ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

Artigos do Autor

3 resultado(s) para: Clarisse Pereira Dias Drumond Fortes

Microcefalia: semiologia e abordagem diagnóstica

Microcephaly: investigation and diagnostic approach

Microcefalia: semiologia e abordagem diagnóstica

Livia dos Santos Pires; Larrissa Nogueira de Freita; Leticia Baldez de Almeida; Livia Caroline Saviolo Cunha; Lohayne Marins Teixeira; Marleany Garcia Barros Mohallem Corrêa; Amanda Ramos Neves Araújo; Clarisse Pereira Dias Drumond Fortes

Resid Pediatr. 2019;9(1):70-79 - Artigo de Revisao - DOI: 10.25060/residpediatr-2019.v9n1-11

Resumo PDF English PDF Português
O Ministério da Saúde do Brasil declarou, em novembro de 2015, estado de emergência sanitária nacional devido a um surto em Pernambuco de neonatos com microcefalia, com o registro de 268 casos - valor este consideravelmente superior à média do período 2010-2014 que é de 9 casos por ano. Desde então, vem crescendo o número de diagnósticos de casos de microcefalias em todo o território nacional, chamando a atenção de especialistas a leigos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a microcefalia é caracterizada pela medida do crânio realizada por meio de técnica e equipamentos padronizados, em que o perímetro cefálico (PC) apresente medida menor que menos dois (-2) desvios-padrões abaixo da média específica para o sexo e idade gestacional. Além disso, considera que a medida menor que menos três (-3) desvios-padrões é definida como microcefalia grave. Ainda que, no contexto atual, uma importante parcela dos diagnósticos de microcefalias esteja sendo ligada à infecção congênita pelo Zika vírus, as microcefalias têm etiologia complexa e multifatorial. Pode estar relacionada a heranças ou síndromes genéticas, desnutrição materna, uso de fármacos e drogas durante a gestação, síndromes metabólicas e infecções congênitas. Esta revisão de literatura objetiva discutir o conceito, epidemiologia, semiologia e causas da microcefalia, contextualizando-a no atual cenário da infecção por Zika vírus.

Análise comparativa entre a saúde mental de responsáveis por pessoas com TEA e por crianças sem TEA na pandemia de COVID-19

Comparative analysis between the mental health of responsible for people with ASD and for children without ASD in the COVID-19 pandemic

Análise comparativa entre a saúde mental de responsáveis por pessoas com TEA e por crianças sem TEA na pandemia de COVID-19

Clarisse Pereira Dias Drumond Fortes; Fernanda Vieira; Laís de Carvalho Machado

Resid Pediatr. 2021;11(1):1-24 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n1-500

Resumo PDF English PDF Português
OBJETIVOS: Comparar a qualidade da saúde mental de responsáveis por pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) e de responsáveis por pessoas de até 12 anos sem autismo, durante a pandemia de COVID-19, no que diz respeito aos sintomas de diferentes níveis de depressão, ansiedade e estresse e encontrar associações entre esses níveis com variáveis psicossociais e econômicas. MÉTODOS: Tratou-se de um estudo transversal, observacional e quantitativo, que analisou um formulário on-line com a escala DASS-21 e com perguntas referentes à caracterização psicossocial e econômica de residentes dos municípios do Sul do Estado do Rio de Janeiro durante a pandemia de COVID-19. A divulgação realizou-se por meio de redes sociais e os dados obtidos foram tabulados com o software Microsoft Excel 2016. RESULTADOS: Participaram do estudo 77 pessoas, divididas em 2 grupos: o grupo A, dos responsáveis por pessoas com TEA, totalizou 30 pessoas e o grupo B, dos responsáveis por crianças sem TEA de até 12 anos, 47 pessoas. Do grupo A 60% estavam com sintomas de depressão, 76,67% com sintomas de ansiedade e 80% com sintomas de estresse. Do grupo B, 44,68% estavam com sintomas de depressão, 46,81% com sintomas de ansiedade e 70,21% com sintomas de estresse. CONCLUSÕES: Os resultados desta pesquisa direcionam à necessidade de intervenções para prevenção desses distúrbios e ao suporte psicológico dessa população, com a inclusão do núcleo familiar no planejamento terapêutico de pessoas com autismo e auxílio no desenvolvimento de estratégias de enfrentamento de crises, a exemplo do cenário atual.

O papel do pediatra na investigação de doenças neuromusculares da infancia

The role of the pediatrician in suspected neuromuscular diseases in childhood

O papel do pediatra na investigação de doenças neuromusculares da infancia

Alexandra Prufer de Queiroz Campos Araújo; Clarisse Pereira Dias Drumond Fortes; Flavia Nardes; Eduardo Jorge; Salmo Raskin

Resid Pediatr. 2023;13(4):1-11 - Artigo de Revisao - DOI: 10.25060/residpediatr-2023.v13n4-901

Resumo PDF English PDF Português
OBJETIVO: Auxiliar o Pediatra na suspeita de doenças neuromusculares quando a criança apresenta queixas ou achados alterados no desenvolvimento neuropsicomotor, apresentando uma revisão sobre o tema. METODOLOGIA: Revisão não sistemática da literatura utilizando artigos publicados entre 2015 e 2021 obtidos com os termos “neuromuscular disorder” e “children”; “distúrbios neuromusculares” e “pediatria”; “marcos” e “atraso”; “desenvolvimento motor” e “atraso”; “desenvolvimento” e “distúrbios neuromusculares”; “distúrbio neuromuscular” e “avaliação”; “distúrbios neuromusculares” e “exame” nas bases de pesquisa Lilacs, Medline, Paho, Wholis e Scielo. RESULTADOS: Os dados encontrados na revisão foram compilados e divididos em três tópicos: (1) Sinais de alerta para doenças neuromusculares: como a história e o exame físico ajudam a definir hipotonia e sinais de fraqueza muscular; (2) Diagnósticos Etiológicos Diferenciais: apresentações clínicas mais comuns e breve descrição das principais doenças com terapias disponíveis; e (3) Investigação de Doenças Neuromusculares: exemplos de situações divididas entre aquelas com hipotonia central ou periférica, uso da dosagem de creatinofosfoquinase em casos de fraqueza muscular e atraso motor e exemplos de testes confirmatórios de doenças neuromusculares com possibilidades terapêuticas. CONCLUSÃO: Embora as doenças neuromusculares sejam individualmente raras, elas podem ter tratamento específico que modifique sua história natural, daí o importante diagnóstico diferencial quando há atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. É imprescindível que o pediatra, como profissional de referência para as famílias, tenha alto grau de suspeição e conhecimento que permita a avaliação inicial e encaminhamento para um serviço especializado.