósseo, a cultura para bactérias e fungos e PCR para tuberculose resultaram negativos. A HCL é uma doença de difícil suspeita e diagnóstico, visto sua baixa incidência e sintomas inespecíficos, comuns a muitas patologias. Para o paciente descrito, a infecção pelo HIV com elevada carga viral e baixa concentração de linfócitos CD4+ tornou o diagnóstico ainda mais desafiador.

Meningite causada por herpesvírus humano tipo 6: um relato de caso

Meningoencephalitis caused by human herpesvirus-6: a rare case report

Meningite causada por herpesvírus humano tipo 6: um relato de caso

Tony Tannous Tahan; Daniel Balaban; Matheus de Paiva Breziniscki; Renata Rolim Sakiyama; Tyane de Almeida Pinto; Bruno Araújo Jardim; Tatiane Emi Hirose; Andrea Maciel de Oliveira Rossoni

Resid Pediatr. 2021;11(1):1-4 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n1-118

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Meningites assépticas são comumente causadas por vírus. Na maioria dos casos (90%) o agente etiológico é o enterovírus, seguido por arbovírus, HIV, adenovírus, influenza e os vírus da famí-lia Herpesviridae. Entre estes, destaca-se o herpes simplex, o qual causa aproximadamente de 0,5% a 3% dos casos de meningite asséptica, sendo o herpes simplex 1 o mais frequente deste grupo. O herpesvírus humano tipo 6 (HHV-6), em casos mais raros, também pode estar associ-ado à meningite em combinação com exantema súbito. Este relato objetiva apresentar um caso raro de meningite causada por HHV-6 em um lactente. No caso apresentado temos um lactente do sexo masculino, 1 ano e 2 meses de idade, com história prévia de epilepsia e atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, encaminhado a hospital terciário após avaliação em pronto atendimento com queixa de febre, irritabilidade, sonolência e vômitos com 7 dias de evolução. Análise do líquido cefalorraquidiano com PCR positiva para HHV-6. Recebeu alta em bom estado geral após 14 dias de correto tratamento medicamentoso. A infecção pelo HHV-6 é, muitas vezes, subdiagnosticada por possuir sintomas pouco específicos que remetam o quadro à doença. A identificação etiológica é recomendada em crianças com manifestações atípicas ou imunodeficiência, permitindo tratamento adequado de forma precoce, a fim de se evitarem complicações e sequelas principalmente neurológicas.